Greve dos camionistas não prejudica distribuição. Sindicato admite desconvocação
A APED não regista nenhuma indicação, da parte dos seus associados, quanto a perturbações no abastecimento dos pontos de venda da distribuição.
Ana Catarina Monteiro
AJAP condena enormes cortes no investimento na reprogramação do PEPAC
Hoje é o Dia Mundial do Ovo e a Reina sublinha a importância deste ingrediente na sua gama de produtos
Super Bock e designer Madalena Martins criaram o Design Collab
Flying Tiger chega ao Nova Arcada em Braga
Nescafé Dolce Gusto reforça a sua oferta de cafés do sistema Neo
Grupo os Mosqueteiros integra movimento Empresas Responsáveis
Ferreira do Zêzere organiza Festival Gastronómico do Ovo
Lidl investe na abertura de loja em Gaia e reabertura em Paços de Ferreira
Amarguinha apresenta novos sabores da gama cremosa
Época natalícia de 2024 será mais competitiva para o retalho mundial
A paralisação dos camionistas não afetou, até ao momento, o funcionamento dos espaços da distribuição, garantiu Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), em declarações à agência Lusa.
A APED não regista nenhuma indicação, da parte dos seus associados, quanto a perturbações no abastecimento dos pontos de venda, o que se deve, segundo o diretor-geral, à prevenção feita antes da greve que arrancou a 12 de agosto.
O responsável alerta, no entanto, que se a paralisação se mantiver, as possíveis limitações no que diz respeito ao fornecimento de combustível poderão afetar a distribuição, assim como todos os setores da economia portuguesa.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, recebeu esta tarde o porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques.
Na sequência da reunião, o sindicato já anunciou que a greve será temporariamente suspensa “a partir da hora de início da reunião a ser convocada pelo Governo [com os patrões], suspensão essa que produzirá os seus efeitos até ao Plenário Nacional de Motoristas de Cargas Perigosas, marcado para o próximo domingo, momento em que os motoristas irão decidir o seu futuro”.
O SNMMP refere a “nomeação de um mediador da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para dar início às negociações” com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), considerando estarem assim reunidas as “condições necessárias para todas as partes se sentarem à mesa”. Até ao momento, ainda não foi divulgado nenhum responsável para arbitrar o processo.
O sindicato dos motoristas de matérias perigosas é neste momento o único a manter a greve, depois de o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadoria (SIMM) ter decidido esta quinta-feira desconvocar a paralisação.
A decisão foi tomada no seguimento de uma reunião com o Ministério das Infraestruturas e a Antram. Como justificação, Anacleto Rodrigues, porta-voz do SIMM, indicou que “a greve não surtiu os efeitos desejados”.