Frescos levam a aumento da frequência de compra em 2019
Cada lar português realizou, em média, mais um dia de compras para abastecer a sua despensa, durante o ano de 2019. No entanto, para as carteiras dos portugueses o ano […]
Ana Catarina Monteiro
Preço do cabaz alimentar mais barato na primeira semana de outubro
Charcutaria: Marcas adaptam-se às novas exigências do consumidor
CONFAGRI saúda adiamento do Regulamento Anti Desflorestação
Mercadona abriu em Évora
Lidl reforça meta de zero emissões de gases com efeito de estufa até 2050
Patente da portuguesa Nolita permite eliminar açúcares e adoçantes adicionados
María José Sánchez: “Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction”
IACA doa 30 toneladas de ração a produtores afetados pelos incêndios
Região dos Vinhos de Lisboa dá a provar 100 vinhos de 50 produtores no festival gastronómico Heróis do Mar
Gonçalo Santos Andrade: “Vamos fazer história!”
Cada lar português realizou, em média, mais um dia de compras para abastecer a sua despensa, durante o ano de 2019. No entanto, para as carteiras dos portugueses o ano representou um nível de poupança acima dos 8%, “o maior de sempre”, conta a Kantar Worlpanel, numa publicação realizada esta segunda-feira na sua página.
Os frescos são o fator “mais importante” para este aumento do tráfego de loja, explica a consultora, sublinhado uma “maior presença dos portugueses no consumo dentro de portas, contrariando o crescimento dos momentos de consumo fora de casa dos últimos anos”.
A categoria dos frescos justifica 87% da variação de ocasiões de compras no retalho versus os 72% das promoções. São também o fator principal na escolha do local de compra, apura Kantar.
Durante o último ano, os portugueses gastaram mais 51 euros em compras, face ao registado em 2018, o que traduz um acréscimo de gasto, por visita, de 66 cêntimos.
Marcas continuam dependentes de promoções
Por outro lado, em média, cada lar poupou 86 euros em 2019, mais 12 euros do que no ano passado, mesmo com um desconto médio geral mais reduzido – o desconto médio em 2019 foi de 30,4%, abaixo dos 31.4% registado em 2018.
A atividade promocional tem incidido sobretudo em “produtos frescos, em alimentação de conveniência e também de prazer”. Destas, analisando apenas os primeiro e segundo trimestres de 2019, apenas a categoria de frescos conseguiu acelerar o crescimento em valor, de 6,5% para 7,9%, sendo a “grande responsável pelo crescimento do FMCG”, destaca a consultora.
Apesar de continuarem “a bater recordes na importância que ocupam nas compras dos portugueses”, as promoções atingem hoje a mesma percentagem de ocasiões de compra do que em 2016, “no primeiro grande pico de adesão promocional”.
No entanto, desde essa altura que “o valor adicional que as promoções trazem ao mercado parece desvanecer, ao mesmo tempo que as marcas surgem mais dependentes destas”.
A percentagem média de compradores, por marca, que compra em exclusivo produtos em promoção, passou dos 27% em 2016 para os 29%.