Destaque Destaque Homepage Homepage Newsletter Ponto de Venda

O robô que dá apoio na loja

Por a 21 de Setembro de 2018 as 14:18

SanbotO Sanbot pode ser personalizado para receber os clientes com distinção, promover produtos e serviços e distribuir vouchers promocionais no ponto de venda

É sociável, comunicativo, inteligente e prestável. Quem? O robô Sanbot, distribuído em exclusivo no mercado português pela Beltrão Coelho. O robô desenvolvido pela fabricante chinesa Qihan, em parceria com a IBM Watson, a Nuance e a Sony, insere-se na categoria de “robôs de serviço” porque prestar serviços é o seu propósito. Na loja, o Sanbot pode ser personalizado para receber os clientes com distinção, promover produtos e serviços, oferecer vouchers com códigos promocionais, ler um QR Code, fornecer avaliações sobre os produtos, entrar em diálogo com o cliente.

Dotado de inteligência artificial, o Sanbot tem capacidade para identificar os clientes –aqueles que autorizaram online o seu reconhecimento facial e deram nota das suas preferências – para avisar o vendedor que o cliente entrou na loja ou mesmo para indicar ao cliente onde está o artigo que procura.

“O Sanbot foi concebido para interagir e comunicar com as pessoas. É essa a sua principal característica”, resume ao Hipersuper Eduardo Lucena, da divisão de robótica da Beltrão Coelho.

O robô capaz de exprimir emoções está a ajudar marcas em todo o mundo a relacionar-se com os seus clientes. O seu potencial extravasa o setor do retalho e a indústria de bens de consumo. Hotelaria, saúde e educação são algumas áreas de atividade que já utilizam esta máquina inteligente para melhorar a experiência dos seus clientes. “Estamos a trabalhar o Sanbot para entrar em diversos segmentos verticais. Por exemplo, como auxiliar de educadores e de psicólogos ou como rececionista e hospedeira de eventos. Estamos neste momento a construir uma solução para colocar o Sanbot numa concessionária de automóveis, como auxiliar de vendedor. Para fornecer informação sobre os carros, coletar informações de clientes para chamadas de retorno e entreter os clientes através de jogos”, exemplifica Eduardo Lucena.

A Pizza Hut por exemplo está a usar o Sanbot nos seus restaurantes para distribuir ofertas “relâmpago”.

Sanbot1Sanbot versus Pepper

Com provas dadas em países como Espanha, Itália, França, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Turquia, EUA, Austrália, Brasil e Canadá, a Beltrão Coelho decidiu trazer o Sanbot para Portugal. “A nossa principal motivação foi trazer para o mercado português, a custos acessíveis, uma tecnologia que está a explodir em todo o mundo”, diz Eduardo Lucena.

O Sanbot rivaliza com o robô Pepper da SoftBanc mas tem a vantagem de integrar software Android. “Tem um vasto número de aplicações à sua disposição para personalizar a solução final e valores de comercialização muito mais reduzidos e atrativos para o mercado português”, garante o responsável da Beltrão Coelho.

O robô mede 90cm e pesa 20 quilos. A sua locomoção é apoiada em 12 pequenas rodas móveis que permitem a deslocação em superfícies irregulares e efetuar rotações de 360 graus. Para se desviar dos obstáculos, utiliza dez sensores e uma câmara 3D. O seu “corpo” é composto por colunas de som, microfones, câmaras e sensores. Através das câmaras consegue interpretar os gestos e movimentos das pessoas e faz o reconhecimento facial. Os microfones permitem a localização por voz, responder a comandos de voz e entrar em conversação.

Com esta solução, a Beltrão Coelho acredita que vai contribuir para a massificação da robótica na sociedade portuguesa. Além de vender o robô (€6.500+IVA), a empresa aposta no aluguer. “O mundo da robótica muda todos os dias, pelo que não faz sentido as empresas investirem milhares de euros na compra de um equipamento que amanhã pode já não ser o mais indicado para o trabalho que realizam. Nesse sentido, o aluguer destes robots de serviço permite às empresas testarem as suas funcionalidades e adaptarem-se de forma mais ágil às necessidades dos seus mercados”, justifica Eduardo Lucena.

O responsável acredita que o Sanbot não vai substituir as pessoas. “Atuará sempre como um ajudante, um auxiliar, uma ‘máquina inteligente’ e carismática com a função de atrair pessoas, lidar com tarefas repetitivas de informações e criar uma aura de avanço tecnológico”, remata.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *