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Jungheinrich lança loja online Profishop em Portugal

A plataforma disponibiliza 200 artigos, os quais a subsidiária da operadora alemã de intralogística pretende alargar aos 2000 até final do ano

Ana Catarina Monteiro
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Jungheinrich lança loja online Profishop em Portugal

A plataforma disponibiliza 200 artigos, os quais a subsidiária da operadora alemã de intralogística pretende alargar aos 2000 até final do ano

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A Jungheinrich Portugal estreou-se no ecommerce com a loja online Profishop. A plataforma disponibiliza 200 artigos, os quais a subsidiária da operadora alemã de intralogística pretende alargar aos 2000 até final do ano.

O lançamento decorreu na feira Empack, Transport & Logistics 2017 realizada na Exponor, em Matosinhos, nos dias 20 e 21 de setembro. Da oferta para Portugal fazem parte as máquinas do portefólio da Jungheinrich, como os porta-paletes manuais ou os stackers elétricos, equipamentos de armazém de várias marcas, como carros de ferramentas, bancadas de trabalho e mobiliário de oficina/armazém, além de máquinas exclusivas da Ameise, a marca própria do grupo alemão que inclui porta-paletes manuais e elétricos, stackers, carros e mesas de elevação.

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Com a aposta na venda online, a empresa vem dar “resposta às tendências atuais do mercado e da Indústria 4.0, onde as vendas online registam um crescimento cada vez mais significativos, nomeadamente em Portugal”, explica em comunicado a Jungheinrich Portugal que desta forma pretende chegar a novos clientes.

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Burger King chega ao ArrábidaShopping

O Burger King acaba de inaugurar um novo restaurante no ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

Presente há 23 anos no mercado português, este é o 44º restaurante do Burger King no distrito do Porto e o 7º a abrir no concelho de Vila Nova de Gaia, onde a marca chegou pela primeira vez em 2007, para se instalar na freguesia de Vilar do Paraíso. A última abertura tinha sido em 2023, em Valadares.

Esta abertura representa a criação de 30 postos de trabalho diretos, num total de 1320 postos de trabalho já criados pelo Burger King no distrito.

Situado na zona de restauração do ArrábidaShopping, na Praceta Henrique Moreira, em Vila Nova de Gaia, o restaurante possui uma área de mais de 200m2 com capacidade para 44 lugares em sala e 40 em esplanada.

Aberto de segunda a domingo das 10 às 23 horas, o Burger King do ArrábidaShopping oferece um sistema de refill de bebidas, quiosques de pré-order e wifi gratuito e inclui o serviço de take away. O serviço de Home Delivery estará disponível nas próximas semanas.

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Crescimento dos pagamentos fracionados impulsiona transformação no comércio

Fomos falar com Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, e Laurence Griseti, diretora de recrutamento clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal que partilham a sua visão sobre o mercado de soluções de pagamento fracionado e flexível.

Em Portugal, 71% dos consumidores já utilizam o BNPL, posicionando o país como o segundo na Europa com maior adesão a esta solução, apenas atrás da Alemanha. A flexibilidade proporcionada pelo pagamento fracionado, sem juros em muitos casos, está a transformar-se num fator decisivo para os consumidores. Fomos falar com Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, e Laurence Griseti, diretora de recrutamento clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal que partilham a sua visão sobre o mercado de soluções de pagamento fracionado e flexível.

A FLOA, filial do grupo BNP Paribas, revelou recentemente os resultados do seu estudo anual sobre tendências no setor dos pagamentos, realizado em parceria com a Kantar. O relatório destaca o crescimento do mercado de “Buy Now, Pay Later” (BNPL) na Europa, com quase 7 em cada 10 cidadãos europeus a recorrerem a esta modalidade (68%). O pagamento fracionado afirma-se como uma solução amplamente adotada pelos consumidores, que as consideram essenciais no planeamento de compras.
Os dados do estudo mostram que 71% dos consumidores portugueses já utilizaram soluções BNPL, com 41% a reportarem uma utilização regular. Estes números estão alinhados com a média europeia, onde 68% dos inquiridos afirmam usar o BNPL e 44% são utilizadores regulares.
Portugal é, atualmente, o segundo país europeu com maior adoção do BNPL, apenas atrás da Alemanha. Os consumidores portugueses utilizam ligeiramente mais o pagamento a prestações (59%) do que o diferido (57%).
Em termos de frequência, 51% dos utilizadores portugueses recorrem ao BNPL entre uma a três vezes por ano, um valor superior à média europeia de 40%. Por outro lado, 26% dos consumidores em Portugal fazem oito ou mais compras anuais com este método de pagamento, em comparação com 40% dos europeus.
As categorias de produtos mais compradas com soluções BNPL em 2023 refletem mudanças no comportamento de consumo. Os eletrodomésticos lideram a lista (50%), seguidos por produtos tecnológicos (44%) e viagens (34%).

