Doug McMillon, presidente e CEO Walmart
Distribuição

Como pensa o líder que não deixou a Walmart ficar atrás dos gigantes do ecommerce?

Presidente e diretor-executivo (CEO) da Walmart desde 2013, Doug McMillon foi o mais aguardado orador na Retail’s Big Show 2018, a maior feira de retalho do mundo realizada pela mão da norte-americana National Retail Federation (NRF) no passado mês de janeiro, em Nova Iorque (EUA). Uma plateia lotada de profissionais do setor, vindos de todo o mundo, ouviu com atenção os conselhos daquele que foi responsável por abrir as portas da maior cadeia de supermercados do mundo à transformação digital, numa altura de incerteza sobre o futuro das lojas físicas e em que a própria Walmart era (e ainda é) pressionada pela ascensão de gigantes do retalho online, como a Amazon

Ana Catarina Monteiro
Doug McMillon, presidente e CEO Walmart
Distribuição

Como pensa o líder que não deixou a Walmart ficar atrás dos gigantes do ecommerce?

Presidente e diretor-executivo (CEO) da Walmart desde 2013, Doug McMillon foi o mais aguardado orador na Retail’s Big Show 2018, a maior feira de retalho do mundo realizada pela mão da norte-americana National Retail Federation (NRF) no passado mês de janeiro, em Nova Iorque (EUA). Uma plateia lotada de profissionais do setor, vindos de todo o mundo, ouviu com atenção os conselhos daquele que foi responsável por abrir as portas da maior cadeia de supermercados do mundo à transformação digital, numa altura de incerteza sobre o futuro das lojas físicas e em que a própria Walmart era (e ainda é) pressionada pela ascensão de gigantes do retalho online, como a Amazon

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Ana Catarina Monteiro
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Ana Monteiro, em Nova Iorque (a convite da Tlantic)

Presidente e diretor-executivo (CEO) da Walmart desde 2013, Doug McMillon foi o mais aguardado orador na Retail’s Big Show 2018, a maior feira de retalho do mundo realizada pela mão da norte-americana National Retail Federation (NRF) no passado mês de janeiro em Nova Iorque (EUA).

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Uma plateia lotada de profissionais do setor, vindos de todo o mundo, ouviu com atenção os conselhos daquele que foi responsável por abrir as portas da maior cadeia de supermercados do mundo à transformação digital, numa altura de incerteza sobre o futuro das lojas físicas e em que a própria Walmart era (e ainda é) pressionada pela ascensão de gigantes do retalho online, como a Amazon.

Bebendo da cultura fundacional da empresa (Doug McMillon é talvez o último líder da Walmart que teve a oportunidade de trabalhar diretamente com o fundador da cadeia – Sam Walton), o atual presidente conseguiu, com decisões “arriscadas”, como é exemplo, a compra dos negócios online Jet.com, manter até hoje a Walmart na liderança do retalho mundial, mesmo depois de anunciado o “fim” das lojas físicas. Olhando para o passado, o líder admite que, a dada altura, a empresa “não esteve à altura das expectativas” e não percebeu as mudanças pelas quais o mercado estava a passar, mas diz-se agora “otimista” ao vislumbrar o futuro.

Estas e outras questões foram interpeladas por Mathew Shay, presidente da NFR, que vestiu o papel de entrevistador subindo ao palco com o líder da maior retalhista do mundo.

“Apocalipse do retalho” à vista?

Questionado sobre o “fim” do retalho físico, Doug McMillon ironiza: “não foi Mark Twain que uma vez disse ‘os rumores da minha morte parecem-me um pouco exagerados?’”.

Para o responsável, “declarar o fim do retalho consiste em subestimar a criatividade e poder de execução” dos retalhistas. “Temos muitos profissionais criativos capazes de fazer as coisas acontecerem”.

“Preço e valor agregado” estão no topo das prioridades do consumidor, que é “em última instância” quem decide o fim ou a continuidade do retalho. “Os clientes são muito racionais. Fazem compras por vezes até intuitivas, mas sempre tendo em conta a experiência em relação aos preços do sortido”, considera o presidente que ingressou na Walmart ainda durante a sua adolescência, para executar tarefas na área descarregamento de camiões, em Bentonville, onde a gigante do retalho está sediada, com o objetivo de pagar os seus estudos.

Além disso, há uma “terceira dimensão”: a da “experiência”, que pode ser potenciada pela tecnologia. “Se nos movermos no sentido de agregar cada vez mais valor e formos melhorando constantemente a experiência, através de aplicações digitais, serviços de voz e um dia também através de realidade virtual – qualquer que seja a ferramenta -, se a experiência valer a aposta do cliente, vamos resistir. Caso contrário, não sobrevivemos”.

