Grupo DIA recua na decisão de vender Clarel e cria nova unidade de negócio
Ao contrário do previsto, o grupo anuncia agora a criação de uma estrutura própria para desenvolvimento da cadeia.

Ana Catarina Monteiro
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O grupo DIA voltou atrás na decisão de vender a insígnia Clarel. Ao contrário do previsto, o grupo anuncia agora a criação de uma estrutura própria para desenvolvimento da cadeia de cuidado pessoal e produtos para o lar.
“A administração do DIA acredita que há uma oportunidade de desenvolvimento e crescimento para a Clarel e a melhor forma de o fazer é separá-la da DIA, com equipas próprias que se foquem no desenvolvimento da insígnia e da sua proposta comercial”, explica ao Hipersuper fonte do grupo espanhol, que também detém os supermercados Minipreço.
Paul Berg foi nomeado CEO para o novo braço do grupo. O responsável conta com mais de 25 anos de experiência desenvolvida “principalmente em cadeias de distribuição alimentar e de grande consumo”.
A alienação da Clarel estava em cima da mesa desde final do último ano, no âmbito das negociações do grupo para sair da crise financeira que o colocou em risco de colapso. A empresa pretendia encaixar cerca de 200 milhões de euros com esta venda.
O recuo na decisão surge depois de nos últimos meses o grupo ter conseguido um aumento de capital e a reestruturação da dívida. No final do primeiro trimestre do ano, o grupo apresentava uma dívida financeira líquida de 1.702,2 milhões de euros.
Esta semana foi também nomeada uma comissão interna para prestar assessoria ao conselho de administração sobre a estrutura de capital e a estratégia financeira do negócio.
Questionada se a decisão implica a venda de algum outro negócio, fonte do grupo estima que “após a injeção de liquidez e o futuro aumento de capital, as necessidades de médio prazo da empresa estão asseguradas”.
A par da Clarel, estava também prevista a venda das 35 lojas cash and carry Max Descuento. O grupo escusou-se a responder se esta decisão mantém-se.