Tecnologia: superar desafios dos novos modelos de negócio
Por Eduardo Bentes, business development alliance & channel manager do Generix Group A tecnologia tem contribuído significativamente e de forma estratégica para aproximar o consumidor das marcas. O surgimento da […]

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Por Eduardo Bentes, business development alliance & channel manager do Generix Group
A tecnologia tem contribuído significativamente e de forma estratégica para aproximar o consumidor das marcas. O surgimento da Internet e do conceito rede social, veio mudar o paradigma da partilha de informação e de conteúdos relevantes sobre determinado produto ou serviço, permitindo aos fornecedores apresentar facilmente a sua oferta a nível global. Se por um lado o fornecedor possui ferramentas mais ágeis para potenciar e concretizar negócio, depara-se por outro lado com um cliente mais informado e consequentemente mais exigente. O consumidor não só quer assegurar-se da qualidade daquilo que compra, como quer comprar ao melhor preço e com o menor lead time.
A importância das novas ferramentas de comunicação
As plataformas tecnológicas de procurement são um exemplo prático de ferramentas utilizadas pelas organizações para a seleção e contratação de fornecedores para o fornecimento de determinado bem ou serviço. Através destas, não só é possível selecionar a melhor oferta, segundo um conjunto determinado de critérios, como ainda gerir todo o processo de negociação com os potenciais fornecedores. No estágio seguinte à negociação, uma vez mais se revela o contributo da tecnologia na gestão otimizada dos processos de aprovisionamento. Aqui entramos na área das plataformas colaborativas Purchase-to-pay, através das quais é possível gerir de forma centralizada todos os processos em torno da compra, desde a requisição de um produto ou serviço à recepção e contabilização automática das faturas dos fornecedores em sistema. Tal como o nome sugere este tipo de soluções potencia a colaboração entre clientes, fornecedores e operadores logísticos, que através da transação eletrónica de dados (EDI) ou acesso a uma plataforma online comum contribuem para uma gestão partilhada, eficiente e atempada de todo o processo de aprovisionamento. Para além da automatização de um conjunto significativo de tarefas administrativas, a desmaterialização de processos contribui também para a simplificação e uma maior fluidez dos workflows dos ciclos de compras.
Resposta aos desafios do mercado
Quando falamos em globalização, surge desde logo o tema da regulamentação e da necessidade de uniformização dos processos e dados em torno dos produtos. A garantia de qualidade e controlo de rastreabilidade é algo crítico não só em bens alimentares, mas em qualquer tipo de produto em que haja interação direta com o consumidor e que de alguma forma o possa expor a algum tipo de perigo (ex: medicamentos, dispositivos eletrónicos, automóvel, …). Daí a importância das técnicas de codificação e identificação da matéria prima, subsidiária e produto acabado, assim como do recurso a tecnologias de suporte ao seguimento e gestão física das mercadorias, como por exemplo os sistemas WMS utilizados na gestão operacional de armazéns.
Iniciativas tecnológicas como a data pool SyncPT, contribuem ainda para a sincronização global de dados logísticos, nutricionais, comerciais e de marketing entre parceiros de negócio, de acordo os Standards internacionais da GS1.
Muitos dos desafios sentidos a montante da cadeia, são obviamente fruto da procura e exigência do consumidor. Nesse sentido uma vez mais nos deparamos com a relevância que a tecnologia da mobilidade e das plataformas de venda online aportam na partilha da experiência do consumidor, ao ponto de contribuírem para o fenómeno de “Uberização” da economia.
Não só o investimento em tecnologia, mas a criatividade de como a utilizar de forma inovadora, contribuirá para a diferenciação das empresas no mercado, motivando a seguinte questão:
Estará a minha empresa a refletir esta realidade no plano estratégico de ações e investimentos?