“Há imensas soluções que parecem impossíveis de oferecer mas não são. A Walmart tem agora 70 milhões de artigos disponíveis na aplicação móvel, calculo. Há poucos anos eram cerca de dez mil. Se me dissessem há uns anos que seria possível agregar todos estes artigos numa app, diria que era ‘impossível’”.

Em sentido lato, a fórmula para assegurar a continuidade do retalho, nas palavras do diretor executivo, passa por “ajudar o cliente a tomar as melhores decisões”, contribuindo para poupanças de tempo e dinheiro.

“O que acho realmente promissor para o setor é a forma como o consumidor vive hoje – e que se intensificará no futuro. O seu comportamento traz uma convergência entre a experiência em loja e de ecommerce. E há tantas formas de ajudar os clientes a poupar tempo e dar acesso a conteúdos promocionais através da combinação destes dois mundos”.

Ecossistema de empresas de ecommerce

Mathew Shay não esconde que em 2016 duvidou do sucesso da decisão de Doug McMillon de adquirir a Jet.com. “Não se sabia se a estratégia iria resultar. Mas é certo que a empresa agora detém 13 filiais e, de forma geral, há uma maior confiança em relação às suas tomadas de decisão”, afirma o presidente da NRF.

A transação, que custou três mil milhões de euros, foi a primeira de uma série de aquisições entretanto protagonizadas pela Walmart, entre elas a ModCloth, a ShoeBuy.com, a Moosejaw e, mais recentemente, a Bonobos.

“Na Jet.com vimos uma equipa inteligente, focada mais nas vendas que na própria tecnologia. Esta é uma cultura que combina com a nossa e por isso surgiu logo uma ligação. Também adoramos o que fizeram com o ‘smartcard’. Ao comprar na Jet.com, os clientes poupam dinheiro tomando decisões com base em propostas personalizadas que ajudam a reduzir custos. No final, o cliente acaba por ficar com uma encomenda maior e partilhamos com agrado as poupanças de custos que obtivemos com isso. A forma como a Jet construiu esta solução, com estas características, atraiu-nos mais que ter que desenhar a nossa própria marca, montar a nossa própria plataforma tecnológica e integrá-la com os restantes canais”, salienta.

Com as várias operadoras de comércio eletrónico adquiridas ao longo dos últimos dois anos, a Walmart pretende “criar um ecossistema para acelerar o crescimento do ecommerce e oferecer uma experiência de compra sem precedentes”.

Neste sentido, o CEO da Walmart considera que a China é neste momento a maior sala de aula para o retalhista, face a qualquer outro mercado do mundo. “Está muito avançada em ‘mobile commerce’ em termos de adoção. Na China, temos uma relação com a JD.com – da qual detemos 10% do capital – que é uma das empresas de ecommerce que mais rapidamente cresce e que nos garante entregas em trinta minutos após a compra em alguma das nossas lojas”.

Doug Mc Millon à conversa com Mathew Shay, presidente da National Retail Federation, no primeiro dia do Retail's Big Show 2018

Doug Mc Millon à conversa com Mathew Shay, presidente da National Retail Federation, no primeiro dia do Retail’s Big Show 2018

“We miss the memo”

Refletindo sobre o percurso da Walmart antes de assumir a liderança, Doug McMillon considera que a cadeia não esteve à altura das “elevadas” expectativas que lhe foram depositadas pelos consumidores, quando o tabuleiro do retalho começou a inverter-se. “We miss the memo”, admite o presidente.

“A Walmart assumiu sempre uma filosofia, impulsionada por Sam Walton, de preocupação e foco nos colaboradores e clientes. Pensávamos, como o fundador, que era o necessário para sermos bem-sucedidos. No entanto, à medida que a empresa foi crescendo, as expectativas dos clientes mudaram. Nós não entendemos a mensagem e continuamos focados nos associados e clientes. Tentámos sempre ignorar as notícias que diziam que a Walmart era a retalhista ‘cinderela’ nascida numa pequena cidade no meio do País, mas chegou a um ponto em que as expectativas subiram realmente alto e aí a Walmart foi muito criticada e resolvemos enfrentar as críticas, ouvindo as pessoas”.

Foi a partir das críticas que a cadeia começou a assumir uma postura mais “transparente e benéfica para a humanidade e para o ambiente”.

“O cliente quer saber tudo sobre os produtos, desde a origem até à loja, assim como dos retalhistas a quem compram”. Por isso, a transparência deve acompanhar todos os processos de transformação, lembra.

