Tribunal recusa oferta da Amazon para pagamento de tempo extra a funcionários
O Tribunal Supremo dos Estados Unidos recusou esta segunda-feira ouvir a oferta da Amazon a favor do pagamento do tempo extra que os trabalhadores do seu armazém no Nevada demoram em procedimentos de segurança pós-turno.
Segundo a Reuters, os juízes negaram à gigante de ecommerce e à empresa Integrety Staffing Solutions, responsável por contratar funcionários por hora para o armazém em questão, a oportunidade de recorrerem da decisão tomada em 2014 de que os funcionários não têm o direito, de acordo com a lei federal, de serem pagos pelas triagens de segurança obrigatórias que visam impedir roubos.
Em 2010 um grupo de trabalhadores responsáveis pelo embalamento e envio de encomendas entrou com a ação judicial contra a Integrety Staffing Solutions, exigindo uma indemnização por se submeterem ao processo pós-turno que leva cerca de 25 minutos e que comparam à “segurança de aeroporto pós-onze de setembro”.
Após a decisão de 2014, os queixosos alargaram o processo à Amazon, já que esta alegou que o protocolo continha imprecisões. No entanto, os juízes decidiram manter a decisão de 2014.