Grupo Delta prevê faturação próxima dos €400 milhões no final de 2018

O grupo Delta Cafés deverá fechar o ano de 2018 com uma faturação global próxima dos 400 milhões de euros, disse Rui Miguel Nabeiro, administrador do grupo de Campo Maior, no Delta Innovation Way 2018, que decorreu esta manhã, em Lisboa.

Rui Miguel Nabeiro anunciou, no ano passado, a meta de duplicar a faturação da Delta Q, a marca do grupo para o café em cápsula, em cinco anos.

Em 2017, a marca faturou 70 milhões de euros só no mercado português. “Está tudo encaminhado para conseguirmos alcançar o objetivo de vendas a cinco anos. Este ano, até setembro, as vendas de Delta Q cresceram 10%, face ao período homólogo”.

A estratégia de crescimento da Delta assenta no lançamento de novos produtos e na internacionalização. No capítulo da inovação, a marca lançou o primeiro café expresso móvel (Delta Q WALQ), as barras de cereais e café Croffee, as bebidas prontas Go Chill, uma bebida à base de cereais feita para as crianças (Delta Q Qids) e o café em saqueta Delta Drip Coffee, café de filtro para transportar para qualquer lugar.

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A empresa investiu desde o início do ano “centenas de milhares de euros para reforçar o parque de máquinas”, em novos funcionários especializados, em marketing, calcula o comendador Rui Nabeiro, fundador do grupo Delta. Explorar novos momentos de consumo e chegar a novos consumidores são os objetivos da marca com os novos lançamentos.

No plano internacional, a meta é tornar-se uma das dez maiores marcas de café do mundo. No Brasil e em França, dois mercados estratégicos, a Delta passou a ter dois embaixadores: o ator Ricardo Pereira e o ex-jogador de futebol Pedro Pauleta.
A Delta vende os seus produtos para 42 países e em sete deles tem operação direta. Nos mercados internacionais a marca dá emprego a 635 pessoas. “Nos últimos dez anos, crescemos 140% nos mercados internacionais”, conclui Rui Miguel Nabeiro.