O presidente recorda ainda que a retalhista começou a pensar em sustentabilidade a partir da tragédia do furacão Katrina (2005). “Foi um momento de tal heroísmo que mudou a forma como olhamos para a empresa e começamos a pensar na sustentabilidade em conjunto com os fornecedores. Temos a meta de eliminar por completo o desperdício. Em algumas regiões do País estamos perto de a alcançar. Em alguns países conseguimos já reduzir em mais de 90% o desperdício. Estamos a apostar em energias renováveis”.

“A peça mais importante é o desenvolvimento de competências”

Num contexto tão concorrencial como é atualmente o setor do retalho, o responsável pensa que a aposta nos colaboradores é uma “mais-valia” para singrar. “É uma estratégia inteligente e que será uma parte necessária no futuro de todos os retalhistas”.

Desde que assumiu a liderança da empresa em 2013, Doug McMillon já tomou medidas que levaram ao aumento dos salários, à maior flexibilidade de horários e à expansão de benefícios inerentes a licenças de maternidade ou paternidade.

Ao todo são “2,3 milhões os colaboradores, na maioria mulheres, que estão nas lojas da Walmart, ao longo do globo, a interagir com os clientes. “Queremos implementar uma cultura de apoio à mudança e ao percurso de vida de cada um”.

No entanto, o responsável considera que para melhor envolver os colaboradores com o crescimento da empresa a chave está na formação. “Vamos continuar a aumentar salários e dar benefícios, mas a mais importante peça no que diz respeito aos colaboradores – e que muitas vezes não é falada – é a parte do desenvolvimento de competências. As ferramentas tecnológicas que hoje usamos são diferentes das que estávamos habituados a usar.  E teremos mais mudanças tecnológicas no futuro do que as que tivemos até agora. Queremos que os nossos colaboradores que façam parte deste processo e que contribuam com as suas ideias para sermos bem-sucedidos”.

“À medida que nos tornarmos cada vez mais uma empresa de tecnologia, são as pessoas que, no final, fazem funcionar as inovações”, sustenta.

Atualmente, os colaboradores da Walmart dispõem de “cerca de 200 academias”. Estas passam por “salas de aula” alocadas em lojas da cadeia, as quais, entretanto, ficaram com espaço disponível para ocupar com “diferentes tecnologias, como Realidade Aumentada ou Virtual”, a fim de “desenvolver capacidade específicas”.

Desde que estas academias abriram, em 2015, até ao ano que encerrou, a Walmart alcançou os “225 mil colaboradores” formados. “Desenvolvemos nestes espaços algumas capacidades específicas que priorizamos”.

Reforma de impostos nos EUA “favorável a investimentos”

Face à conjuntura económica americana, Doug McMillon considera que se vive “um ambiente positivo”, em congruência com a Europa e outros mercados onde o consumidor “apresenta níveis de confiança que já não se assistiam há algum tempo”.

“Estamos numa boa fase mas não nos podemos acomodar e abrandar o ritmo de mudança. Ainda há muito a fazer”.

Questionado sobre a reforma de impostos a decorrer nos Estados Unidos, o presidente considera que esta vai trazer crescimento. “Vai ser bom para investimentos que já anunciamos e outros que partilharemos ao longo do ano”.

A conversa entre as duas figuras do retalho terminou com uma homenagem ao fundador da maior cadeia de retalho do mundo, o qual desapareceu em 1992. “Sam Walton ensinou-nos a cuidar das pessoas e deu-nos uma cultura de mudança. Devemos preservar os nossos valores e, de resto, tudo pode ser tema de discussão e mudança. Temos que ser rápidos e reagir às mudanças de mercado. Vivemos tempos desafiantes e se há retalhistas entediados é porque não estão a prestar atenção”, conclui Doug McMillon.

A NRF é a maior associação de comércio a retalho do mundo, representando discounters e lojas de departamento, assim como lojas especializadas, grossistas, cadeias de restaurantes, retalhistas online, entre outros operadores presentes nos Estados Unidos e em mais de 45 países. Representa os 42 milhões de norte-americanos que trabalham no retalho, atividade que contribui com cerca de 2,6 biliões de dólares para o P.I.B. (Produto Interno Bruto) anual daquele país.

 

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Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

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Bebidas

Primeiro vinho do Douro da Casa Ermelinda Freitas eleito o melhor tinto no Citadelles Du Vin 2025

De entre 21 países e 433 vinhos inscritos, o vinho Quinta de Canivães DOC Douro ganhou o prémio de melhor vinho tinto da competição.

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A Casa Ermelinda Freitas voltou a ver os seus vinhos reconhecidos com mais uma distinção no Concurso Citadelles Du Vin 2025: conquistou o Prémio Especial – Melhor Vinho Tinto da Competição, 1 medalha de Grande Ouro, 3 Medalhas de Ouro e 2 medalhas de Prata), No total, recebeu 7 medalhas.

