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Produção nacional não chega para crescimento do mercado biológico

O mercado da agricultura biológica está a crescer em Portugal. Prova disso é o aumento dos produtos biológicos nas cadeias de distribuição. A Sonae está apostar em pontos de venda especializados. A Agrobio lançou recentemente em Lisboa um mercado biológico. E também já há plataformas na Internet para incentivar a produção e o comércio biológico. Mas muitos dos produtos comercializados ainda são importados

Filipe Pacheco
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Produção nacional não chega para crescimento do mercado biológico

O mercado da agricultura biológica está a crescer em Portugal. Prova disso é o aumento dos produtos biológicos nas cadeias de distribuição. A Sonae está apostar em pontos de venda especializados. A Agrobio lançou recentemente em Lisboa um mercado biológico. E também já há plataformas na Internet para incentivar a produção e o comércio biológico. Mas muitos dos produtos comercializados ainda são importados

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O mercado da agricultura biológica está a crescer em Portugal. Prova disso é o aumento dos produtos biológicos nas cadeias de distribuição. A Sonae está apostar em pontos de venda especializados. A Agrobio lançou recentemente em Lisboa um mercado biológico. E também já há plataformas na Internet para incentivar a produção e o comércio biológico. Mas muitos dos produtos comercializados ainda são importados

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Os pontos de venda de produtos biológicos aumentam. A associação Agrobio tem doze mercados de rua ao fim-de-semana. No mercado do Lumiar, inaugurado a sete de julho, há agora uma zona especializada em alimentos biológicos, fruto de uma parceria entre a associação, a Junta de Freguesia do Lumiar e a Câmara Municipal de Lisboa. As cadeias da grande distribuição aumentam a quantidade de oferta de produtos biológicos nos seus lineares. A Sonae, que conta neste momento com dez supermercados especializados em produtos biológicos, abriu um restaurante de rua com a marca Go Natural. A empresa adquiriu ainda, no segundo trimestre do ano, a Amor Bio, uma empresa detentora de dois supermercados biológicos em Lisboa.

O reforço do número de pontos de venda especializados em produtos biológicos é um sinal claro de que existe mercado para estes produtos, mais ainda do que a produção nacional. Um dos papéis da Agrobio é fomentar a produção nacional de produtos biológicos. A entidade quer reverter uma situação em que ainda muitos dos produtos são importados. “O potencial de crescimento da agricultura biológica e dos produtos biológicos é enorme, porque temos muitas pessoas interessadas em consumir produtos biológicos. As pessoas consumem devido à saúde, pelo meio ambiente e pelos estilos de vida. Querem este tipo de produtos e, por isso, o mercado, está a crescer muito mais do que a produção. Logo aqui há uma grande indicação para a produção a dizer que é necessário produzir mais”, afirma Jaime Ferreira, presidente da Agrobio.

Embora não existam números de produção e de consumo de produtos biológicos em Portugal, o que se está a passar na Europa é revelador do crescimento do mercado. “Os números que temos na Europa são de 15% de crescimento de média ao ano do mercado, enquanto a produção cresce 5%. Há aqui um potencial enorme, haverá poucas atividades com este potencial de crescimento”, assegura o presidente da Agrobio.

Os números que existem em Portugal dizem respeito à área ocupada de superfície útil. São 245 mil hectares para produtos biológicos, que correspondem a 6,5% da superfície agrícola. A maior concentação de terrenos está no Alentejo, na Beira Interior, em Trás-os-Montes e no litoral. No mercado do Lumiar, as produções hortícolas e frutícolas são originárias de Rio Maior, Estremadura e Loures. “Uma das vantagens destes mercados é atrair produtores de proximidade para aqui. É possível. Há áreas para isso. É preciso haver estímulos, é preciso haver apoios melhorados, apoios diferenciados, é preciso mais sensibilização. Um dos trabalhos da associação é sensibilizar os novos e antigos agricultores a fazer a mudança para a agricultura biológica”, diz Jaime Ferreira.

A produção aumenta mas há constrangimentos no apoio aos agricultores

O aumento da produção poderá ser visível num espaço de quatro anos, acredita o responsável: “Sentimos e sabemos que, provavelmente dentro de dois, três, quatro anos, temos novos agricultores que estão agora a se instalar, mas as suas produções só vão chegar ao mercado dentro de dois três, quatro anos e nessa altura teremos obviamente muito mais produção”. “É preciso continuar a investir nisso. É preciso continuar a cativar novos agricultores. Os novos agricultores, sobretudo os jovens, estão muito interessados nesta agricultura. Foram pessoas que cresceram numa ideia absolutamente diferente do passado. Uma ideia da agricultura mais moderna, uma agricultura próxima das pessoas, uma agricultura ligada à saúde e ao ambiente”, acrescenta.

Jaime Ferreira alerta, porém, para os constrangimentos existentes ao fomento da produção. “Um deles é a falta de conhecimento técnico, mais do lado do trabalho da assistência técnica aos agricultores. É difícil, para um agricultor que se quer instalar na agricultura biológica, encontrar assistência técnica. Até nos custos da assistência técnica, que no passsado foram apoiados, mas agora os agricultores têm de pagar completamente do bolso deles”, refere. O próprio Ministério da Agricultura, embora mais sensibilizado para as questões relacionadas com a agricultura biológica, sente dificuldades técnicas na análise dos projetos. “Não há muitas pessoas nos serviços do Ministério da Agricultura capazes de analisar projetos de agricultura biológica. Os projetos de agricultura biológica são diferentes dos projetos de agricultura tradicional. Fazemos aqui projetos de investimento para os nossos associados e, por vezes, deparamo-nos com respostas absurdas de quem não sabe o que está a analisar”, aponta o presidente da Agrobio.

