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50 empresas portuguesas vão expor na Alimentaria Barcelona

Por a 15 de Janeiro de 2018 as 12:13

António Valls, diretor-geral da Alimentaria Exhibitions, revela em discurso direto com vai ser a edição de 2018 da Alimentaria Barcelona, onde são esperadas 50 empresas lusas

Quantas empresas portuguesas vão marcar presença na edição de 2018 da Alimentaria Barcelona?

Portugal é um dos mercados de proximidade preferenciais para o mercado espanhol e oferece muitos produtos e serviços de qualidade que, naturalmente, têm o seu espaço em destaque na Alimentaria. Por exemplo, a Portugal Foods habilita um espaço com uma vintena de empresas de diferentes setores, enquanto a Inovacluster nos traz iniciativas lusas líderes. Em conjunto, esperamos que venham cerca de 50 empresas portuguesas que, preferencialmente, optam por participar no salão Multiple Foods, destinado ao grande consumo e às tendências da área alimentar, e no salão Restaurama, que se dedica à alimentação fora do lar.

 Que balanço faz da evolução da participação das empresas portuguesas face à edição anterior?

É um balanço muito positivo, já que aponta um crescimento sólido e sustentável. Na anterior edição, estiveram presentes umas 40 empresas, por isso, trabalhamos com esta previsão de 50, que pode aumentar nas próximas semanas. Além disso, prevemos que as empresas portuguesas ocupem cerca de mil metros quadrados de área de exposição com uma oferta muito variada da melhor produção autóctones.

Com a Europa a sair de uma crise, um continente constituído por mercados maduros, que geografias considera mais interessantes para o crescimento das empresas da Península Ibérica?

Os mercados preferenciais para o setor passam atualmente por países referência, como Alemanha, Inglaterra, França, e outros com um potencial de negócio muito atrativo, como México, Colômbia, Canadá e Turquia. Seguem na lista os EUA e o Japão mas há que olhar também para a China, onde se regista um aumento anual de 25% nas importações procedentes de Espanha

As feiras, um pouco por todo o Mundo, são cada vez mais pequenas, segmentadas e verticalizadas. O que está a mudar? Em que consistem os novos modelos de feira?

A especialização setorial e por tendências, hábitos de consumo e preferências do consumidor é uma máxima da Alimentaria. O nosso modelo tem-se vindo a adaptar, com a reformulação da estrutura interna e com a reorganização dos diversos salões setoriais em seis grandes espaços temáticos: Intervin (vinhos e espirituosas), Intercarn (cárnicos e derivados), Restaurama (restauração), Interlac (lácteos e derivados), Expoconser e Multiple Foods (multiproduto de doces, azeites e produtos premium). Com isso, procuramos refletir melhor as tendências de mercado e reforçar o posicionamento da feira em restauração e gastronomia. Também facilitamos a visita de profissionais de distribuição, canais de vendas e importação de alimentos e bebidas que vêm à procura de fornecedores e novos produtos. Temos também inovado em setores tão potentes para a indústria, como o vinho, com a aposta em atividades de grande alcance internacional, como o Vinorum Think. Novas alavancas, como a setorização e a internacionalização, às quais acrescentamos, no nosso caso, a inovação e gastronomia, procurando um modelo de feira atrativo e, sobretudo, efetivo.

 

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