De destacar o Prémio Especial atribuído ao vinho Quinta de Canivães DOC Douro 2020, que foi considerado o melhor vinho tinto na competição.

Citadelles du Vin 2025

Prémio Especial 2025:
– Quinta de Canivães DOC Douro 2020

Medalha de Grande Ouro:
– Quinta de Canivães DOC Douro 2020

Medalhas de Ouro:
– Vinha do Torrão Grande Escolha Branco 2023
– Gábia Jovem e Refrescante Ligeiro
– Quinta de Canivães Reserva 2019

Medalhas de Prata:
– Casa Ermelinda Freitas Cabernet Sauvignon Reserva 2023
– Vinha da Valentina Reserva Signature Tinto 2022



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ESG

Continente vai plantar mais de 115 mil árvores para ajudar a reflorestar Portugal

A iniciativa resulta dos projetos Green Cork, promovido pela Quercus com a Missão Continente, e Cadernão, fruto da colaboração entre o Continente e a marca Oxford.

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O Continente está a lança uma nova iniciativa desenvolvida em parceria com a Antarr, que tem por objetivo contribuir para a revalorização de capital natural e para o desenvolvimento de uma floresta produtiva e biodiversa.

A marca de retalho alimentar da MC vai plantar um total de 115.280 árvores, numa iniciativa que resulta dos projetos Green Cork, promovido pela Quercus com a Missão Continente, e Cadernão, campanha de recolha e reciclagem de cadernos fruto da colaboração entre o Continente e a marca Oxford. Em 2024, desão dos clientes Continente a estes dois projetos resultou na recolha e reciclagem de 37 mil toneladas de rolhas de cortiça e 89 toneladas de papel, o que motivou a iniciativa de plantação de árvores.

Assim, para incentivar as pessoas a preferirem sacos reutilizáveis em alternativa aos tradicionais, por cada saco Pl’Antarr comprado nas lojas Continente, será plantada uma árvore em Portugal, informa a marca. “Com uma capacidade de 20 kg, os sacos Pl’Antarr são versáteis e multiusos, o que potencia a sua reutilização, e têm estampadas as frases ‘Empowered by Nature’ ou ‘The Places You’ll Grow’. Estão disponíveis em todas as lojas Continente, com um PVP de 4€”, refere ainda o Continente, numa nota de imprensa.

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Estudo Prioridades 2025 da TouchPoint: crescimento da marca própria e polarização do consumo entre preço e experiência são prioridades

A incerteza já não é uma variável ocasional no setor do retalho e grande consumo, mas sim uma constante que exige das empresas uma adaptação contínua. Esta é uma das principais conclusões do estudo Prioridades 2025, desenvolvido pela TouchPoint Consulting, que revela as grandes tendências e estratégias que vão moldar o setor no próximo ano.

Com a inflação, a crise energética e a instabilidade geopolítica a pressionarem o consumo e a redefinir as cadeias de abastecimento, os retalhistas e fabricantes enfrentam desafios cada vez mais complexos. No entanto, também surgem novas oportunidades, impulsionadas pela inovação, pela digitalização e por mudanças nos padrões de comportamento do consumidor.

“O setor do Retalho e do Grande Consumo atravessa um momento de reconfiguração estratégica, impulsionado por um consumidor mais exigente, consciente e polarizado. Os resultados do estudo Prioridades 2025 by TouchPoint, confirmam que temas como o crescimento da marca própria (17% das respostas totais, com particular incidência entre os fabricantes – 21%) e a polarização do consumo entre preço e experiência (12%) deixaram de ser meras tendências: são hoje prioridades estratégicas para marcas e retalhistas”, sublinha Beatriz Mesquita, Marketing & Engagement Lead na TouchPoint Consulting.

“A necessidade de agir com foco, eficiência e inteligência de mercado é evidente. A eficiência promocional (13%), melhorar a disponibilidade de produto na prateleira (11%), a gestão de preços (10%) e a adaptação dos sortidos à realidade das lojas e dos consumidores (10%) surgem como as grandes prioridades para 2025. Estas áreas refletem um alinhamento claro entre indústria e distribuição face à urgência de otimizar margens, responder à pressão promocional e adaptar-se à nova realidade do consumo. Destaca-se ainda o peso crescente da digitalização e da inteligência artificial, apontadas por 13% dos retalhistas como áreas prioritárias. Esta aposta reforça a importância da tecnologia como alavanca para decisões mais ágeis, personalizadas e orientadas por dados. O shopper omnicanal, a procura por conveniência e a gestão de talento são também sinais de que a transformação em curso exige soluções mais integradas, colaborativas e com execução rigorosa”, aponta.
“Em 2025, antecipar, adaptar e agir com detalhe fará toda a diferença. Porque, num mercado cada vez mais exigente, a diferença continua a estar no detalhe”, conclui a responsável.

