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Bens de Grande Consumo em Portugal crescem 3,5% até setembro apesar de volume de vendas (quase) se manter

Por a 28 de Novembro de 2017 as 19:06

O mercado nacional de Bens de Grande Consumo (BCG) cresceu 3,5% em valor e 1,3% em volume até final do terceiro trimestre de 2017, face aos primeiros nove meses do ano anterior, segundo o relatório o Growth Reporter da consultora Nielsen. Durante este período todas as categorias mostram crescimentos em vendas, sendo as marcas da distribuição as que mais ganham.

“No acumulado até ao 3º trimestre confirma-se a inversão de tendências: as marcas da distribuição crescem 3,9%, nomeadamente através das categorias de bebidas e higiene pessoal, ultrapassando as marcas de fabricante que recuam para os 3,3%”, destaca Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da Nielsen.

No terceiro trimestre as vendas de BGC aumentaram 3% em valor e 0,2% em volume, face ao período homólogo do ano transato, colocando Portugal entre os dez mercados da Europa que mais cresceram no trimestre, de acordo com o relatório.

“Apesar do crescimento dos volumes ser muito inferior ao período homólogo – que já registava uma subida de 2,7% face a 2015 -, há uma compensação via aumento de preço que acaba por dar um valor total equivalente ao do período homólogo”, explica a especialista.

Apesar de se verificar a mesma dinâmica a nível europeu, a evolução dos preços e a subida em valor do mercado nacional de BCG mantêm-se acima da média europeia. No conjunto dos países europeus o crescimento do mercado foi de 2,8% em valor (+1,7 pontos percentuais face à subida registada no terceiro trimestre de 2016) e de 0,3% em volume.

A prestação do mercado português ao longo do ano traduz-se em um aumento transversal às várias categorias de consumo, sendo a de bebidas a que mais contribuiu registando, no segmento das alcoólicas, uma subida de 9% face aos nove primeiros meses de 2016 e de 6%, no de não alcoólicas. Seguem-se os congelados (3%), a higiene do lar (3%), a mercearia (3%), os produtos de higiene pessoal (2%) e os laticínios (1%).

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Para o último trimestre do ano, a responsável prevê um reforço da tendência de um consumo mais “premium”, à medida que “aumenta a confiança” dos portugueses. “O consumidor procura produtos de qualidade e, fundamentalmente, uma experiência associada ao consumo, estando assim disponível para pagar preços mais elevados. No próximo trimestre, esta pode ser uma oportunidade para aumentar as vendas em valor, uma vez que será desafiante crescer ainda mais em volume sobre um período homólogo em que o mercado já crescia 3,4%”, lembra Ana Paula Barbosa.

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