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A maioria dos produtos vem do exterior

Da parte da Sonae, esta assume o compromisso de apoiar os agricultores portugueses, dando prevalência aos produtos nacionais. “Na Sonae MC pretende-se que cada loja se integre na malha urbana da região em que se instala.  Há, por isso, uma forte aposta ao nível dos produtos locais e na primazia à produção nacional nas nossas prateleiras. Este compromisso, em dar preferência a artigos portugueses, aplica-se também à área de produtos biológicos e saudáveis”, garante Frederico Paiva, head of healthy nutrition da Sonae MC.

Há, no entanto, produtos que têm primazia nas escolhas dos consumidores. As frutas e legumes são os mais consumidos pelos portugueses. “Os novos agricultores estão a chegar e isso vai trazer com certeza maior produção para a agricultura biológica, sendo que do nosso ponto de vista o que é mais necessário é o que as pessoas pretendem, que são sobretudo frutas e legumes”, diz Jaime Ferreira. Mas há ainda escassez de lactícinios. “Há que substituir as importações, como os laticínios, porque há potencial. Gostava que fosse aqui também no Continente, mas nos Açores já há dois projetos para a agricultura biológica e para o leite biológico. Futuramente vai haver leite biológico, mas se calhar já não é suficiente”, refere Jaime Ferreira.

Um dos indicadores desse potencial é a oferta destes produtos nas cadeias da grande distribuição. “Um dos consumos que vimos cada vez maior, e veja-se superfícies que também têm produtos biológicos, como o Aldi ou mesmo o Lidl, que têm produtos na gama dos latícinios que são dos mais consumidos”, observa o presidente da Agrobio. Os cereais e as leguminosas são outras categorias com muita falta de produtos nacionais. “Nos cereais também é tudo importado. Aquilo que as pessoas gostam mais são os cereais para o pequeno-almoço e outro tipo de alimentos e, na verdade, não há. É tudo importado. As próprias leguminosas, que há um interesse crescente no consumo, também são muito importadas”, acrescenta.

Faturação da Sonae cresce a dois dígitos

A avaliar pelo ritmo de crescimento de faturação da área de produtos biológicos na Sonae, é de deduzir que a agricultura biológica tem uma grande margem de crescimento. E isso é visível não só nos espaços especializados da Sonae, mas também nas lojas do Continente. Embora não sejam adiantados números sobre o quanto estes produtos valem na faturação, o seu ritmo de crescimento faz a Sonae querer continuar a sua política de investimento nesta área. “Esta área está presente na Sonae MC pelas lojas Go Natural, mas também na oferta já disponível na área Bio e Saudável nas mais de 270 lojas Continente, que também tem vindo a crescer em número de produtos no interior das lojas. É, seguramente, um dos setores de maior aposta da Sonae MC e atualmente regista já um crescimento de dois dígitos. Acreditamos que a área Bio e Saudável vai continuar a surpreender, sempre pela positiva”, revela Frederico Paiva.

A Sonae adquiriu, em 2016, uma posição maioritária na empresa Go Natural. No ano seguinte adquiriu a Brio, empresa que detinha seis supermercados especializados em biológicos. Mais recentemente foi a vez da Amor Bio, empresa com duas lojas especializadas em Lisboa. No caso da Amor Bio, Frederico Paiva diz que a Sonae está a estudar várias possibilidades quanto à denominação da marca. O mesmo sucede em relação ao sortido dessas lojas. “Acreditamos que o mais importante é apresentar uma ampla oferta nas lojas, que se distinga pela qualidade dos produtos, colocando assim ao serviço dos nossos clientes a melhor proposta de valor”, avança.

A cadeia de distribuição admite que, no futuro, possa prosseguir a expansão da rede de lojas em produtos biológicos. Mas não avança detalhes quanto aos planos da empresa. “Estamos atentos ao mercado e, sempre que surgirem oportunidades, pretendemos prosseguir com este caminho de expansão, com perspetivas ambiciosas de futuro”, refere Frederico Paiva. E explica porquê: “Atualmente há uma predisposição evidente para a temática e vemos os portugueses cada vez mais interessados nos produtos biológicos e saudáveis, o que se traduz numa excelente oportunidade para nós”. Frederico Paiva adianta ainda que a empresa está focada “em alargar o acesso dos consumidores a estes produtos sempre a preços atrativos”. É nosso objetivo democratizar o acesso a estas soluções que são cada vez mais prioritárias e não apenas uma alternativa”, acrescenta.

Da parte da Agrobio, a ideia da associação é também que o aumento da produção traga uma democratização do consumo de produtos biológicos. “Há muito trabalho a fazer e é possível produzir de forma mais acessível. Não é o preço ficar igual ao nível do convencional. A ideia é uma diferença de preço de 20 a 30 por cento. Acho que o consumidor está disposto a fazer essa diferença”, menciona Jaime Ferreira.

Para a Sonae, a democratização do consumo não é um mero chavão. Trata-se de ir ao encontro da mudança dos hábitos de alimentação dos consumidores portugueses. “Os hábitos de consumo estão a alterar-se substancialmente. Os consumidores de hoje são mais informados, mais atentos, mais exigentes. Procuram, de forma transversal, alternativas mais saudáveis como produtos com 0% de açúcares ou gorduras adicionadas, produtos provenientes de agricultura biológica ou free from”, refere.  Além da expansão das lojas especializadas, a Sonae está a aumentar o número de gamas e de referências de produtos biológicos e saudáveis. O lançamento da marca Continente Bio, com referências como ovos, bebidas vegetais, é um dos exemplos. “Representam a vontade de ir ao encontro das necessidades dos clientes”, explica Frederico Paiva.

