Grupo Metro cria joint venture com retalhista Wumei para operar negócio na China
Acordo estratégico para venda da Metro China por um valor de 1,9 mil milhões de euros

Ana Catarina Monteiro
Primeira garrafa de água portuguesa produzida em alumínio chega ao mercado
Portugal Duty Free renova conceito de loja nos aeroportos nacionais
Carmo Wood instala mais de 2,5ha de estruturas anti-granizo em Odemira e Alcobaça
MO reabre loja em Barcelos com novo design
Banca de retalho com dificuldade em fidelizar clientes
AJAP alerta para a necessidade de intensificar o apoio aos Jovens Agricultores
Lidl chega a Mértola
Luís Simões e Reta distinguidas com o Estatuto Inovadora Evolution 2024
Loja da Primark no Centro Comercial Alegro Sintra reabre e é a segunda no país com caixas self-checkout
Mercadona abre em Santa Iria de Azóia
O grupo alemão Metro chegou a acordo estratégico com a retalhista chinesa Wumei Technology Group para venda da Metro China por um valor de 1,9 mil milhões de euros.
Nos termos do acordo, o grupo Metro vendeu toda a sua participação indireta na Metro China a uma subsidiária da Wumei, que consiste na joint venture Metro Wumart China. Esta empresa é controlada pela retalhista chinesa, sendo que o grupo alemão ficará com uma participação de “aproximadamente 20%”, com a possibilidade de vender a fatia “nos próximos dois anos”.
Além disso, o grupo Metro arrecada mil milhões de euros com a transação, que se encontra ainda sujeita à aprovação das autoridades. O negócio deve ficar concluído no segundo trimestre do próximo ano, informou o grupo.
As operações da Metro China incluem 97 lojas e ativos imobiliários em cidades como a capital Pequim e Xangai, tendo gerado um EBITDA de 153 milhões de euros no exercício fiscal de 2017-18. No entanto, o negócio enfrenta uma elevada concorrência dos players online.
Para a Metro, a parceria com a controladora da nova joint venture, a Wumei, e com o parceiro de tecnologia no gigante asiático, a Dmall, permitirá “explorar oportunidades em termos de fornecimento internacional de mercadorias”, revelou o grupo numa teleconferência em que a agência Reuters participou.
O acordo na China está alinhado com a estratégia de reformulação do grupo alemão, que tem alienado os negócios dedicados ao retalho para se posicionar como especialista no canal horeca. Depois de vender a department store Kaufhof, em 2015, e de ter criado uma nova empresa, a Ceconomy, para o negócio de tecnologia, a holding ficou a operar apenas as filiais de cash and carry espalhadas pelo mundo, como a Makro Portugal, e a cadeia de supermercados Real, que pode estar também prestes a ser vendida.