Marcas próprias em ascensão e a crescente polarização do consumo

O estudo destaca o crescimento das marcas próprias como tendência para 2025. Num contexto de redução do poder de compra, os consumidores continuam a procurar alternativas mais acessíveis, o que impulsiona a aposta dos retalhistas neste segmento. O aumento da qualidade e da diferenciação dos produtos de marca própria tem contribuído para reforçar a fidelização dos clientes, levando a um posicionamento mais competitivo face às marcas tradicionais.

Paralelamente, a polarização do consumo – um fenómeno em que os consumidores oscilam entre a procura do preço mais baixo e a valorização da experiência de compra – mantém-se como um dos principais desafios para o setor. Enquanto uma parte do mercado privilegia produtos acessíveis e essenciais, outra procura inovação, personalização e serviços diferenciados. Este comportamento exige que os retalhistas ofereçam simultaneamente soluções económicas e produtos premium para cobrir ambos os perfis de consumidor.

Omnicanalidade e conveniência: fatores determinantes no futuro do retalho

A consolidação do consumidor omnicanal, que se movimenta entre lojas físicas, plataformas digitais e experiências virtuais, ganha ainda mais força em 2025. O estudo revela que este comportamento já não é uma tendência emergente, mas sim uma realidade estabelecida que obriga as empresas a otimizar a experiência do cliente em todos os pontos de contacto.
As marcas precisam de garantir que a experiência de compra seja fluida e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor. Desde a pesquisa e compra online até à recolha em loja ou entrega ao domicílio, o foco está na conveniência e na rapidez do serviço.

Esta procura por maior conveniência reflete-se também na preferência por formatos de proximidade, como supermercados de bairro e lojas de conveniência, que permitem aos consumidores fazer compras rápidas e eficientes. Além disso, as entregas ultrarrápidas e os modelos de subscrição continuam a crescer, reforçando a necessidade de uma logística ágil e de soluções tecnológicas que permitam gerir estoques de forma eficiente.

IA a revolucionar o retalho

A inteligência artificial (IA) está a revolucionar o setor do retalho e a sua influência será ainda mais expressiva em 2025. Desde a automação de processos internos até à personalização da experiência do cliente, a IA está a permitir que as empresas aumentem a eficiência e reduzam custos.

No campo da análise de dados, a IA tem ajudado os retalhistas a compreender melhor os padrões de consumo, a prever a procura e a otimizar estratégias promocionais. A capacidade de antecipar tendências e ajustar preços em tempo real representa uma vantagem competitiva significativa.

Outro aspeto crítico é a melhoria da gestão da cadeia de abastecimento. Com a crescente pressão sobre custos e prazos de entrega, os retalhistas e fabricantes estão a investir em tecnologia para otimizar a logística, minimizar desperdícios e garantir uma maior disponibilidade de produtos nas prateleiras. A eficiência na cadeia de abastecimento tornou-se uma prioridade estratégica para muitas empresas, permitindo uma resposta mais rápida às flutuações da procura e reduzindo o risco de ruturas de stock.

Recrutamento e retenção de talento: um desafio crescente

O mercado de trabalho no setor do retalho continua a enfrentar desafios significativos, sobretudo no que toca ao recrutamento, retenção e gestão de talentos. Em 2025, as empresas terão de adotar novas abordagens para atrair profissionais qualificados e garantir que as suas equipas estejam preparadas para responder às exigências do mercado.
O modelo de trabalho híbrido já é uma realidade em muitas organizações e continuará a consolidar-se no próximo ano. A flexibilidade tornou-se um fator determinante para a satisfação dos colaboradores, o que leva as empresas a repensar as suas políticas de gestão de pessoas.

A formação assume um papel fundamental nesta equação. O estudo revela que 89% dos inquiridos consideram a formação uma prioridade, com destaque para áreas como Business Intelligence, negociação e vendas. Além disso, a digitalização e a automação estão a transformar os perfis profissionais necessários, tornando essencial a capacitação contínua das equipas.

Principais prioridades estratégicas para 2025

A análise da TouchPoint Consulting destaca um conjunto de prioridades estratégicas para o setor em 2025. Entre as mais relevantes estão:
– Aumentar a eficiência promocional e melhorar a gestão de preços, garantindo que as estratégias comerciais se ajustam às novas dinâmicas do mercado;
– Adaptar o sortido à loja e ao consumidor, oferecendo uma gama de produtos mais segmentada e personalizada;
– Melhorar a experiência de compra, apostando em digitalização, inovação e novos formatos de venda;
– Reforçar a colaboração entre fabricantes e retalhistas, promovendo um ecossistema mais integrado e eficiente;
– Investir na inovação, tanto ao nível de produtos como na adoção de novas tecnologias para otimizar processos e melhorar a experiência do consumidor.

