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Portugueses voltam a mostrar confiança acima da média europeia

Por a 20 de Novembro de 2019 as 15:25

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O grau de confiança registado entre os consumidores portugueses manteve-se no terceiro trimestre em um máximo histórico (94, mais 2 face ao período homólogo), estando acima da média europeia (88, mais 1 ponto). A média mundial assenta nos 107, o que traduz um crescimento de 1 ponto comparando com o mesmo trimestre de 2018. Os resultados são do estudo The Conference Board Global Consumer Confidence Survey, conduzido em colaboração com a consultora Nielsen.

Entre julho e setembro, os portugueses voltaram a mostrar um nível de otimismo superior à média europeia. Portugal já tinha atingido no trimestre anterior o grau mais elevado de sempre, comprovando agora uma tendência “visível ao longo do último ano e que permite ultrapassar países como Espanha, França e Itália”, explica a consultora Nielsen.

54% dos portugueses não consideram que o País esteja em recessão. A proporção é de 22% em Itália, 36% em França e 37% em Espanha. Por outro lado, cerca de metade do portugueses afirma encontrar boas ou excelentes perspetivas laborais e financeiras no próximo ano para o seu país.

“Num cenário de maior confiança, a tendência entre os portugueses tem sido de comprar mais e gastar mais”, comenta Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical director da Nielsen Portugal.

Metade dos portugueses diz poupar os rendimentos que sobram, depois de pagar as despesas fixas mensais, sendo cada vez menos os portugueses que dizem não lhes restar dinheiro (apesar de ainda representarem 1/6 da população), salienta a consultora. 31% diz gastar o valor acumulado em férias e viagens. 

Entre as preocupações dos consumidores nacionais, a saúde e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional mantê-se no topo, seguidas do aquecimento global, que subiu da sexta para a terceira posição. O meio ambiente gora preocupa 21% dos portugueses, uma subida face aos 12% registados no período homólogo, tornando Portugal o quinto país do mundo que mais se preocupa com a temática ambiental, a qual acaba por superar questões como a economia ou o emprego.

“É importante que as marcas vão ao encontro daquilo que são as principais preocupações dos consumidores nacionais. Os consumidores continuam a querer produtos saudáveis, a procurar um maior equilíbrio nas suas vidas, poupando tempo em algumas tarefas e utilizando-o para as atividades de que mais gostam, e preocupam-se de forma exponencial com a sustentabilidade ambiental do nosso planeta”, resume Ana Paula Barbosa.

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