A Sonae pretende ainda aproximar mais os clientes dos produtos biológicos. Daí o lançamento, em Lisboa, do primeiro restaurante de rua com a marca Go Natural. E a estratégia é para prosseguir. “Queremos que a Go Natural esteja junto dos clientes, num formato de proximidade. Acreditamos que o mercado de proximidade no retalho ainda tem espaço para ser explorado. Por isso é que inaugurámos um conceito fora dos centros comerciais. A loja de rua garante conveniência aos nossos clientes, vocacionado para as compras do dia-a-dia”, explica Frederico Paiva.

Para Jaime Ferreira, a estratégia da Sonae é elucidativa do potencial de crescimento do mercado de produtos biológicos, mesmo admitindo que todas as cadeias de retalho estejam a reforçar o leque de oferta de produtos biológicos nos super e hipermercados. “A Sonae percebeu, por exemplo, que, embora os produtos biológicos dentro dos espaços do Continente, em termos gerais são ainda poucos, mas a verdade é que esses produtos tinham uma taxa de venda de 60% face aos outros. Perceberam que havia aqui uma oportunidade enorme e que havia um desejo enorme de ter produtos biológicos”, observa. “Os outros também seguiram este caminho. Mas, para nós, na agricultura biológica e na comercialização, há claramente vários caminhos. “Há a grande distribuição, há os mercados de proximidade e estes locais, porque as pessoas têm interesse em consumir aqui”, finaliza.

*Artigo originalmente publicado na edição de agosto do Jornal Hipersuper

 

 

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Vinhos de Trás-os-Montes mostram-se no Algarve

O Trás-os-Montes em Prova, um evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), chega ao Algarve, pela primeira vez

Hipersuper

A Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM) leva a Vilamoura, a 05 de abril, o Trás-os-Montes em Prova. É a primeira vez que se realiza no Algarve.

A CVRTM refere que este evento é “uma oportunidade única para profissionais da distribuição, canal Horeca, jornalistas, sommeliers e público em geral saberem mais acerca dos vinhos desta região, já conhecidos pelo seu ADN, autenticidade e caráter único”.

Entre as 15h e as 20h, no hotel Tivoli Marina Vilamoura, o Trás-os-Montes em Prova vai dar a provar mais de 100 referências de 17 produtores transmontanos. Os bilhetes custam 10 euros e vão estar disponíveis para compra no local do evento.

“Esta já era uma vontade antiga e, este ano, decidimos avançar e desafiar os produtores de Trás-os-Montes a rumarem até ao sul, para dar a conhecer os seus melhores vinhos. Foi desta forma que nasceu a primeira edição do evento Trás-os-Montes em Prova no Algarve, um mercado aliciante e em crescimento, onde a expressão dos vinhos de Trás-os-Montes é ainda reduzida”, diz Ana Alves, presidente da CVRTM. ”Temos a expetativa de que este evento seja bem acolhido por todos os algarvios, já que é uma oportunidade incrível para conhecer e degustar os vinhos de Trás-os-Montes com vistas para o oceano”, acrescenta.

São estes os produtores em prova:
Casa do Joa
Casa José Pedro
Encostas de Sonim
Flandório
Ninho da Pita
Palmeirim D’Inglaterra
Parapente
Quinta das Corriças
Quinta de Arcossó
Quinta do Salvante
Quinta Recomeço
Quinta Serra d’Oura
Quinta Vale dos Montes
Terras de Mogadouro
Villela Seca
Vinho dos Mortos
Vinhos Mont’alegre

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AEP pede prioridade para “principais projetos que asseguram o crescimento do país”

Inquérito da AEP avança que 90% das empresas considera que a crise política em Portugal pode afetar “significativamente” ou “muito significativamente” a atividade das empresas

Hipersuper

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) “encara com muita preocupação as consequências da atual situação política, a que se vem juntar toda a instabilidade e incerteza que vivemos a nível internacional”, destaca num comunicado assinado presidente do Conselho Geral, José Manuel Fernandes, e pelo presidente Conselho de Administração, Luís Miguel Ribeiro, onde revela alguns resultados de um inquérito que tem em curso.

Segundo os resultados do ‘Impacto económico das perturbações geopolíticas para 2025′, cerca de 90% das empresas associadas da AEP considera que a crise política em Portugal pode afetar “significativamente” ou “muito significativamente” a atividade económica das empresas.

A AEP indica o atraso na execução dos fundos europeus, a desconfiança dos investidores face à instabilidade política (“com impacto na realização de investimentos em território nacional”), o risco de aumento dos juros da dívida pública portuguesa (“penaliza a despesa do Estado”), a Administração Pública ’em standby’, os  atrasos em projetos, como a Alta Velocidade (“negociações são complexas e ainda estão em curso”), como os principais impactos na economia, na atividade das empresas e na revisão da lei laboral (“que poderá estar em causa”).

Os empresários acrescentam que as eleições antecipadas previstas para maio aumentam o cenário de incerteza, “já advertido pela AEP como pejorativo para as empresas e a economia portuguesa”. Desse modo, a associação defende que a prioridade, tanto do Governo em gestão, como de todos responsáveis políticos, deve ser a priorização dos principais projetos “que asseguram o crescimento do país, nomeadamente, a célere implementação dos fundos europeus”.