A digitalização do negócio e o uso da inteligência artificial são prioridades transversais, indicando que a automação e a análise de dados desempenharão um papel decisivo na transformação do setor. Além disso, a adoção de práticas mais sustentáveis surge como uma preocupação crescente, tanto do lado dos consumidores como das empresas, que procuram reduzir o impacto ambiental das suas operações.

O estudo foi desenvolvido pela TouchPoint Consulting International e teve como objetivo identificar as principais tendências e prioridades estratégicas para o setor do retalho e grande consumo em Portugal em 2025. Através de um inquérito online de natureza quantitativa, realizado em janeiro de 2025, foram recolhidas respostas de profissionais do setor, nomeadamente 55% de fabricantes, 25% de retalhistas e grossistas, 14% de fornecedores de serviços e 6% de outros perfis. O questionário, com uma duração média de três minutos por participante, analisou temas como a influência de tendências macro e micro (incluindo inteligência artificial, marcas próprias, consumo consciente, cadeia de abastecimento e talento), as prioridades estratégicas das empresas (como pricing, digitalização, sortido e eficiência promocional), comparando ainda os dados com os obtidos em 2024. A formação e o desenvolvimento de talento, com destaque para as áreas de Business Intelligence, vendas e negociação, surgem igualmente como eixos centrais da análise.

Dados fornecidos pela TouchPoint Consulting International

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Galp reforça oferta de conveniência nas suas lojas com o exclusivo Café Biscoff

A Galp acaba de lançar uma nova proposta na sua oferta de cafetaria: o Café Biscoff. Descrito como “um café que se come ou um biscoito que se bebe”, este produto exclusivo promete surpreender os consumidores da Península Ibérica, marcando mais um passo na evolução da marca no segmento de conveniência.

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Desenvolvida pelo Chef Juan Bosco, responsável pela Coffee & Bakery da Galp em Portugal e Espanha, a receita conta com certificação oficial da Lotus Biscoff. Esta inovação surge na sequência de outras apostas da insígnia, como o Chocolate do Dubai e as cookies de Natal, que se tornaram presença permanente nas lojas.

O lançamento do Café Biscoff reforça a estratégia de transformação da rede de retalho da Galp, que nos últimos anos renovou mais de 440 lojas em território ibérico, com foco numa experiência de cliente mais completa e orientada para momentos de consumo convenientes e diferenciadores.

“As nossas lojas foram repensadas para proporcionar uma experiência de abastecimento completa na nossa rede de retalho: energia para os veículos e energia para os nossos clientes”, explica Rute Gonçalves, responsável de marca, marketing e conveniência da Galp, em comunicado. “Vendemos 16 milhões de cafés por ano em Portugal, conhecemos bem os nossos clientes. Temos a certeza de que o Café Biscoff os vai surpreender e ser um sucesso”, acrescenta.

A nova bebida está já disponível em 50 lojas Galp em Portugal e em 90 pontos de venda em Espanha.

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Retalho

Aldi reforça aposta na produção nacional com sortido artesanal para a Páscoa

A Aldi Portugal vai disponibilizar, a partir de 16 de abril, um sortido exclusivo de bolos artesanais para a Páscoa, fruto de uma parceria com a Pão da Vermelha, fornecedor nacional de longa tradição na pastelaria e panificação.

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Entre as propostas, a insígnia destaca o tradicional Folar de Páscoa – simples ou com dois ovos –  Bolo-rainha e o Bolo Finto de Páscoa, ainda uma novidade: o Bolo Inglês, feito com frutas cristalizadas e massa húmida. Todos os produtos serão entregues diretamente da panificadora para as lojas, assegurando a sua máxima frescura, acrescenta a Aldi Portugal.

“Este sortido especial é mais uma das nossas apostas para celebrar a Páscoa e resulta da relação de longevidade e confiança que temos com a Pão da Vermelha. Além de frescura e qualidade, queremos que as famílias portuguesas tenham à mesa doces únicos e com um sabor autenticamente português.”, sublinha Daniel da Silva, managing director procurement da ALDI Portugal.

“A Aldié um parceiro que partilha os mesmos padrões de qualidade que nós, razão pela qual já mantemos uma relação há muitos anos, apoiando a nossa confeção artesanal, que incorpora o conhecimento de gerações anteriores.”, refere Pedro Ferreira, gerente da Pão da Vermelha.

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Foto : Pedro Melim
Bebidas

Setor cervejeiro quer reforço da produção nacional de cevada

O setor defende um diálogo interno com o Governo para garantir um quadro fiscal que não discrimine negativamente a cerveja. E desafia os decisores a tomar medidas concretas no que respeita ao aumento de produção de cevada.

