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Vendas da Henkel recuam no último trimestre. Beleza é área mais afetada

Por a 13 de Agosto de 2019 as 11:34

henkelA Henkel caracteriza o segundo trimestre do ano por um “ambiente de mercado cada vez mais difícil”. De acordo com os resultados de negócio apresentados esta terça-feira, as vendas orgânicas da multinacional recuaram para os 5,1 mil milhões de euros, o que significa uma queda de 0,4% face ao mesmo período do ano passado.

A performance da multinacional é desigual comparando diferentes mercados. Na Europa Ocidental a queda das vendas orgânicas foi de 1,8% no segundo trimestre do ano.

No total, o resultado operacional ajustado (EBIT) da multinacional desceu até os 846 milhões de euros, menos 8,6% comparando com os 926 milhões de euros alcançados no mesmo trimestre do ano anterior. De igual modo, o lucro por ação derrapou para os 1,43 euros, o que representa uma queda de 9,5% face ao segundo trimestre de 2018 (1,58).

Área de beleza com pior resultado

O segmento de negócio mais prejudicado foi o de cuidados de beleza, no qual a Henkel detém marcas como Syoss, Schwarzkopf ou Diadermine. Nesta área o decréscimo das vendas foi de 2,4% entre abril e junho. No que diz respeito ao EBIT, o segmento apresenta uma queda de 34,9%, comparando com o mesmo trimestre do ano transato, para os 122 milhões de euros.

“O desenvolvimento do negócio de cuidados de beleza no retalho esteve significativamente abaixo das nossas expectativas. Isto deve-se em parte ao desenvolvimento não satisfatório de mercado maduros como o da América do Norte e Europa Ocidental”, explica em comunicado o CEO da Henkel, Hans Van Bylen.

Por outro lado, também as vendas do segmento de tecnologias adesivas, que engloba marcas como Agorex, Technomelt ou Loctite, recuaram 1,2% comparando com o segundo trimestre de 2018.

O único grupo a mostrar resultados positivos entre abril e junho é o das marcas de cuidados para roupa e casa (a Henkel é dona da Persil, da Somat e da Dial, entre outras), tendo alcançado uma subida de 2% em termos homólogos.

EBIT cai 7,2% no primeiro semestre

Ainda assim, os resultados da Henkel acumulados na primeira metade do ano mantêm-se alinhados com o ano transato, tendo gerado 10,1 mil milhões de euros em vendas (+0,1% em termos orgânicos).

Já o EBIT caiu 7,2%, a partir dos 1,8 mil milhões de euros alcançados no primeiro semestre de 2018, para os 1,6 mil milhões até junho deste ano.

Uma vez que os resultados ficaram aquém das expectativas da Henkel, a multinacional reduziu para metade as suas previsões para o ano fiscal de 2019. A empresa antecipa agora um crescimento orgânico entre zero e 2%, depois de ter definido para o ano atual uma subida das vendas entre 2 e 4%.

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