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Se a sua marca tivesse uma voz qual seria?

Por a 15 de Junho de 2018 as 15:51

Victoria Loomes, senior trends and insights analytics da TrendWhatching, enumera dois escândalos que envolveram marcas mundiais para fazer uma ligação entre este tipo de casos e a diminuição da confiança dos consumidores nas marcas. O passageiro retirado à força do avião da United Airlines e os dados de 87 milhões de utilizadores do Facebook usados sem a sua autorização. “A confiança nas instituições está a cair desde 2003. E isto é preocupante. O que faz o relacionamento entre marcas e consumidores é a confiança”, sublinha Victoria Loomes.

É especialmente preocupante junto dos consumidores mais jovens, sustenta. “70% dos millennials vão gastar mais com marcas que apoiam causas”. Victoria Loomes aconselha as empresas a utilizarem a sua cultura interna para dizer ao mundo que tipo de marca são. “Se a sua marca tivesse uma voz qual seria?. Que elementos de cultura interna podem ser um ativo de marketing?”, questiona.

E dá um exemplo de um caso bem-sucedido. A Danone passou dois anos a entrevistar os seus colaboradores para desenhar um manifesto que resume o que será a empresa e as suas marcas no futuro.

“Ser a marca mais honesta da sua indústria é uma oportunidade”

Um dos pilares da estratégia de responsabilidade social das empresas é a honestidade. “Ser a marca mais honesta da sua indústria é uma oportunidade”, diz a responsável da TrendWhatching, acrescentando que “os consumidores confiam nas marcas que são honestas e mostram isso nas suas campanhas”. E dá um número. “57% dos consumidores conectam-se mais com pessoas comuns do que com celebridades”. “Os conteúdos são mais autênticos”; “Sentimos que somos como eles”, dizem os consumidores.

Uma tendência é a associação das marcas ao ativismo. “As marcas inteligentes estão a acordar para o poder de influência dos ativistas, juntando-se a pessoas que apoiam causas e, assim, ganhar força junto dos consumidores”. A pergunta que se impõe é: “há algum influenciador que eu possa ter como parceiro?”, aconselha Victoria Loomes.

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