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Gateway aposta em tecnologia para crescer no mercado

Por a 5 de Setembro de 2019 as 14:43

HS4 (1) (1)Soluções de CCTV, security display, cash management, RFID e EAS são as que mais contribuem para o crescimento do negócio da empresa em Portugal

A Gateway está recentemente a apostar nas áreas de cash management, de security display, RFID e em novos conceitos de CCTV e EAS. As novas fórmulas de videovigilância (CCTV) e de EAS (electronic article surveillance) estão focadas essencialmente na integração de soluções de software e gestão inteligente de analítica. “O objetivo é o aumento de eficiência e lucro para o retalhista”, afirma Ricardo Mestre, diretor de marketing da Gateway Portugal, ao Hipersuper.

As novas fórmulas de CCTV e EAS estão associadas à inteligência artificial, pressupondo “não só ajudar na proteção como também na gestão e desenvolvimento de conceitos de loja inovadores”, explica o responsável. “A grande aposta está no desenvolvimento de soluções que permitam a recolha de dados, controlo e gestão remota, oferecendo a flexibilidade necessária para que os retalhistas possam receber informação real efetiva e definir os planos de ação em conformidade”, acrescenta.

Numa era de acelerada transformação digital, os retalhistas estão a dar prioridade a soluções de analítica cada vez mais robustas. “Vemos atualmente uma procura por soluções que visam a integração de software e analítica e inteligência artificial. Um esforço para levar mais além o entendimento do consumidor e, assim, dar resposta às suas necessidades”, avança o diretor de marketing da Gateway.

Este aumento da procura por estas inovações, no contexto do retalho, tem uma explicação. “A transformação digital e o apertado clima de concorrência que envolve este setor levam o retalhista a criar um espaço comercial que proporcione ao consumidor uma experiência de compra positiva que o fidelize à loja e à marca”, afirma.

Todos os retalhistas, no fundo, querem sempre que exista um aumento de compras nas suas lojas. Mas, num ambiente cada vez mais competitivo, há que assegurar que isso aconteça. “O retalho tem de garantir um ambiente que fomente a compra, onde o consumidor possa ver, tocar e experimentar o produto. Hoje, o desafio não passa apenas por garantir a máxima exposição e máxima proteção, mas também conhecer os hábitos e reação dos consumidores aos produtos expostos”, explica o responsável. Estas soluções estão a ser mais procuradas no retalho especializado, “dependendo das necessidades em cada segmento de mercado”, afirma Ricardo Mestre.

O responsável defende, por outro lado, que, neste momento, as soluções antifurto encontradas nas lojas de retalho já não apresentam constrangimentos para os clientes. “As soluções são cada vez menos intrusivas e desenhadas para melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a eficácia de serviço para os retalhistas”, observa. O que há, acrescenta Ricardo Mestre, são benefícios para os retalhistas. “Pelo facto de oferecer uma melhor experiência de compra e disponibilizar informação sobre comportamento do cliente é possível orientar os esforços de gestão para o aumento de vendas. Por outro lado, adequar a oferta às verdadeiras necessidades do cliente, trará maior rentabilidade”.

 

Aumento da procura de soluções People Counting

A área de People Counting tem vindo a ter um aumento do volume de negócios na Gateway. A empresa, nesta área, cresceu 85% em volume de negócios, em 2016. Em 2017, o crescimento atingiu 50%. “Nos últimos três anos podemos constatar um incremento do volume de negócio referente a People Counting, ainda que em 2018 se tenha verificado um decréscimo. Justificável pela quantidade de soluções implementadas nos anos anteriores”, avança Ricardo Mestre.

O responsável explica que as soluções de contagem de pessoas podem ser implementadas em várias áreas do retalho, “onde seja necessário identificar os hábitos de quem visita loja de espaços comerciais, entre outros”. “Contudo, as áreas de retalho têxtil e alimentar são habitualmente as que mas requisitam estas soluções”, especifica.

Disponibilizando uma analítica avançada que possibilita saber as horas em que as lojas são mais visitadas, quais os departamentos ou zonas de loja mais requisitadas pelos clientes, a contagem de pessoas “favorece o desenvolvimento de estratégias com base nessa informação e também a gestão de recurso humanos necessários”, explica o diretor de marketing da Gateway Portugal. Além disso, a solução permite “definir curvas de tendência relativas a picos de venda”, acrescenta.