“A necessidade de recorrer a eleições, após um ano de Governo, não é benéfico e não é uma decisão que deva ser tomada com leviandade. Encontramo-nos num cenário em que sucessivas crises políticas – três eleições legislativas em três anos – podem afetar a credibilidade do país, com consequências na capacidade de atrair investimento estrangeiro e no crescimento da economia portuguesa”, alerta.

Em conclusão, os associados da AEP dizem esperar que os políticos “façam tudo o que está ao seu alcance para evitar riscos acrescidos para o país”, já que os riscos de natureza externa, “que existem, e são muitos, esses não os podem controlar”.

Sobre o autorHipersuper

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Beatriz Andrade Ferreira
Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Mimosa
Entrevista

Beatriz Andrade Ferreira: “Ser líder implica inovar não só em produtos mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”

Mimo nunca é demais. É esta a mensagem que a Mimosa pretende reforçar com a campanha multimeios que lançou ainda em 2024. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca, explica como a Mimosa quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo no desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças e adultos. Através de várias iniciativas, a Mimosa procura consolidar o seu papel na vida dos consumidores, promovendo uma cultura de cuidado e empatia.

Fotografia Frame It

O que é que motivou esta campanha?
A marca Mimosa tem uma legitimidade natural para estudar o mimo. A verdade é que há uma tensão social que denigre, no senso comum, a perceção do mimo. E isso leva a que existam perceções erradas que enviesam o papel do mimo na alimentação e na vida das pessoas. E, para a Mimosa, cuidar está na sua missão desde sempre. Porque a Mimosa acredita que uma boa alimentação vai além daquilo que é a nutrição. Portanto, o cuidar e o mimo estão na sua essência desde sempre e isto implica continuar a ter essa relevância cultural para os consumidores.
Quantas vezes nós não encontramos na alimentação um escape, uma motivação. Celebramos aniversários à mesa, estou triste e refugio-me num self treat ou estou feliz, então mereço aquele guilty pleasure.
Portanto, a alimentação tem várias vertentes, desde logo o cuidar, escolhendo alimentos que nutrem o nosso corpo, com saúde, com vitalidade. Por outro lado, o lado do prazer, promovendo experiências gastronómicas agradáveis e, por fim, a conexão, o partilharmos refeições com pessoas que nos são queridas criando aqui laços emocionais. É aí que o mimo entra, ou seja, o mimo pode ter várias conotações e para nós a mais relevante é a relacional. É o mimo de cuidar dos outros e que se traduz por afago, por delicadeza, por carinho.
Para a Mimosa fazia todo o sentido estudar esta ligação, estudar a importância que o mimo tem através da alimentação e nas gerações futuras. Porque aquilo que nós queremos enquanto marca líder é continuar a ter este, digamos, papel ativo na sociedade.
  

É uma campanha que envolve todas as gerações, todos os que rodeiam as crianças?
Isto é um caminho estratégico para a marca que claramente não se esgota em headlines publicitárias. Aquilo que nós sabemos é que já há evidências estatísticas que apontam para uma nova perceção do mimo, falamos muito de parentalidade ativa e positiva. Uma marca com mais de 50 anos de história, é intergeracional e aquilo que nós queremos é evidenciar a importância do mimo nas diferentes fases da vida dos consumidores. O que sentimos é que esta abordagem comunicacional também tem de se materializar em diferentes projetos e iniciativas para ganhar vida.

E, por isso, não é uma campanha de comunicação com um período delineado?
Exatamente. A campanha foi um despertar de interesse para o tema, nós fizemos uma primeira abordagem directa ao consumidor. Também trouxemos o tema para cima da mesa, credibilizando, aliando-nos à ciência, com a colaboração com o Professor Dr. Daniel Sampaio, que é um psiquiatra experiente. Dedicámos um tema, um episódio de um podcast exclusivamente ao Mimo, no episódio do Professor Drº Daniel Sampaio ‘O Nosso Andar Para Ti’. E no digital, tentando captar por aqui, consciencializar a sociedade, com uma plataforma que também é muito consumida por um target mais jovem, fizemos ao contrário: entrevistas mimadas onde o protagonista era a criança para, de alguma forma, desconstruir esta visão do mimo sob o prisma do adulto. Porque o que vemos são pais da minha geração com crianças pequenas e pais de outras gerações que fizeram os adultos de hoje em dia. Estas diferenças geracionais também se traduzem em visões muito distintas sobre o mimo.

