Produção

Produção nacional não chega para crescimento do mercado biológico

O mercado da agricultura biológica está a crescer em Portugal. Prova disso é o aumento dos produtos biológicos nas cadeias de distribuição. A Sonae está apostar em pontos de venda especializados. A Agrobio lançou recentemente em Lisboa um mercado biológico. E também já há plataformas na Internet para incentivar a produção e o comércio biológico. Mas muitos dos produtos comercializados ainda são importados

Filipe Pacheco
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Produção nacional não chega para crescimento do mercado biológico

O mercado da agricultura biológica está a crescer em Portugal. Prova disso é o aumento dos produtos biológicos nas cadeias de distribuição. A Sonae está apostar em pontos de venda especializados. A Agrobio lançou recentemente em Lisboa um mercado biológico. E também já há plataformas na Internet para incentivar a produção e o comércio biológico. Mas muitos dos produtos comercializados ainda são importados

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O mercado da agricultura biológica está a crescer em Portugal. Prova disso é o aumento dos produtos biológicos nas cadeias de distribuição. A Sonae está apostar em pontos de venda especializados. A Agrobio lançou recentemente em Lisboa um mercado biológico. E também já há plataformas na Internet para incentivar a produção e o comércio biológico. Mas muitos dos produtos comercializados ainda são importados

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Os pontos de venda de produtos biológicos aumentam. A associação Agrobio tem doze mercados de rua ao fim-de-semana. No mercado do Lumiar, inaugurado a sete de julho, há agora uma zona especializada em alimentos biológicos, fruto de uma parceria entre a associação, a Junta de Freguesia do Lumiar e a Câmara Municipal de Lisboa. As cadeias da grande distribuição aumentam a quantidade de oferta de produtos biológicos nos seus lineares. A Sonae, que conta neste momento com dez supermercados especializados em produtos biológicos, abriu um restaurante de rua com a marca Go Natural. A empresa adquiriu ainda, no segundo trimestre do ano, a Amor Bio, uma empresa detentora de dois supermercados biológicos em Lisboa.

O reforço do número de pontos de venda especializados em produtos biológicos é um sinal claro de que existe mercado para estes produtos, mais ainda do que a produção nacional. Um dos papéis da Agrobio é fomentar a produção nacional de produtos biológicos. A entidade quer reverter uma situação em que ainda muitos dos produtos são importados. “O potencial de crescimento da agricultura biológica e dos produtos biológicos é enorme, porque temos muitas pessoas interessadas em consumir produtos biológicos. As pessoas consumem devido à saúde, pelo meio ambiente e pelos estilos de vida. Querem este tipo de produtos e, por isso, o mercado, está a crescer muito mais do que a produção. Logo aqui há uma grande indicação para a produção a dizer que é necessário produzir mais”, afirma Jaime Ferreira, presidente da Agrobio.

Embora não existam números de produção e de consumo de produtos biológicos em Portugal, o que se está a passar na Europa é revelador do crescimento do mercado. “Os números que temos na Europa são de 15% de crescimento de média ao ano do mercado, enquanto a produção cresce 5%. Há aqui um potencial enorme, haverá poucas atividades com este potencial de crescimento”, assegura o presidente da Agrobio.

Os números que existem em Portugal dizem respeito à área ocupada de superfície útil. São 245 mil hectares para produtos biológicos, que correspondem a 6,5% da superfície agrícola. A maior concentação de terrenos está no Alentejo, na Beira Interior, em Trás-os-Montes e no litoral. No mercado do Lumiar, as produções hortícolas e frutícolas são originárias de Rio Maior, Estremadura e Loures. “Uma das vantagens destes mercados é atrair produtores de proximidade para aqui. É possível. Há áreas para isso. É preciso haver estímulos, é preciso haver apoios melhorados, apoios diferenciados, é preciso mais sensibilização. Um dos trabalhos da associação é sensibilizar os novos e antigos agricultores a fazer a mudança para a agricultura biológica”, diz Jaime Ferreira.