A contagem de pessoas, porém, não está só focada no desenvolvimento de estratégias comerciais. “Os retalhistas utilizam a informação disponibilizada para atribuir os prémios de performance aos colaboradores. O software permite analisar métricas e rácios de conversão entre entradas de clientes e compras efetuadas, por exemplo”, conta Ricardo Mestre.

Acerca das vantagens para os retalhistas que adotam esta solução, Ricardo Mestre adianta que a principal está relacionada com a recolha de dados e informação para análises mais precisas sobre o comportamento das lojas. “A análise e tratamento desta informação irá originar um aumento das taxas de conversão, redução de custos de alocação correta dos recursos e a definição de estratégias de marketing mais efetivas. Estes aspetos giram em torno de um benefício nuclear, a melhoria da experiência do cliente”, explica.

Uma das tendências que são também visíveis no mercado de soluções antifurto tem a ver com a rapidez da substituição dos equipamentos. “Podemos constatar que as solicitações de substituição de equipamentos são cada vez mais rápidas. O timing para obsolescência dos equipamentos é bastante curto, devido à velocidade com que as novas tecnologias são desenvolvidas. Ocorrem reparações devido a avarias, mas constatamos que muitas das substituições se devem à qualidade e performance ultrapassada”, observa o responsável.

Quanto ao timing da substituição dos equipamentos, o diretor de marketing da Gateway diz este está dependente de várias circunstâncias. “Depende sempre se estamos a falar sobre a abertura de uma loja nova ou de uma remodelação”, afirma. “Contudo, convenientemente, as atualizações ocorrem como preparação para os picos de vendas, como por exemplo a época do natal, ou em alturas em que, estrategicamente, as marcas procuram diferenciar-se da concorrência”, acrescenta.

Não revelando números, Ricardo Mestre adianta que o volume de negócios da Gateway Portugal, em 2018, esteve em linha com o do ano anterior. “2017 foi um ano caracterizado por um constante investimento em novos produtos e soluções de segurança e novos mercados. Contudo, um dos aspetos fundamentais residiu na forma como a Gateway abordou o mercado”, adianta o responsável.

Em termos de estratégia de marketing, a empresa teve uma aproximação mais direta aos clientes. “O plano de marketing foi redesenhado para privilegiar o contacto e a satisfação dos nossos clientes. Não é que já não o fizéssemos, mas a abertura da SmartStore desempenhou, naturalmente, um papel fundamental nesse contexto”, afirma.

Em termos de conceito geral, este assentava “numa estratégia para evidenciar a abrangência de soluções e serviços disponíveis e, ao mesmo tempo, oferecer uma garantia ao cliente de que, ao contratar a Gateway, está a contratar uma empresa experiente e com capacidade de integração das mais inovadoras tecnologias de proteção e segurança”, explica o diretor de marketing da Gateway Portugal, acrescentando que estas abordagens “originaram o melhor ano de sempre, com um crescimento de 37% comparativamente com o ano anterior”.

A explicação para esta evolução assenta também na abordagem que a Gateway está a fazer em várias áreas. “A estratégia da empresa foca-se, cada vez mais, nos conceitos de inovação, tecnologia e design, de forma a oferecer soluções pioneiras. As soluções de CCTV, security display, cash management, RFID e EAS são exemplo disso e são também as áreas de negócio que mais contribuíram para os resultados”, explica. E adianta que, dado o desempenho de 2017, o ano passado foi de consolidação das parcerias estabelecidas.

Para 2019, as perspetivas são cautelosas. “O arranque lento de 2019 irá originar um fecho um pouco abaixo de 2018. Existem, no entanto, perspetivas de parcerias muito interessantes, mas que apenas terão impacto no ano fiscal de 2020”, afirma Ricardo Mestre.

A empresa vai dar assim continuidade ao seu projeto de investimento, “nomeadamente nas áreas de desenvolvimento de tecnologia e software com foco em soluções inteligentes, recolha e análise de dados e gestão de remota”, conclui.

 

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