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O setor cervejeiro português quer o reforço da produção nacional de cevada, alertando para a forte dependência de matérias-primas importadas, num momento em que Portugal regista uma das mais baixas taxas de aprovisionamento de cereais da Europa.

A mensagem foi transmitida durante a Assembleia Geral dos Cervejeiros de Portugal, que decorreu a 10 de abril, e que reuniu representantes da indústria, decisores políticos e membros da sociedade civil. Rui Lopes Ferreira, presidente da associação, revelou que, em 2024, o setor consumiu cerca de 114 mil toneladas de cevada, das quais apenas 14% tiveram origem em território nacional. No caso do lúpulo, o cenário é semelhante: das 55 toneladas de ácidos alfa consumidas, apenas 15% foram de origem portuguesa.

Na sessão de encerramento do evento, o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, reconheceu a necessidade urgente de inverter esta tendência. “estamos entre os países europeus com menor taxa de aprovisionamento de cereais, que hoje se cifra em 19% quando em 1990 era de 50% das necessidades de consumo”, destacou.

Rui Lopes Ferreira, Presidente da Cervejeiros de Portugal, com o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, reconheceu a necessidade urgente de inverter esta tendência. Foto: Pedro Melim

Por forma a contrariar esses dados foi assinado no dia 9 de abril, um memorando de entendimento entre várias associações de produção, agrícolas, alimentares, distribuição, e ainda a Cervejeiros de Portugal, o +CEREAIS, com a ambição de criar uma organização interprofissional na área dos cereais como forma de valorizar a produção nacional em todos os elos da cadeia.

“Caso houvesse uma maior garantia de produção por parte do setor agrícola nacional, bem como uma política fiscal que trate o setor cervejeiro de forma mais justa, o cenário seria diferente. Desde há muito tempo que sentimos um tratamento desigual em termos fiscais, em comparação a outro tipo de bebidas alcoólicas. Uma situação totalmente injustificada”, defendeu Rui Lopes Ferreira, Presidente dos Cervejeiros de Portugal.

Portugal lidera no consumo fora de casa

Portugal é o único país europeu no qual o mercado cervejeiro já recuperou os níveis de venda pré-pandemia. Esta dado foi partilhado por Julia Leferman, secretária-geral da Brewers of Europe, na mesma Assembleia Geral durante a 2ª parte pública deste evento, promovido com o objetivo de fomentar um diálogo entre o setor cervejeiro português, o poder político e a sociedade civil.

Julia Leferman, secretária-geral da Brewers of Europe Foto: Pedro Melim

De acordo com a secretária-geral da associação europeia, apesar de o consumo per capita português se fixar nos 60 litros por ano (contra os 128 litros da República Checa, que lidera a tabela), Portugal é o país da Europa que lidera o consumo fora de casa, com 67%. Atualmente, estima-se que o setor cervejeiro português seja representado por cerca de 120 empresas produtoras de cerveja que, juntas, representam 1,53% do PIB nacional (2.6 mil milhões de euros).

Também o setor cervejeiro europeu gera um impacto económico considerável, com 40 mil milhões de euros em receitas fiscais e 52 mil milhões de euros em valor acrescentado. Quanto à empregabilidade, em Portugal, o setor gera cerca de 98 mil empregos (2 milhões a nível europeu) e embora a sua produtividade seja duas vezes superior à média nacional, os níveis poderiam ser superiores, avança a Associação de setor, sem fins lucrativos, que representa as empresas que, em território nacional, exerçam a indústria da produção e/ou enchimento de cerveja.

O evento da Assembleia Geral dos Cervejeiros de Portugal contou ainda com um painel de discussão composto pelo economista e investigador João Duarte, a professora catedrática Conceição Calhau, a advogada e ex-presidente do GRACE Margarida Couto e a grã-mestre da Confraria da Cerveja, Teresa Apolónia, que debateram a cerveja sob os prismas da economia, saúde e bem-estar, sustentabilidade e cultura cervejeira.

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Retalho

Lidl reforça apoio aos Bombeiros Portugueses com nova campanha através da app Lidl Plus

A iniciativa decorre até 27 de abril e vai atribuir 3.000 euros a uma corporação por distrito, totalizando 54.000 euros em donativos.

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O Lidl Portugal acaba de lançar uma nova campanha solidária que reforça o apoio às Corporações de Bombeiros Portugueses, desafiando os seus clientes a contribuírem de forma simples, através da utilização da app Lidl Plus.