A produção aumenta mas há constrangimentos no apoio aos agricultores

O aumento da produção poderá ser visível num espaço de quatro anos, acredita o responsável: “Sentimos e sabemos que, provavelmente dentro de dois, três, quatro anos, temos novos agricultores que estão agora a se instalar, mas as suas produções só vão chegar ao mercado dentro de dois três, quatro anos e nessa altura teremos obviamente muito mais produção”. “É preciso continuar a investir nisso. É preciso continuar a cativar novos agricultores. Os novos agricultores, sobretudo os jovens, estão muito interessados nesta agricultura. Foram pessoas que cresceram numa ideia absolutamente diferente do passado. Uma ideia da agricultura mais moderna, uma agricultura próxima das pessoas, uma agricultura ligada à saúde e ao ambiente”, acrescenta.

Jaime Ferreira alerta, porém, para os constrangimentos existentes ao fomento da produção. “Um deles é a falta de conhecimento técnico, mais do lado do trabalho da assistência técnica aos agricultores. É difícil, para um agricultor que se quer instalar na agricultura biológica, encontrar assistência técnica. Até nos custos da assistência técnica, que no passsado foram apoiados, mas agora os agricultores têm de pagar completamente do bolso deles”, refere. O próprio Ministério da Agricultura, embora mais sensibilizado para as questões relacionadas com a agricultura biológica, sente dificuldades técnicas na análise dos projetos. “Não há muitas pessoas nos serviços do Ministério da Agricultura capazes de analisar projetos de agricultura biológica. Os projetos de agricultura biológica são diferentes dos projetos de agricultura tradicional. Fazemos aqui projetos de investimento para os nossos associados e, por vezes, deparamo-nos com respostas absurdas de quem não sabe o que está a analisar”, aponta o presidente da Agrobio.

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A maioria dos produtos vem do exterior

Da parte da Sonae, esta assume o compromisso de apoiar os agricultores portugueses, dando prevalência aos produtos nacionais. “Na Sonae MC pretende-se que cada loja se integre na malha urbana da região em que se instala.  Há, por isso, uma forte aposta ao nível dos produtos locais e na primazia à produção nacional nas nossas prateleiras. Este compromisso, em dar preferência a artigos portugueses, aplica-se também à área de produtos biológicos e saudáveis”, garante Frederico Paiva, head of healthy nutrition da Sonae MC.

Há, no entanto, produtos que têm primazia nas escolhas dos consumidores. As frutas e legumes são os mais consumidos pelos portugueses. “Os novos agricultores estão a chegar e isso vai trazer com certeza maior produção para a agricultura biológica, sendo que do nosso ponto de vista o que é mais necessário é o que as pessoas pretendem, que são sobretudo frutas e legumes”, diz Jaime Ferreira. Mas há ainda escassez de lactícinios. “Há que substituir as importações, como os laticínios, porque há potencial. Gostava que fosse aqui também no Continente, mas nos Açores já há dois projetos para a agricultura biológica e para o leite biológico. Futuramente vai haver leite biológico, mas se calhar já não é suficiente”, refere Jaime Ferreira.

Um dos indicadores desse potencial é a oferta destes produtos nas cadeias da grande distribuição. “Um dos consumos que vimos cada vez maior, e veja-se superfícies que também têm produtos biológicos, como o Aldi ou mesmo o Lidl, que têm produtos na gama dos latícinios que são dos mais consumidos”, observa o presidente da Agrobio. Os cereais e as leguminosas são outras categorias com muita falta de produtos nacionais. “Nos cereais também é tudo importado. Aquilo que as pessoas gostam mais são os cereais para o pequeno-almoço e outro tipo de alimentos e, na verdade, não há. É tudo importado. As próprias leguminosas, que há um interesse crescente no consumo, também são muito importadas”, acrescenta.

