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Jerónimo Martins com vendas de 8,9 mil milhões de euros no primeiro semestre

Por a 29 de Agosto de 2019 as 13:47
Pedro Soares dos Santos, presidente grupo Jerónimo Martins

Pedro Soares dos Santos, presidente grupo Jerónimo Martins

As vendas líquidas do Grupo Jerónimo Martins aumentaram 5,7% para 8,9 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, de acordo com o relatório de contas consolidado divulgado esta quarta-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Numa base comparável like-for-like (LFL), excluindo novos negócios, aberturas e desinvestimentos, o aumento foi de 3,9% no semestre e de 7,8% no segundo trimestre do ano.

O lucro do grupo (EBITDA) atingiu os 471 milhões de euros, um crescimento de 5,6% em comparação com o primeiro semestre de 2018.

Durante o primeiro semestre a Jerónimo Martins investiu 238 milhões de euros nos três países onde marca presença (Portugal, Polónia e Colômbia), sendo que 48% do valor foi aplicado na cadeia polaca Biedronka.

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce subiram 4,1% para os 1 893 milhões de euros (3,3% numa base LFL) e a cadeia grossista do grupo, a Recheio, alcançou um aumento de 2% da faturação para os 467 milhões de euros (3,4% em termos LFL) no primeiro semestre.

A cadeia Pingo Doce inaugurou quatro lojas durante janeiro e junho. Olhando apenas para o segundo trimestre, as vendas da cadeia aumentaram 5,6% para mil milhões de euros, em termos homólogos. A variação LFL foi praticamente a mesma. 

No entanto, a cadeia que mais cresceu em vendas nos primeiros seis meses do ano foi a colombiana Ara, registando um aumento de 25,9% para os 356 milhões de euros. 

“A Ara deu prioridade a acelerar significativamente o crescimento de vendas no parque atual de lojas, abrindo 25 novas localizações nos primeiros seis meses do ano e terminando o período com 557 lojas”, explica a Jerónimo Martins. 

Já a Biedronka, a maior cadeia do grupo, observa no semestre um crescimento homólogo de 5,2% em vendas, para os 6 064 milhões de euros. O desempenho LFL da cadeia polaca foi de 3,7%.

Entre janeiro e junho, a Biedronka abriu 27 novas lojas na Polónia e encerrou 11 (a rede contabiliza assim um aumento orgânico de 16 lojas).

No mesmo país, as vendas da Hebe, cadeia especializada em produtos de saúde e beleza, atingiram os 117 milhões de euros, o que traduz um aumento de 24,3%. “Apesar dos oito dias adicionais de encerramento ao domingo, o LFL foi de 8% no primeiro semestre de 2019”, destaca o grupo.

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