E também é a Mimosa muito atenta ao que se passa, porque hoje a forma de educar é claramente diferente…
A marca Mimosa é uma marca que tem a sustentabilidade social no seu ADN e esse impacto social está na nossa génese. E é muito engraçado o que diz: existe aquele provérbio de que é preciso uma aldeia para educar uma criança e aquilo que nós vemos é, gradualmente, um maior envolvimento dos pais no educar das novas gerações.
E, portanto, Mimosa tem um trabalho muito próximo, seja com, neste caso, o consumidor final, mas também junto de outros stakeholders, outras figuras que são importantes no desenvolvimento de um target infantil e depois em idade adulta. Temos um programa educativo que é o Mimosa Porquê?, que impacta cerca de 10 mil crianças, onde promovemos uma boa pedagogia alimentar, comportamentos conscientes para um planeta melhor, um estilo de vida ativo. Temos também outras iniciativas, como é o caso do Passeio da Família Mimosa ou Vem Lanchar, porque de facto o que sentimos é o que aponta: há cada vez mais um maior envolvimento dos pais em preocuparem-se com o papel que o mimo tem no desenvolvimento cognitivo, desde logo, e no desenvolvimento de competências sociais e emocionais das crianças.
Não existem estudos que apontem que demasiado mimo estraga. Existem sim adultos com feridas emocionais por ter recebido mimo a menos. E portanto, este tema para nós é determinante.
E, sobretudo, aliado à alimentação, no sentido que muitas vezes, isto é cultural, está a realizar na nossa cultura portuguesa, nós cuidamos dos outros, nós mimamos os outros através da alimentação sem nos apercebermos. Vemos os adolescentes, que são aqui um target difícil, que passam uma fase difícil do seu desenvolvimento. Vemos muitos temas hoje em dia, de relações, muitas vezes complicadas, de adolescentes com a comida, com o seu corpo. Portanto para nós também era importante promover esta boa alimentação porque o bem-estar emocional é fundamental naquilo que é o nosso desenvolvimento enquanto pessoas. A alimentação não tem de ser saudável e não prazerosa, ou vice-versa. Eu posso comer uma coisa que me sabe bem, sem ter aquele sentimento de culpa e temos noção de que uma boa alimentação passa por nos mimarmos a nós e aos outros.

Sobre o estudo: qual é o seu objetivo? Que dados pretendem tirar?
Nós fizemos esta primeira abordagem e os resultados deste primeiro são muito curiosos porque, de facto, permitam-me a expressão, ‘levantam a lebre’ para a importância deste tema. 70% dos consumidores defende que, dos consumidores que respondem ao estudo, defende que o mimo é bom, mas são os mesmos consumidores que 60% respondem que o mimo estraga. E, portanto, aquilo que nós quisemos foi de trazer este cunho médico-científico, com a colaboração do Professor Drº Daniel Sampaio, para, de alguma forma, estudar mais aprofundadamente, trazer mais rigor e robustez.
E o que esperamos é que estes resultados, em primeiro lugar, nos permitam ouvir mais e novas necessidades dos consumidores, para ajustarmos cada vez mais a nossa proposta de valor àquilo que são as suas preferências, mas também apontem novos eixos de intervenção da marca. E aqui que evidenciem se calhar algumas faixas etárias onde o mimo está mais esquecido, por exemplo nos idosos ou na fase da adolescência.

Isto porque todos precisamos de mimo? Crianças e adultos? É isso que também querem trazer para a discussão?
Sim, sensibilizar a sociedade. Mimosa vive da brand idea, que é a mãe depois da mãe. Somos a primeira marca que o bebé deveria consumir a seguir ao período de aleitamento materno. E isto é uma opinião até ligeiramente enviesada, porque é pessoal, de que muitas vezes na sociedade de hoje em dia a mãe ainda se responsabiliza demasiado e acaba por não receber mimo. Portanto, para nós são determinantes os resultados deste estudo para apontar que estes novos projetos e iniciativas que venham de eixo de intervenção da marca. Se calhar dar mais voz às mães, dar mais voz a faixas etárias onde o mimo não é tão natural, não está tão embebido. Existem inúmeras instituições de apoio a crianças em fases muito primárias dos seus estágios de desenvolvimento, e depois chegamos ali a uma fase em que se calhar não há tanto apoio a esses targets. A Mimosa é uma marca que é de todos para todos e, sendo esta marca inclusiva, também se sente na obrigação, enquanto líder do mercado, de estar atento a todos estes focos.

Falou na participação e colaboração com o professor Daniel Sampaio. É uma peça-chave nesta campanha?
Para nós, sem dúvida, é uma peça-chave. Primeiro, porque todo este trabalho surgiu de um trabalho prévio de perceber como é que podíamos trazer o mimo para cima da mesa. O que é, qual é a sua definição. Termos aqui o lado da ciência, também credibiliza e reforça a confiança que os consumidores podem encontrar na marca. O que queremos sobretudo promover é uma discussão onde pais, profissionais de saúde e de educação possam sentar-se à mesa, trocar impressões, debater diferentes pontos de vista sobre o tema, porque todos nós temos as nossas dores e, portanto, aqui o papel destes prescritores da ciência vem reforçar uma ideia que, de outra forma, podia erradamente ser vista, lá está, como algum oportunismo, aproveitamento em termos de comunicação e não em se que nós pretendemos de todo.

Além do podcast, quais são as iniciativas previstas para esta campanha que já se percebeu vai durar e que, se calhar, até se vai adaptar consoante os resultados que vão tendo?
Desde logo o que nós vamos ajustar é a cada gama, a cada iniciativa em que a marca vive. Materializando nas nossas ativações de marca, no Vem Lanchar, nos Passeios da família, promover em todas as interações com o consumidor esta visão de que o mimo tem este papel emocional em capacitar adultos e crianças para aquilo que nós acreditamos que é uma sociedade que cuida, mais empática, mais feliz.
E depois, naturalmente, também esperaremos por alguns, eu vou dizer, early stages, algumas análises à medida que o estudo vai decorrendo para nos ir apontando novos caminhos.
Como disse, levar a mensagem ao target escolar é importante, mas não são as crianças as primeiras impactadas a precisar de receber esta mensagem. O nosso papel é muito mais o de educar os pais, os educadores, os profissionais de saúde para a importância deste tema e que passará por amplificar as mensagens em diferentes status points, no digital numa determinada forma, para toda a cadeia de valor, inclusive clientes e insígnias que se juntam a esta causa, em meios de especialidade, com diferentes linguagens, para também chegar da forma mais adequada àquilo que é, neste caso, o target que queremos impactar.