Faturação da Sonae cresce a dois dígitos

A avaliar pelo ritmo de crescimento de faturação da área de produtos biológicos na Sonae, é de deduzir que a agricultura biológica tem uma grande margem de crescimento. E isso é visível não só nos espaços especializados da Sonae, mas também nas lojas do Continente. Embora não sejam adiantados números sobre o quanto estes produtos valem na faturação, o seu ritmo de crescimento faz a Sonae querer continuar a sua política de investimento nesta área. “Esta área está presente na Sonae MC pelas lojas Go Natural, mas também na oferta já disponível na área Bio e Saudável nas mais de 270 lojas Continente, que também tem vindo a crescer em número de produtos no interior das lojas. É, seguramente, um dos setores de maior aposta da Sonae MC e atualmente regista já um crescimento de dois dígitos. Acreditamos que a área Bio e Saudável vai continuar a surpreender, sempre pela positiva”, revela Frederico Paiva.

A Sonae adquiriu, em 2016, uma posição maioritária na empresa Go Natural. No ano seguinte adquiriu a Brio, empresa que detinha seis supermercados especializados em biológicos. Mais recentemente foi a vez da Amor Bio, empresa com duas lojas especializadas em Lisboa. No caso da Amor Bio, Frederico Paiva diz que a Sonae está a estudar várias possibilidades quanto à denominação da marca. O mesmo sucede em relação ao sortido dessas lojas. “Acreditamos que o mais importante é apresentar uma ampla oferta nas lojas, que se distinga pela qualidade dos produtos, colocando assim ao serviço dos nossos clientes a melhor proposta de valor”, avança.

A cadeia de distribuição admite que, no futuro, possa prosseguir a expansão da rede de lojas em produtos biológicos. Mas não avança detalhes quanto aos planos da empresa. “Estamos atentos ao mercado e, sempre que surgirem oportunidades, pretendemos prosseguir com este caminho de expansão, com perspetivas ambiciosas de futuro”, refere Frederico Paiva. E explica porquê: “Atualmente há uma predisposição evidente para a temática e vemos os portugueses cada vez mais interessados nos produtos biológicos e saudáveis, o que se traduz numa excelente oportunidade para nós”. Frederico Paiva adianta ainda que a empresa está focada “em alargar o acesso dos consumidores a estes produtos sempre a preços atrativos”. É nosso objetivo democratizar o acesso a estas soluções que são cada vez mais prioritárias e não apenas uma alternativa”, acrescenta.

Da parte da Agrobio, a ideia da associação é também que o aumento da produção traga uma democratização do consumo de produtos biológicos. “Há muito trabalho a fazer e é possível produzir de forma mais acessível. Não é o preço ficar igual ao nível do convencional. A ideia é uma diferença de preço de 20 a 30 por cento. Acho que o consumidor está disposto a fazer essa diferença”, menciona Jaime Ferreira.

Para a Sonae, a democratização do consumo não é um mero chavão. Trata-se de ir ao encontro da mudança dos hábitos de alimentação dos consumidores portugueses. “Os hábitos de consumo estão a alterar-se substancialmente. Os consumidores de hoje são mais informados, mais atentos, mais exigentes. Procuram, de forma transversal, alternativas mais saudáveis como produtos com 0% de açúcares ou gorduras adicionadas, produtos provenientes de agricultura biológica ou free from”, refere.  Além da expansão das lojas especializadas, a Sonae está a aumentar o número de gamas e de referências de produtos biológicos e saudáveis. O lançamento da marca Continente Bio, com referências como ovos, bebidas vegetais, é um dos exemplos. “Representam a vontade de ir ao encontro das necessidades dos clientes”, explica Frederico Paiva.

