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Proprietários de retalho na Europa adaptam espaços para aumentar a rentibilidade

Por a 13 de Janeiro de 2020 as 11:57

Porto_Cushman_pressOs proprietários com elevados níveis de exposição a lojas de retalho online estão a ser forçados a adaptar e a reutilizar os respetivos espaços para aumentar o seu rendimento, segundo um documento divulgado esta segunda-feira pela imobiliária Savills.

Esta realidade surge no âmbito das previsões que dão conta que o retalho online representará 15% das vendas na Europa Ocidental em 2023. A adaptação passa pela incorporação de dark rooms, lojas pop-up e food halls nos projetos de reposicionamento que estão a ser levados a cabo.

“Em Portugal o cenário é diferente no sentido em que a exposição às vendas online está ainda bastante aquém do cenário Europeu, prevendo-se que, para 2023 em Portugal, a percentagem seja de 6,5%, ou seja, menos de metade das previsões para a Europa”, refere Cristina Cristóvão, diretora do departamento de retalho da Savills Portugal.

“A escassez de oferta nas zonas prime de comércio de rua de Lisboa e Porto, motivada pela dimensão reduzida destas cidades, tem mantido a pressão de subida nas rendas, especialmente nas zonas da Baixa, onde a pressão turística tem também motivado o aumento da procura dos operadores de restauração, nacionais e internacionais”, explica a responsável.

Aos gestores de áreas comerciais coube “a criação de ferramentas que facilitem e potenciam o ato de comprar, ao mesmo tempo que potenciam as suas áreas de lazer”, finaliza.

O documento da imobiliária dá conta ainda que os proprietários de retail parks em localizações com boas acessibilidades podem converter os espaços menos rentáveis em centros de logística urbana. Esta previsão enquadra-se no ajustamento da procura à necessidade de espaço logístico para o last mile.

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