Solução para imprevistos
O estudo, que envolveu mais de 4.000 pessoas em sete países europeus (França, Espanha, Bélgica, Itália, Portugal, Alemanha e Países Baixos), destaca que os portugueses recorrem ao BNPL principalmente para lidar com imprevistos financeiros (64%), mas também como uma forma de adquirir produtos de maior qualidade ou mais sustentáveis (49%) e para compras de indulgência (39%).
A escolha do método de pagamento está mesmo a tornar-se central na experiência do cliente e em Portugal é o segundo critério mais importante na escolha de uma marca (37%), a par da notoriedade da mesma. A importância do BNPL é tão significativa que mais de metade dos utilizadores nacionais (54%) afirmam que mudariam de ponto de venda se este método de pagamento não estivesse disponível.
No comércio online, os consumidores portugueses ainda enfrentam alguns desafios, como a recusa de uma facilidade de pagamento (95%) ou a obrigatoriedade de descarregar uma aplicação (90%), fatores que muitas vezes levam ao abandono da compra. Em lojas físicas, a recusa de uma facilidade de pagamento (93%) ou a necessidade de fornecer dados pessoais (90%) são igualmente incómodos, e mais de 40% dos consumidores referem que estas situações podem fazê-los abandonar o estabelecimento.
O estudo revela também que o BNPL pode ser um impulsionador do consumo responsável, uma vez que 49% dos utilizadores portugueses pensam nesta solução como uma forma de adquirir produtos de maior qualidade ou mais sustentáveis. Além disso, 37% dos inquiridos indicam que seriam mais inclinados a comprar produtos em segunda mão se o BNPL estivesse disponível para este tipo de transação.

Retalhistas procuram soluções flexíveis

Segundo Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, a procura por soluções de pagamento flexíveis por parte dos retalhistas está em constante crescimento, acompanhando a evolução do comércio digital. “A procura dos retalhistas por soluções de pagamento flexíveis está em clara ascensão, impulsionada pela necessidade de acompanhar o crescimento do e-commerce, aumento de competitividade e expectativas/novos hábitos dos consumidores que agora querem mais opções, mais rapidez e uma experiência semelhante em loja e e-commerce e mais rapidez no momento da compra.”, refere.

Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica

A FLOA destaca-se neste cenário como uma fintech especializada em Buy Now Pay Later (BNPL), oferecendo soluções simples e rápidas tanto para comerciantes como para consumidores. “A nossa solução de pagamento não necessita de registos complexos, downloads de aplicações ou documentação adicional”, explica o responsável da FLOA para a Península Ibérica, sublinhando que o objetivo é criar uma experiência fluida, semelhante a um pagamento tradicional com cartão, mas com maior flexibilidade.

Além disso, a FLOA tem como missão apoiar a digitalização do comércio local, facilitando a implementação de soluções de BNPL que impulsionam as vendas. “Da perspetiva de um parceiro, a FLOA vem trazer um novo método de pagamento fácil de implementar que ajuda a potenciar as vendas, seja no e-commerce ou nos pontos de venda físicos”, acrescenta Alexandre Carrera Lejeune..

Forte adoção pelos consumidores portugueses

Alexandre Carrera Lejeune destaca o interesse crescente dos consumidores portugueses por esta modalidade de pagamento, refletido nos dados do mais recente estudo da FLOA, em parceria com a Kantar. “O que temos vindo a observar é que a opção de BNPL já é utilizada nos mais diversos setores – eletrodomésticos, tecnologia, hotelaria ou formação.”