A campanha insere-se na estratégia de sustentabilidade da insígnia, ‘Mais Lidl’, que se estrutura em três eixos: Mais para o Planeta, Mais para a Comunidade e Mais para Si. Neste caso, a ação visa simultaneamente incentivar a digitalização de faturas, promovendo a redução do consumo de papel, e apoiar os bombeiros portugueses num momento em que se aproximam os meses críticos do verão.

A dinâmica é apresentada como simples: a loja Lidl de cada distrito que registar o maior número de faturas eletrónicas entre 14 e 27 de abril vai escolher a Corporação de Bombeiros local a quem será entregue o donativo. A campanha volta assim a mobilizar clientes para causas sociais, reforçando a parceria com a Liga dos Bombeiros Portugueses, numa colaboração que já soma três campanhas consecutivas.

Desde 2016, o Lidl já doou mais de 200.000 bens alimentares, equivalentes a 154.000 euros, às corporações de bombeiros em Portugal. Estes apoios têm sido distribuídos através das lojas e entrepostos da insígnia, de Norte a Sul do país, especialmente durante os períodos mais críticos de combate a incêndios.

Apoio do Lidl aos Bombeiros


  • 200.000 bens alimentares doados desde 2016

  • +154.000 euros em valor total de apoio

  • 54.000 euros em donativos previstos na campanha de abril de 2024

  • 3.000 euros por corporação distrital

  • 18 corporações apoiadas diretamente nesta nova iniciativa

  • 3 campanhas já realizadas através da app Lidl Plus

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Alimentar

Nacional moderniza a embalagem das suas icónicas Marinheiras

A nova embalagem destaca-se pelo seu sistema de abertura e fecho fácil, que permite o consumo gradual das bolachas, mantendo-as frescas por mais tempo.

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A Nacional acaba de lançar uma nova embalagem para a sua gama de bolachas Marinheiras, numa iniciativa que se insere no processo de rebranding da marca. Esta novidade chega ao mercado com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência aos consumidores.
Atualmente posicionada como uma das marcas de referência no segmento das Marinheiras, a Nacional continua a investir em inovação para consolidar a sua presença nos lares portugueses. A nova embalagem destaca-se pelo seu sistema de abertura e fecho fácil, que permite o consumo gradual das bolachas, mantendo-as frescas por mais tempo.
“Este lançamento representa um marco importante na evolução da nossa marca. Queremos oferecer aos consumidores produtos que aliam tradição, qualidade e praticidade. A nova embalagem das Marinheiras reflete o nosso compromisso com a inovação, sem nunca perder a essência que nos define há mais de 170 anos”, afirma Filipa Rosa, Biscuit Category Manager da Nacional.
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Exportação

CONFAGRI quer grupo de trabalho a monitorizar taxas dos EUA

“É tempo de olhar e reconhecer a importância estratégica da agricultura e abrir novos canais comerciais”, defende Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

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Para a CONFAGRI é “essencial” haver uma resposta concertada, “assente no diálogo, na união e na preparação estratégica do setor”.

Em causa está a “crescente incerteza gerada pelos mais recentes desenvolvimentos nas políticas comerciais internacionais”, aponta, em particular no que respeita à imposição de taxas de importação de 25% 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis e outras “recíprocas” de 20% para um leque alargado de outros bens e que deverão entrar em vigor a 15 ne julho.

Em respostas, a União Europeia avançou, a 9 de abril, com a decisão de cobrar tarifas sobre importações a bens agrícolas e industriais norte-americanos.  São cerca de 1700 produtos, que vão passar a pagar pelo menos 25% para entrarem no espaço da UE.

Partilhando a legítima preocupação dos produtores e empresas agroalimentares nacionais, Idalino Leão, presidente da CONFAGRI sublinha que “este é o momento para agir com bom senso e serenidade, sendo importante alavancar medidas que visem mitigar as dificuldades dos setores agrícolas mais afetados direta e indiretamente pelas tarifas”.

Para a CONFAGRI é “essencial” haver uma resposta concertada “assente no diálogo, na união e na preparação estratégica do setor”

Nesse sentido, e ainda que afirme manter “a esperança de que se consiga alcançar um bom entendimento entre os líderes mundiais”, a CONFAGRI está a propor a criação de um grupo de trabalho que congregue os representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento e produção agroalimentar, “com o objetivo de monitorizar, de modo articulado e permanente, os desenvolvimentos e negociações internacionais, de forma a agir, atempadamente, em prol da defesa da estabilidade económica e da soberania alimentar de Portugal”.

Para Idalino Leão, “é tempo de olhar e reconhecer a importância estratégica da agricultura e abrir novos canais comerciais.”, sendo necessário garantir que, perante contextos de crise, o setor agroalimentar dispõe dos instrumentos necessários para assegurar estabilidade aos produtores, às empresas e aos consumidores portugueses”.

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