A Sonae pretende ainda aproximar mais os clientes dos produtos biológicos. Daí o lançamento, em Lisboa, do primeiro restaurante de rua com a marca Go Natural. E a estratégia é para prosseguir. “Queremos que a Go Natural esteja junto dos clientes, num formato de proximidade. Acreditamos que o mercado de proximidade no retalho ainda tem espaço para ser explorado. Por isso é que inaugurámos um conceito fora dos centros comerciais. A loja de rua garante conveniência aos nossos clientes, vocacionado para as compras do dia-a-dia”, explica Frederico Paiva.

Para Jaime Ferreira, a estratégia da Sonae é elucidativa do potencial de crescimento do mercado de produtos biológicos, mesmo admitindo que todas as cadeias de retalho estejam a reforçar o leque de oferta de produtos biológicos nos super e hipermercados. “A Sonae percebeu, por exemplo, que, embora os produtos biológicos dentro dos espaços do Continente, em termos gerais são ainda poucos, mas a verdade é que esses produtos tinham uma taxa de venda de 60% face aos outros. Perceberam que havia aqui uma oportunidade enorme e que havia um desejo enorme de ter produtos biológicos”, observa. “Os outros também seguiram este caminho. Mas, para nós, na agricultura biológica e na comercialização, há claramente vários caminhos. “Há a grande distribuição, há os mercados de proximidade e estes locais, porque as pessoas têm interesse em consumir aqui”, finaliza.

*Artigo originalmente publicado na edição de agosto do Jornal Hipersuper

 

 

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Pingo Doce cresce 2,8% no 1.º trimestre para 1,2 mil milhões de euros

Num contexto de consumo marcado pela elevada sensibilidade ao preço e por um calendário menos favorável, o Pingo Doce encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um crescimento das vendas de 2,8%, totalizando 1,2 mil milhões de euros.

Excluindo o segmento de combustíveis, o crescimento like-for-like (LFL) atingiu os 1,1%, sustentado pelo desempenho das lojas que operam sob o conceito All About Food, que têm vindo a ganhar peso estratégico na proposta da insígnia.

A operar num mercado fortemente promocional, o Pingo Doce manteve a sua agressiva política de descontos, o que lhe permitiu preservar quota num ambiente de grande competitividade. No trimestre, a insígnia do grupo Jerónimo Martins abriu uma nova loja e concluiu a remodelação de 13 localizações.

Em termos consolidados, o EBITDA da Distribuição Portugal cifrou-se em 78 milhões de euros, 0,7% abaixo do trimestre homólogo, tendo a respetiva margem atingido 5,2% (5,3% no 1T 24), pressionada pela subida dos custos com pessoal na sequência do aumento de 6,1% do salário mínimo nacional.

A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2025 com um resultado líquido de 127 milhões de euros, 31,4% acima do ano anterior, ou 6,1% abaixo se excluídos os outros ganhos e perdas de natureza não recorrente. No 1º trimestre de 24, esta rubrica incluiu os 40 milhões de euros da dotação inicial da Fundação Jerónimo Martins.

As vendas cresceram 3,8% (+1,9% a taxas de câmbio constantes), impactadas negativamente pelo efeito de calendário já que o ano anterior, sendo bissexto, contou com mais um dia de vendas e também com a Páscoa, que em 2025 foi no 2T. O EBITDA aumentou 3,8% (+1,2% a taxas de câmbio constantes) com a respetiva margem, em linha com o ano anterior, a cifrar-se em 6,3%, informa a Jernónimo Martins em comunicado

Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins, sublinha a resiliência do grupo num cenário de grande incerteza: “Neste ambiente de contenção, todas as nossas Companhias trabalharam com disciplina para gerir a pressão sobre as margens que decorre da subida dos custos com pessoal na sequência do aumento dos salários mínimos em cada país, num momento em que a inflação nos cabazes permanece baixa”.