A flexibilidade oferecida pelo BNPL permite que os consumidores gerem melhor os seus orçamentos, sem recorrerem a créditos de longo prazo. “Esta modalidade oferece aos consumidores um controlo mais personalizado sobre o seu orçamento, permitindo uma gestão mais equilibrada para fazer face a despesas inesperadas, investir no desenvolvimento profissional ou pessoal, ou adquirir produtos de maior qualidade, durabilidade e mais sustentáveis”, partilha Alexandre Carrera Lejeune.
A possibilidade de pagamentos sem juros é um dos principais fatores de atração desta solução. “A possibilidade de realizar pagamentos sem juros tornou-se um fator facilitador na jornada de compra, pois elimina obstáculos relacionados ao custo do serviço”, destaca. De acordo com o estudo da FLOA, 54% dos utilizadores de BNPL em Portugal estariam dispostos a mudar de loja ou marca para usufruírem desta opção, reforçando o impacto que o BNPL tem nas decisões de compra.

A FLOA quer diferenciar-se pela combinação de tecn ologia avançada e segurança, oferecendo aos retalhistas uma solução inovadora que melhora a experiência de compra. “Com a expertise comprovada da FLOA, além do progresso do nosso software de inteligência artificial e machine learning, garantimos uma experiência ao consumidor eficiente e muito semelhante a um pagamento tradicional com cartão, sem complicações tanto para os retalhistas como para os consumidores”, explica Alexandre Carrera Lejeune.

Klarna expande soluções de pagamento em Portugal

A Klarna tem vindo a consolidar a sua presença no mercado português, oferecendo soluções de pagamento flexíveis e serviços personalizados, alinhados com as exigências dos consumidores. Segundo Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, o mercado está a evoluir para uma maior personalização, tanto nas compras em loja física como no comércio online. “O mercado está sem dúvida a caminhar para uma maior personalização, seja na compra presencial em loja, como na compra online. Soluções de compras que permitam essa mesma personalização são muito procuradas pelos consumidores, pelo que, naturalmente, as marcas procuram-nas também, para corresponderem às expectativas e apresentarem uma oferta diversificada.”, refere o responsável da fintech.

Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha

A Klarna começou com uma oferta focada no Buy Now Pay Later (BNPL), mas evoluiu para se tornar uma plataforma de compras integrada, colocando o consumidor no centro da sua operação. “Se olharmos para a própria evolução da Klarna, que nasce focada numa solução de BNPL – Buy Now Pay Later – cresceu e desenvolveu-se para uma solução integrada de compras, focada no consumidor e na aproximação das marcas às suas expectativas”, explica Alexandre Fernandes.

A Klarna, que já colabora com mais de 575 mil operadores de retalho em todo o mundo, incluindo marcas como H&M, IKEA, Prozis e LaRedoute. quer fazer a diferença neste mercado. “A nível global temos mais de 85 milhões de utilizadores ativos a nível global e 2.5 milhões de transações diárias”, destaca Alexandre Fernandes, sublinhando o impacto global da Klarna no comércio e a sua capacidade de ajudar as marcas a impulsionarem o crescimento e a fidelização dos seus clientes.

Em relação à aceitação do pagamento fracionado em Portugal, Alexandre Fernandes reconhece que os portugueses têm, historicamente, uma certa resistência ao crédito devido aos juros associados. Contudo, lembra que o BNPL da Klarna oferece uma solução que coloca o ónus nos retalhistas, facilitando a compra para os consumidores. “Os portugueses são habitualmente mais avessos a soluções de crédito por causa dos juros, mas o pagamento fracionado transfere esse ónus para a marca, simplificando o processo de compra e expandindo o orçamento do consumidor.”, afirma ao nosso jornal.

Esta solução é especialmente útil em momentos de maior pressão orçamental, como o regresso às aulas ou a época natalícia, lembra. “Se olharmos para alturas do ano onde o orçamento está mais apertado, soluções de fracionamento são muito úteis. Falo por exemplo, do regresso às aulas, com gastos avultados em materiais escolares e livros, num momento pontual em que uma máquina de lavar roupa se avaria, ou até agora na altura do Natal.”

Apesar de os juros serem um fator importante, Alexandre Fernandes sublinha que a Klarna oferece muito mais do que apenas a opção de pagamento fracionado. “Os juros são um fator decisivo, mas todas as experiências e tendências de compra vão muito além deste fator, e queremos estar junto dos consumidores em todo o processo.”

