A estratégia da Margão para conquistar quota de mercado

A categoria de condimentos está a crescer em volume. Até à semana 24 de 2018 valia 39,6 milhões de euros, aumentando as vendas em 8%. André Marques, diretor comercial da McCormick, diz que a empresa faturou 15 milhões de euros em 2017. As expetativas para este ano são de crescimento. Sem revelar metas concretas, o responsável diz que a empresa está a trabalhar para conquistar quota de mercado. E diz que os artigos mais procurados da Margão continuam a ser os que formam a base da cultura gastronómica nacional. São os casos do pimentão doce, das pimentas, do alho, da canela e dos orégãos.

André Marques reconhece que existe uma maior procura e aceitação de produtos inovadores. A empresa está a dar resposta com o lançamento de novos produtos em 2018. No ano em que a marca celebra o seu sexagésimo aniversário, a empresa lançou no mercado uma gama de especiarias certificada Margão Bio e uma gama de moinhos de sal segmentada por sabores e origens geográficas. Há sal rosa dos Himalaias, sal preto do Chipre, sal vermelho do Havai e sal branco mediterrânico. “A Margão tem no seu portefólio mais de 200 artigos para preencher todas as necessidades do consumidor. Alguns produtos são dirigidos a um consumidor que precisa de uma solução de praticidade, como é o exemplo dos Segredos Margão”, refere. E finaliza: “os diferentes tipos de de embalagem, com moinhos, frascos e saquetas de diferentes tamanhos respondem a necessidades distintas”.

Excerto de um artigo sobre o setor de molhos e condimentos publicado na edição de agosto do jornal Hipersuper