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Lojas Lidl já não disponibilizam sacos de plástico para transportar compras

Por a 3 de Janeiro de 2020 as 17:05

Loja-Lidl-BragaA cadeia Lidl Portugal deixou de disponibilizar sacos de plástico para transporte de compras em todas as suas lojas.

Os sacos de plástico começaram a desaparecer, faseadamente, das caixas de pagamento do Lidl, em 2019. A retalhista de origem alemã entra assim no novo ano sem oferecer estes sacos nas mais de 255 lojas detidas no País. “O que significa que deixará de colocar no mercado cerca de 25 milhões de sacos de plástico em Portugal anualmente”, explica em comunicado.

Para 2020, a empresa assume um novo compromisso, de garantir que as embalagens dos seus produtos de marca própria, que representam “cerca de 70% dos produtos vendidos” pela cadeia, sejam feitas de material reciclado ou fibra virgem com certificação FSC.

Estas metas visam assegurar que, até 2025, a rede de lojas portuguesa reduza a utilização de plástico em 20%.

Para transporte de compras, são garantidos apenas sacos de ráfia com 60% de material reciclado, vendidos a 60 cêntimos. No caso das frutas e legumes, são disponibilizados sacos reutilizáveis, laváveis e 100% recicláveis, com duas unidades a custarem 69 cêntimos, capazes de suportar um peso até cinco quilos.

Além destas opções, os clientes podem igualmente optar por sacos de papel em dois tamanhos, médio e grande, vendidos a dez e catorze cêntimos, respetivamente, com 60% a 70% de pasta de papel reciclada na sua composição e certificação FSC Misto (embalagens provenientes de fontes responsáveis).

A quantidade de embalagens de plástico descartáveis produzidas em 2016 no País, nas quais se incluem os sacos, foi de 195.902 toneladas, de acordo com o relatório “Repensar o Plástico em Portugal” (2019), realizado pela Associação Natureza Portugal (ANP) em parceria com a World Wildlife Fund (WWF).

Segundo Ângela Morgado, diretora executiva da WWF,“além dos valores de produção altos, a percentagem de itens reciclados globalmente no período de 1950-2015 foi apenas de 9% e 12% foram incinerados. Os restantes 79% ficaram acumulados em aterros e perdidos na natureza, por isso é urgente travar a fuga de plásticos para os oceanos”.

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