Compras inteligentes e tecnologia inovadora

Para além do pagamento fracionado, a Klarna está a investir em ferramentas que respondem às necessidades dos consumidores em cada fase do processo de compra. “Sabemos, por dados próprios, que 97% dos portugueses compara o preço de um produto antes de o adquirir e a Klarna tem uma solução de alertas / notificações de descida de preços”, revela Alexandre Fernandes. Esta funcionalidade permite aos consumidores serem notificados quando o preço de um produto desce, ajudando-os a tomar decisões mais informadas.

Outra tendência destacada é o facto de muitos consumidores começarem o seu processo de compra online, mesmo que acabem por adquirir o produto numa loja física. “Sabemos também que, apesar de continuarem a comprar maioritariamente em loja física, o processo de compra dos consumidores portugueses começa em ambiente online com pesquisas nas lojas das marcas (73%) ou em motores de pesquisa (40%). Mais uma vez, a Klarna tem solução para esta realidade”, afirma Alexandre Fernandes.

A Klarna quer posicionar-se como uma solução que vai muito além do pagamento fracionado, transformando o comércio e colocando as necessidades dos consumidores no centro da sua estratégia de inovação. “A proposta da Klarna vai hoje muito além do pagamento fracionado, pois pretendemos revolucionar o comércio tendo as necessidades dos consumidores no centro da nossa operação e da inovação que trazemos ao mercado”, conclui Alexandre Fernandes.

“Somos pioneiros no pagamento fracionado”

Laurence Griseti, diretora de recrutamento de clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal, acredita que a evolução da procura por parte dos retalhistas por soluções de pagamento flexíveis é um reflexo das necessidades dos consumidores e da conjuntura económica. “Como em qualquer setor de atividade, a evolução é sempre positiva e vem responder a necessidades presentes ou futuras. No nosso caso concreto, vemos esta evolução como algo muito positivo porque já somos pioneiros no pagamento fracionado”, afirma. A responsável destaca que esta tendência beneficia tanto os retalhistas como os consumidores finais, ao permitir uma gestão mais equilibrada dos orçamentos e um aumento do cabaz de compras sem esforço financeiro adicional.

Laurence Griseti, diretora de recrutamento de clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal

O Oney Bank, com um forte enfoque no digital, aposta em soluções que combinam simplicidade, agilidade e segurança, especialmente num período de desafios económicos. “É importante oferecer aos consumidores diferentes soluções de pagamento e, acima de tudo, soluções de pagamento flexíveis”, sublinha Laurence Griseti.

A oferta do Oney Bank inclui uma vasta gama de produtos que se adaptam às diferentes necessidades dos consumidores e retalhistas, desde linhas de crédito e cartões co-branded a soluções de Buy Now Pay Later.

“O cliente pode pagar online ou em loja física, em 3, 4, 6, 10 ou 12 meses sem juros, e portanto, sem esforço adicional”, explica Laurence Griseti, reforçando que o Oney se distingue no mercado pela sua oferta abrangente, que abrange tanto o cliente final como o retalhista.

Laurence Griseti confirma que os consumidores portugueses demonstram um grande interesse pelo pagamento fracionado, especialmente no atual contexto económico. “A opção de pagamento fracionado adequa-se à realidade de muitos portugueses, principalmente se tivermos em conta as oscilações das condições económicas das famílias em Portugal nos últimos anos”, partilha.

A diretora de recrutamento de clientes e parcerias revela que, de acordo com o barómetro europeu das melhores práticas de compra de 2023, realizado pelo banco, “79% das pessoas acredita que os pagamentos fracionados são um incentivo para comprar produtos de economia circular”. Este dado sublinha a importância do pagamento fracionado na adoção de comportamentos de consumo mais conscientes e responsáveis, o que é uma prioridade para o Oney.

Além disso, Laurence Griseti destaca que o pagamento fracionado ajuda as famílias a manter os seus hábitos de consumo e a gerir melhor o orçamento, permitindo-lhes enfrentar imprevistos financeiros sem recorrer a créditos de longo prazo. “O pagamento fracionado também ajuda a enfrentar acontecimentos inesperados, que possam ter mais peso nos orçamentos familiares, e pode ser uma opção que ajuda a equilibrar as contas dos consumidores.”, diz.

