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JOM quer chegar às 30 lojas

Por a 5 de Abril de 2019 as 15:16

JOMA JOM está a preparar a abertura de nove lojas em Portugal, a construir uma nova fábrica em Alcobaça e a ampliar o centro logístico de Aveiro

A JOM tem apostado em cidades do interior para expandir a sua rede de lojas em Portugal. A retalhista especializada em artigos para o lar, com capitais 100% portugueses, abriu no mês passado em Bragança o 21º ponto de venda no país. Está agora a preparar a abertura de nove lojas. A meta é chegar às 30 unidades, revelou ao Hipersuper Clávio Cristo, diretor de marketing da empresa com sede em Guimarães. “A JOM cresceu com a aposta que fez nas cidades do interior, onde já possuímos uma forte presença e pretendemos continuar a reforçar a marca, porque acreditamos nas oportunidades e no potencial deste mercado”.

Esta aposta não significa, no entanto, que o plano de expansão está circunscrito ao interior do país. “Estamos a trabalhar para abranger todo o território nacional, para que todos os portugueses tenham uma loja perto de casa ou do trabalho. Também o canal online faz parte deste plano de expansão, já que, através da nossa loja online, conseguimos servir os clientes onde quer que estes estejam”. Sem revelar as localizações das novas lojas, Clávio Cristo adianta que “os locais estão referenciados” e que a “presença da marca será mais vincada nos mercados mais competitivos a norte e a sul do país”.

Além da expansão do parque de lojas, a JOM está empenhada em dois projetos. A construção de uma nova fábrica em Pataias (Alcobaça), através da sua divisão industrial, a JOM Indústria, com uma área de seis mil metros quadrados, e na conversão da unidade de apoio logístico de Aveiro num novo centro logístico com nove mil metros quadrados. Através destes investimentos, a empresa deverá criar cem novos postos de trabalho em 2019. Atualmente, emprega 400 trabalhadores.

A divisão de retalho da JOM faturou no ano passado 40 milhões de euros. A empresa espera aumentar a faturação este ano em cinco milhões de euros. “A este valor vai somar-se a faturação das lojas que vamos abrir este ano ou já abrimos, como é o caso da loja de Bragança”, diz o diretor de marketing.

JOM1A estratégia no ponto de venda

Cada loja tem à venda cerca de 90 mil referências de produto, distribuídos pelas categorias de mobiliário, sofás, colchões, têxteis, carpetes, utilidades para casa e cozinha, iluminação, decoração e eletrodomésticos. Com um sortido alargado e muitas vezes constituído por produtos de grande dimensão, a JOM aposta em lojas com uma área comercial média de 3500 metros quadrados. “A JOM comercializa várias categorias de produto, com características complementares, mas distintas no que diz respeito às carências de espaço de exposição. Esta diversidade implica a necessidade de uma vasta área comercial para expor o sortido de forma coerente e atrativa”, justifica Clávio Cristo.

A mais recente loja da insígnia, em Bragança, é um pouco mais pequena. Tem três mil metros quadrados de área comercial. “No desenho desta loja criámos um percurso que obriga a percorrer toda a loja. Aquilo que propomos é uma experiência transversal de compra, com potencial de resposta a praticamente todas as necessidades no que concerne aos espaços de uma casa. Do início ao fim, o cliente é provocado a imaginar a sua casa com soluções de mobiliário, sofás e descanso e a conjugar os mais variados complementos para o mesmo ambiente, seja um candeeiro, uma tela ou uma carpete”.

Num universo de 13 mil referências de produtos de mobiliário comercializados nas lojas, cerca de 40% são fornecidos pelo braço industrial do grupo, a JOM Indústria. Os produtos são atualmente fabricados na fábrica localizada em Guimarães. Com a construção da nova unidade industrial em Alcobaça, a empresa tem planos para exportar para várias geografias. Atualmente, a maior parte da produção abastece as lojas portuguesas da insígnia.

Entre os fornecedores, a maioria são empresas portuguesas, mas a JOM tem necessidade de trabalhar com “parceiros internacionais” para dar resposta à procura nas lojas e no canal online.

Além do centro logístico de Aveiro, que tem em curso um projeto de ampliação, a empresa tem mais duas unidades de apoio logístico, em Guimarães e Santarém. “O centro de Santarém foi recentemente ampliado para uma área com 16 mil metros quadrados e é o maior. Absorve a maior parte das mercadorias a serem enviadas para as lojas”, termina.

*Artigo originalmente publicado na edição de abril do jornal Hipersuper

 

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