Já têm previstas algumas ativações na distribuição, parcerias com insígnias?
Ainda não temos. A campanha, ou o teaser deste projeto, foi lançado em outubro que, para nós, é um mês muito importante. Tem o Dia da Alimentação, além do Dia da Osteoporose e para nós também é importante promover uma perspetiva de qualidade de vida em estágio sénior. Aquilo que nós temos sentido é que o grande retalho também tem despertado a curiosidade de perceber que isto não foi apenas uma campanha e o que vem daqui. Portanto, eu acho que vamos ter uma ampla e franca adesão.

O negócio é importante mas esta campanha mostra que mais do que o produto, que tem um preço, é preciso envolver o cliente e estar presente na sua história e memórias. É assim?
Claro que sim. Eu acho que foi muito curioso e vou citar Simon Sinek, porque ele diz que o propósito é o que a marca faz para lá de fazer dinheiro. E eu acho que, de facto, este momento que a marca vive, depois do seu quinquagésimo aniversário, do rebranding que foi tão comentado, precisa deste salto qualitativo e, de facto, é esta relevância cultural que nós procuramos.

E é esse o desafio enquanto gestora de marca?
Falamos de uma marca líder, que tem mais de 200 skus no portefólio e que está presente nas, eu vou dizer, seis categorias lácteas do universo lácteo. Para lá disso até. Portanto, o papel que a marca procura é conquistar o share of art do consumidor. Nós somos pelo 12º ano consecutivo a marca mais escolhida dos portugueses e queremos ser a mais escolhida e a preferida.
E isto passa por traçarmos objetivos que vão de encontro àquilo que são os temas relevantes para o consumidor, que procura cada vez mais marcas que dêem voz às suas causas, escolhe cada vez mais em função do fit que o consumidor tem com o propósito da marca e para nós é muito claro que, se calhar de uma forma não tão evidente até à data, mas se Mimosa é uma marca que é parte de nós, a marca vê na sua assinatura um reflexo perfeito do que o consumidor vê dela. Mimosa é parte do frigorífico e do coração dos portugueses. Então tem de ser uma marca de todos e inclusiva. E isto implica abraçarmos temas que inicialmente até possam gerar esse desconforto. Sim, não é fácil discutir, falar sobre o mimo. Vamos ouvir sempre que estás a mimar demasiado a criança.
Ser líder também implica continuar a inovar. E inovar não é só em produtos, é em abordagens ao consumidor, é em lançar temas que às vezes possam ser desconcertantes, mas que tragam esta relevância cultural.

É preciso um equilíbrio?
Eu acho que é o equilíbrio, naturalmente, entre no final do dia, os resultados têm de aparecer, certo? Acho que aqui também há uma componente importante: esta apropriação no mimo é algo que a marca já faz desde sempre, não é um tema novo que a marca decidiu estudar agora. A marca comunica historicamente neste território, está na nossa gênese e a alimentação é fundamental, é um veículo fundamental para levar esta mensagem. Quem é que não gosta do pequeno almoço na cama ou da torrada aparada? Isto traduz-se na linguagem que a marca construiu na sua plataforma, por tudo o que nos alimenta, e nela a marca advoga que nós humanos precisamos de alimento emocional nas nossas vidas, para o nosso bem-estar emocional, e portanto o Mimo entra aí, traduz-se das mais variadas formas, colo, vitórias, histórias, partilhas… E é uma feliz coincidência que seja comum da raiz do nome da marca, Mimo é Mimosa.

O negócio hoje é mais do que a melhor embalagem, do produto em si?
Dada a dimensão da marca Mimosa, é uma marca para todos os targets e, portanto, desde logo, isso também já é naturalmente uma preocupação nossa. Nós somos mais do que a soma dos produtos que temos, sem dúvida. Os atributos são determinantes e vai, desde o primeiro momento, naquilo que é a nossa premissa de desenvolver produtos que sejam nutritivos e acessíveis. É uma inovação que se adapte em termos de proposta de valor, até também em famílias que têm condições socioeconómicas mais desafiantes. Temos essa responsabilidade acrescida pelo papel de liderança, mas o papel da marca é esse, é construir e ter essa voz ativa na sociedade, para temáticas que, se calhar os consumidores, a título individual, não têm tanta expressão para o fazer. E, portanto, é uma preocupação nossa trazer para cima da mesa temas como a saúde mental, o bem-estar. Mimosa atua em diferentes eixos da sustentabilidade de um ponto de vista ambiental social e até económico dada a dimensão que tem no mercado e os produtos que colocam nas prateleiras diariamente. Mas, cingindo-me aqui à perspectiva social, nós temos colaboração com associações desde o Clube Maratonas de Portugal, a Associação Portuguesa de Osteoporose, apoiamos iniciativas sociais como a Associação Acreditar, Crescer Ser, Ajuda de Berço, porque, desde logo para nós a sustentabilidade social ajuda-nos a veicular essas mensagens. Fazem fit com aquilo que são a missão e o propósito da marca, partilham dos nossos valores na promoção de um estilo de vida ativo ou saudável, por exemplo. E portanto, para nós, porque acreditamos que a boa alimentação e não só, é um direito de todos, este impacto social, esta responsabilidade e compromisso social pautam também as nossas iniciativas, o nosso caminho.

