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Funcionários do Pingo Doce detidos pela PJ (Atualizada)

Por a 12 de Junho de 2019 as 17:35

Pingo Doce

A Polícia Judiciária deteve esta quarta-feira quatro pessoas, por alegada prática de crimes de corrupção passiva e ativa e de branqueamento de capitais.

Segundo um comunicado da Polícia Judiciária, as suspeitas da prática dos crimes foram denunciadas pelo Pingo Doce, entidade empregadora de “alguns dos detidos”.

Desencadeada esta quarta-feira a operação Rappel, a PJ realizou 18 buscas, tendo apreendido várias viaturas de gama alta, vários documentos, material informático e cerca de 400 mil euros.

Os detidos são três homens e uma mulher com idades entre os 40 e os 65 anos, tendo sido ainda constituídos dez arguidos.  Dois dos detidos são altos funcionários do Pingo Doce, responsáveis pela central de compras da cadeia de retalho, sendo suspeitos de corrupção passiva, por alegadamente receberem mais de um milhão de euros de uma empresa fornecedora de peixe, à qual era dada preferência em detrimento da concorrência, avançou a TVI. Dois quadros da empresa fornecedora são suspeitos de corrupção ativa.

Além dos quatro detidos, a estação de Queluz de Baixo avança que existem ainda seis funcionários da Jerónimo Martins constituídos arguidos, ente eles um colaborador a exercer funções na Polónia.

A investigação prossegue no DIAP de Loures, como avança o comunicado da PJ.

Buscas foram realizadas na plataforma logística do Pingo Doce na Azambuja, depois de uma denúncia da insígnia de retalho “por suspeitas de prática de crimes de corrupção privada e branqueamento de capitais, envolvendo alguns dos seus colaboradores e fornecedores”, refere o  Pingo Doce em comunicado.

“As alegadas práticas terão sido levadas a cabo em benefício próprio dos autores e em grave prejuízo da empresa que, tal como até aqui, se mantém inteiramente disponível para continuar a colaborar com as autoridades no apuramento dos factos”, acrescenta o comunicado. O Pingo Doce suspendeu de funções os cinco colaboradores alegadamente implicados.

À Lusa, uma fonte policial afirmou que alguns dos detidos são  funcionários  “já com alguma responsabilidade na empresa”, atuando ao “nível de rede”.

Contatada, fonte do Pingo Doce não quis adiantar mais informação além da contida no comunicado.

* Notícia atualizada com mais informação

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