Vendas da Carlsberg na Europa Ocidental caem 2,7% no segundo trimestre
O grupo explica o decréscimo da quantidade de cerveja vendida com o “mau tempo” que se fez sentir, entre “maio e junho”, em alguns mercados europeus.
![Ana Catarina Monteiro](https://backoffice.hipersuper.pt/app/uploads/2024/06/silhueta-120x120.jpg)
Ana Catarina Monteiro
Nova colheita do clarete da Bairrada com o icónico Bruno Aleixo
Melom e Querido Mudei a Casa Obras reforçam rede de lojas
Pescanova lança Filetes forno de tomilho e sal marinho
26º congresso da Associação Portuguesa de Logística realiza-se em outubro
Locky instalou 23 cacifos em vários supermercados Intermarché
Mais de 20 expositores internacionais confirmados nos World Cheese Awards em Portugal
Pingo Doce abre nova loja em Lisboa
Nova gama de gelados familiares Olá
Carrinhos Surpresa em todos os hipermercados Auchan
Izidoro já faz entregas refrigeradas em todo o território de Portugal Continental
O grupo Carlsberg regista no segundo trimestre do ano um crescimento orgânico de 2,6% em volume de negócios, face ao igual período de 2018, mostra o relatório de contas apresentado esta quinta-feira.
Na Europa Ocidental, a produtora regista uma queda de 2,7%, em volume de vendas, face ao mesmo trimestre do ano transato. No relatório, o grupo explica o decréscimo da quantidade de cerveja vendida com o “mau tempo” que se fez sentir, entre “maio e junho”, em alguns mercados europeus.
A queda contribuiu para a variação negativa de 0,9% no total do primeiro semestre, em termos homólogos e de volume de vendas.
Ainda assim, a empresa refere que o investimento para aumentar até 60% a participação detida na portuguesa Super Bock, realizado em dezembro do ano passado, impactou positivamente os resultados do grupo.
No total do primeiro semestre, a receita orgânica na Europa Ocidental manteve-se em linha com a do ano anterior, observando uma variação homóloga de 0,2% para os 17 792 milhões de coroas dinamarquesas (cerca de 2,4 milhões de euros).
Agregando todos os mercados onde opera, nos continente europeu e asiático, a empresa soma no primeiro semestre um resultado líquido global de 32 990 milhões de coroas (4 421 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que significa um crescimento homólogo de 6,5%. As vendas orgânicas aumentaram 4,2% entre janeiro e final de junho.
O lucro operacional da produtora de cerveja aumentou 18,2% para os 5 171 milhões na moeda dinamarquesa (693,1 milhões de euros). Os ganhos por ação assentaram nas 19 coroas (2,55 euros), que corresponde a um aumento de 15,6% comparando com os resultados do primeiro semestre antecedente.
O negócio “core”, de cerveja, do grupo Carlsberg observa um aumento de 1% em volume de vendas e de 4% em valor nos primeiros seis meses do ano. Por marcas, a Tuborg, que o grupo destaca como “principal”, regista um aumento de 4% em volume de vendas, enquanto a que empresta o nome ao grupo caiu 3% relativamente à quantidade vendida até junho.
As referências “sem álcool”, por sua vez, continuam a demonstrar uma prestação acima do mercado cervejeiro em geral, apresentando um significativo aumento de 16%. Este portefólio de bebidas inclui sobretudo marcas locais e abrange apenas alguns dos países onde a empresa atua.