Vivemos um contexto difícil para algumas famílias, um campo onde Mimosa tem tido um papel ativo ao longo dos anos. Neste momento têm mais atenção, por exemplo, com o fator preço no ponto de venda, onde as promoções são tão são importantes. Têm essa atenção?
Sem dúvida. A nossa marca abrange todos os targets e isso implica não só targets demográficos, mas também do ponto de vista de rendimento. E portanto, para nós, a proposta de valor tem de ser nutritiva, tem de ter atributos, benefícios funcionais e tem de ser acessível. Seja acessível pela capilaridade que eu tenho no mercado, pela minha distribuição, a presença que eu tenho, mas também com uma proposta de valor que nós achamos justa para aquilo que são os benefícios do produto. O que esperamos desta comunicação, desta estratégia, não é tanto reforçar um bocadinho aquilo que já vinham a ser os nossos apoios a determinadas causas, mas sim também despertar o interesse de outros eixos de intervenção, outras áreas que necessitem do nosso apoio e que até agora se calhar a marca ainda não se tinha apercebido.

Estas parcerias estarão sempre na vossa estratégia?
É algo que a marca comunica historicamente, sempre o fez. Como eu disse, não estamos a apontar um novo caminho, estamos sim a levantar ou a capitalizar em cima daquilo que já é um percurso identitário da marca, propriedades que a marca tem.

E este estar bem, não só a nível da alimentação mas também de saúde mental, é o legado que neste momento Mimosa quer deixar? Estar bem é muito mais do que beber o leite?
Sim, sim. O leite e os lácteos têm um papel inegável naquilo que é o negócio da marca. É desde logo um super alimento. A marca acompanha diferentes gerações que têm uma relação muito diferente com os seus pares, com os seus filhos, nos seus empregos e portanto a alimentação cumpre aqui este papel de crescer com as mudanças da sociedade. Por exemplo, ajustar a nossa proposta para produtos mais on the go. Vivemos um ritmo de vida mais acelerado, mais agitado, mas, ao mesmo tempo, também não queremos abdicar daquele momento, daquela conexão que falávamos à mesa.
Este bem-estar, para lá daquilo que é o papel funcional que a alimentação traz, é o legado que a marca quer deixar. Porque acreditamos que mimo nunca é demais. E o mimo só nos torna adultos mais sensíveis e ao mesmo tempo mais seguros, mais confiantes.

Entrevista publicada na edição 431

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Tavira Plaza recebe nova loja da iServices

O Centro Comercial Tavira Plaza gerido pela Widerproperty, continua a reforçar a sua oferta de serviços com a chegada da iServices.

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Loja Natura abre no Alma Shopping com último conceito da marca

A aposta na nova insígnia visa melhorar a experiência do cliente oferecendo novas tendências e proporcionando uma oferta única a quem visita o Alma Shopping.

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O Alma Shopping, Centro Comercial gerido e comercializado pela CBRE, inaugura esta sexta-feira, uma nova loja – a Natura, localizada no Piso 1 com uma área de 160 m2.

O novo espaço da marca chega ao coração da cidade de Coimbra com um conceito de loja que remete para os ambientes exóticos e étnicos de onde emanam os seus artigos, assim como o cuidado com a sustentabilidade do planeta, pela escolha dos materiais.

A Natura é uma marca fundada em 1992 e destaca-se no mercado pela oferta diversificada de produtos, desde roupa, calçado e acessórios, a gifts e decoração de casa, assim  como produtos de bem estar, tendo os seus ambientadores de casa com um aroma inconfundível como uma das imagens de marca.

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Bebidas

Beira Douro Cafés renova imagem do pack de 100 cápsulas compatíveis com Nespresso

A nova imagem foi pensada para despertar o desejo visual e sensorial, destacando a autenticidade do espresso Beira Douro – cremoso e intenso, fiel à tradição da marca.

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Vinho da Ervideira considerado ‘Best of Show’ no Mundus Vini 2025

O Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021 foi premiado com Medalha de Ouro e arrecadou um dos cinco ‘Best of Show,’ no Concurso Mundus Vini Spring Tasting 2025

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A empresa vitivinícola do Alentejo conquistou Medalha de Ouro e título de ‘Best of Show’ no Concurso Mundus Vini Spring Tasting, com o vinho Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021, na categoria de vinhos brancos. O concurso  é um dos mais prestigiados a nível internacional e uma das maiores provas cegas do sector vinícola, e realizou-se no final do mês de fevereiro, na Alemanha.

Duarte Leal da Costa, diretor executivo da Ervideira conta que esta referência do portefólio da Ervideira é baseada na casta Antão Vaz e “tem trazido para uma região tipicamente de vinhos tintos, os melhores prémios do mundo em vinhos brancos. “Ficamos muito orgulhosos deste resultado, conscientes da qualidade dos nossos vinhos, e acreditamos que só tem vindo a ser possível alcançar estes resultados devido à nossa consistência e vontade de fazer melhor, todos os dias”, acrescentou.

Por detrás de Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021 está uma vinha de Antão Vaz plantada em solos de xisto na propriedade de Monte da Ribeira. As uvas são colhidas à noite, ficam em maceração pelicular a frio, cerca de oito horas, passando depois por uma decantação por frio, seguindo-se a fermentação em barricas de carvalho húngaro, onde estagiam durante um ano, com battonage semanal.