“Ainda que o primeiro trimestre apenas permita uma leitura muito limitada das tendências nos mercados, os resultados do Grupo, nestes três meses e perante o comparativo muito exigente do ano anterior, são sólidos e confirmam a competitividade das propostas de valor e a estratégia, dos últimos anos, de reforçar os modelos de negócio das diferentes insígnias”, pode ler-se na mensagem divulgada

“Atentos ao desenvolvimento das dinâmicas de consumo e da concorrência, manteremos o foco no crescimento sustentável, defendendo as nossas bases de clientes, executando o nosso ambicioso plano de expansão, e respondendo aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos num contexto particularmente volátil.”, garante.

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Bebidas

Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé

Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere a Quinta da Lagoalva.

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Com a chegada dos dias mais longos e solarengos da primavera, a Quinta da Lagoalva apresenta os primeiros vinhos da vindima de 2024, apostando num trio refrescante e aromático que espelha o potencial da região dos Vinhos do Tejo: o Lagoalva branco, o Lagoalva Sauvignon Blanc e o Lagoalva rosé. Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere.

A gama agora lançada assume uma identidade moderna e alinhada com as tendências de consumo, destacando-se pelo menor teor alcoólico (10,55% no rosé e 11,30% no branco) e por um estilo descomplicado, que valoriza os aromas primários e a autenticidade da fruta, sem passagem por madeira.

O Lagoalva branco 2024 é um lote composto maioritariamente por Fernão Pires (80%), complementado por Arinto (10%) e Sauvignon Blanc (10%), revelando notas de fruta citrina e pera no nariz, com boa acidez e equilíbrio na boca. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc 2024, elaborado exclusivamente com a casta internacional que a propriedade explora desde 2009, destaca-se por aromas vegetais e tropicais, num perfil fresco e vibrante. Por fim, o Lagoalva rosé 2024, com Touriga Nacional e Syrah em partes iguais, oferece um perfil aromático dominado por morango e framboesa, com uma cor rosa-pálido apelativa e uma prova de boca marcada pela leveza e frescura.

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Produção

Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento

O setor agrícola perdeu, num ano, mais de 16 mil profissionais em Portugal, revelam os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Hipersuper

Entre o segundo trimestre de 2023 e o final de 2024, o número de trabalhadores nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca caiu de 158,8 mil para 142,9 mil, o que representa uma quebra de 10% e inverte a tendência de crescimento registada desde 2021.

A análise é da Eurofirms – People First, que alerta para a natureza estrutural do problema, num setor historicamente marcado pela elevada sazonalidade, forte predominância masculina e dificuldades persistentes no recrutamento, particularmente acentuadas nas regiões do interior do país.

Num esforço para compreender os entraves enfrentados por empregadores e candidatos, a Eurofirms ouviu empresas do setor primário e profissionais acompanhados pela empresa de recursos humanos. Um dos testemunhos é da SALM, empresa neerlandesa instalada em Salvaterra de Magos, especializada na produção de lavanda. Um porta-voz da empresa salienta a escassez de pessoal qualificado, sobretudo em períodos críticos como plantação e colheita. “A demanda por trabalhadores aumenta em períodos específicos, como em momentos de plantação e colheita, o que pode dificultar a atração de candidatos disponíveis”, refere o responsável, adicionando que “muitos jovens não consideram a agricultura como uma carreira viável, e isso resulta na escassez de mão de obra”, sublinha.

Do lado dos trabalhadores, Ana Filipa Santos, candidata acompanhada pela Eurofirms, reconhece a importância estratégica do setor agrícola e mostra entusiasmo em integrar esta atividade. Ainda assim, identifica desafios relevantes: “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

Para João Lourenço, business leader da Eurofirms em Portugal, os dados devem ser um sinal de alerta para os decisores e operadores do setor. “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, defende. O responsável acrescenta ainda que o setor agroalimentar tem demonstrado grande potencial económico, tendo atingido, em 2024, o valor recorde de 2,5 mil milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores – um crescimento de 7,5% face ao ano anterior, segundo o INE.

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Logística

InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

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A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

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Retalho

Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

Hipersuper

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

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No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

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Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

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O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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