“Alentejo significa vinho tinto, mas como todas as regras têm as suas exceções, é a exceção que confirma a regra e, neste caso, a Ervideira confirma. Embora o ex-libris da nossa marca seja o vinho Invisível, aquele que foi o primeiro vinho branco de uvas tintas em Portugal, a marca que mais se tem destacado com maior reconhecimento nos diferentes concursos é o Conde D’Ervideira, tendo já sido o Campeão do Mundo, ou seja, o melhor branco do mundo a concurso, naquele que é considerado o melhor concurso de vinhos brancos – Mundus Vini”, conclui Duarte Leal da Costa.

 

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Bebidas

Vinhos Messias chegam ao mercado pela José Maria da Fonseca Distribuição

A José Maria da Fonseca Distribuição reforça o seu portefólio com a comercialização dos vinhos das Caves Messias, histórico produtor da região da Bairrada, numa parceria que terá início no próximo mês de abril.

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“A entrada dos vinhos Messias no portefólio da nossa distribuidora é mais um passo na consolidação da JMF Distribuição como uma referência no mercado nacional. Com uma oferta de Espumantes, vinhos do Porto e vinhos tranquilos de enorme qualidade, as Caves Messias vêm acrescentar valor e permitir apresentar aos nossos parceiros uma gama ainda mais completa de marcas icónicas. A procura por bons espumantes portugueses tem aumentado nos últimos anos, passamos a estar presentes em duas grandes regiões vinícolas com o Dão e a Bairrada, e o Vinho do Porto é um símbolo do nosso país. Mais do que razões para estarmos satisfeitos com esta parceria. A marca Messias tem já uma presença importante no nosso mercado, nomeadamente no canal Horeca, mas tem ainda um enorme potencial de consumidores para conquistar”, sublinha Paulo Costa, diretor geral da José Maria da Fonseca Distribuição.

“Vem também reforçar o cariz de empresa familiar que faz parte do nosso ADN. Será um enorme desafio, que toda a equipa já está a abraçar com entusiamo, energia e dedicação” acrescenta.

“Esta parceria é bastante relevante para nós e acreditamos que será fundamental para alavancar as vendas em território nacional e elevá-las a um novo patamar. Partilhamos com a família Soares Franco os mesmos valores e forma de estar no setor e consideramos que isso será um dos fatores relevantes para uma parceria de sucesso”, afirma Paulo Marques, administrador da Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias, S.A.

 

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Corrida Mimosa Dia do Pai convida famílias a celebrar data especial com desporto e diversão

Com partida marcada para as 9 horas na Avenida Norton de Matos, em Matosinhos, esta iniciativa convida pais, filhos e toda a família a partilharem um momento ativo e saudável.

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No próximo domingo, 16 de março, Matosinhos recebe mais uma edição da Corrida Mimosa Dia do Pai, um evento que alia desporto, convívio e celebração familiar. Com partida marcada para as 9 horas na Avenida Norton de Matos, esta iniciativa convida pais, filhos e toda a família a partilharem um momento ativo e saudável.

Os participantes podem escolher entre duas opções de percurso: corrida cronometrada de 10 quilómetros para os mais competitivos e caminhada de 5 quilómetros, ideal para todas as idades.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online, sublinha a marca em comunicado.

A Corrida Mimosa Dia do Pai surge na sequência do Passeio da Família Mimosa, realizado no último fim de semana, que reuniu 3 494 participantes num evento marcado pela animação e espírito de partilha.

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Bebidas

Nestlé Professional transforma borras de café e cápsulas recicladas em mais de 17 000 cadeiras de esplanada

Desenvolvidas pelas marcas Buondi, Sical, Tofa e Christina, estas cadeiras apresentam dois modelos inovadores: m modelo composto por 15% de borras de café e 85% de plástico reciclado e outro que incorpora cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas por unidade.

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A sustentabilidade no setor horeca ganha um novo impulso com a mais recente inovação da Nestlé Professional: cadeiras de esplanada produzidas a partir de borras de café e cápsulas recicladas. A iniciativa, que se insere na estratégia de economia circular da empresa, resulta na produção de mais de 17 000 cadeiras, que serão distribuídas por Portugal Continental, Açores e Madeira, informa a empresa em comunicado.

Desenvolvidas pelas marcas Buondi, Sical, Tofa e Christina, estas cadeiras apresentam dois modelos inovadores: m modelo composto por 15% de borras de café e 85% de plástico reciclado e outro que incorpora cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas por unidade.

Com esta iniciativa, a Nestlé Professional elimina a utilização de plásticos virgens, dando um passo significativo para atingir a meta de redução de 1/3 desses materiais até 2025. Além disso, cada cadeira contará com informações sobre a circularidade dos materiais, reforçando a sensibilização dos consumidores para a importância da reciclagem.

“Queremos que as pessoas, para além de apreciarem um bom café, se sintam parte da transformação sustentável das nossas marcas.” afirma Jorge Silva, marketing manager da Nestlé Profissional.
Já Hugo Silva, sustainability delivery manager da Nestlé, sublinha que “a inovação na sustentabilidade é quando aproveitamos algo que seria desperdício e o transformamos em valor. Sente-se, literalmente, na prova de que a mudança já está a acontecer, onde reaproveitamos materiais que já fizeram parte da nossa cadeia de valor, reintroduzindo-os para produzir estas cadeiras de esplanada.”.

O projeto foi concretizado em parceria com a Bio4Plas, empresa especializada na reciclagem de cápsulas de café e desenvolvimento de biocompósitos, e com a Plásticos Joluce, responsável pelos testes e produção das cadeiras. Os materiais reciclados provêm do programa Recaps, uma iniciativa nacional de recolha e reciclagem de cápsulas de café.

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