Pagamentos sem juros

Um dos aspetos mais atrativos das soluções de pagamento fracionado do Oney Bank é a possibilidade de pagar sem juros, o que tem contribuído para a crescente adesão a esta modalidade. “A variável ‘sem juros’ é muito importante e ganha ainda mais relevo se inserida num pagamento fracionado”, afirma Laurence Griseti.

Contudo, a responsável sublinha a importância da literacia financeira, alertando que os consumidores devem estar informados sobre as diferenças entre soluções com e sem juros.

“É fundamental que a literacia financeira esteja presente na vida dos consumidores, para que saibam, por exemplo, que existem pagamentos fracionados com e sem juros e que deve haver uma responsabilidade partilhada, entre banca e consumidores, na transmissão de informação clara e transparente.”.

Algo que o Oney Bank valoriza e está empenhado em garantir que os consumidores compreendam as opções disponíveis. “Acreditamos que estamos a contribuir para a implementação no mercado das soluções sem juros, que, sem dúvida, facilitam o dia a dia dos consumidores”, conclui Laurence Griseti.

Artigo publicado na edição 427

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Pepco abre segunda loja no Barreiro

A retalhista prepara mais duas aberturas, ainda em novembro, em Vila Nova de Gaia e Alverca. “O nosso plano de expansão em Portugal irá continuar de forma consolidada, pensando sempre nas necessidades das populações locais.”, sublinha Jorge Barrie Ruiz, head of Pepco Iberia Region.

tagsPepco

A Pepco abre esta sexta-feira a sua segunda loja no Barreiro, o seu 17º espaço comercial em Portugal Continental. A nova loja, situada no Fórum Barreiro, tem 549 metros quadrados.

Ainda durante o mês de novembro e estrategicamente antes do Natal, a Pepco chega também a Vila Nova de Gaia e a Alverca. O Arrábida Shopping será o centro comercial que irá receber a marca, num espaço com 570 metros quadrados, enquanto o Salinas Retail Park, em Alverca, foi a superfície comercial selecionada para acolher as novidades da Pepco, numa área de 759 m2.

Com mais estas duas aberturas agendadas para o final do mês, a Pepco marca o arranque do seu novo ano fiscal, com um total de 14.584 metros quadrados de área de venda ao público, com 19 lojas em território nacional.

“O nosso plano de expansão em Portugal irá continuar de forma consolidada, pensando sempre nas necessidades das populações locais. A nossa oferta diversificada e acima de tudo, de qualidade, impacta de forma muito direta as famílias portuguesas, visto que os nossos produtos são altamente competitivos e apresentam os preços mais baixos.”, sublinha Jorge Barrie Ruiz, head of Pepco Iberia Region.

A Pepco chegou a Portugal em maio de 2023 (com a sua primeira loja a abrir em Coimbra) e, até ao final deste ano contará com 19 espaços comerciais de venda ao público.

 

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Lactogal com novo Conselho de Administração e Comissão Executiva

José Marques assume o cargo de Presidente do Conselho de Administração, sucedendo a José Capela e Casimiro de Almeida.

A Lactogal tem, desde 3 de setembro, um novo Conselho de Administração e Comissão Executiva para o quadriénio 2024-2027.

O novo Presidente do Conselho de Administração, José Marques, é desde 1999 membro do Conselho de Administração da União de Cooperativas Lacticoop, tendo desempenhado várias funções na organização. Em representação da União de Cooperativas, ocupou cargos na Lactogal, Fenalac, Pronicol, ALIP, EABL e CONFRAGRI. Em 1994, foi eleito, pela primeira vez, Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Agrícola do Bebedouro, função que mantem até à atualidade.José Marques dedicou-se também à produção hortícola, tendo criado a empresa Valmarques, dedicada à produção de diversos hortícolas e morangos. Foi ainda um dos fundadores do Clube de Produtores do Continente.

Ao assumir este cargo, José Marques afirma “é um privilégio assumir este cargo e fortalecer cada vez mais a posição da Lactogal como a maior produtora de lácteos da Península Ibérica. A minha gestão será de consolidação e crescimento, na continuidade do percurso que a Lactogal tem feito até aos dias de hoje “.

A Comissão Executiva, que passará a desempenhar funções executivas em todas as participadas do Grupo Lactogal, será composta pelos Administradores Executivos, Bruno Baldeante da Costa, Daniela Brandão e Jacinto Rui.

Bruno Baldeante da Costa integra a Comissão Executiva com uma experiência de mais de 25 anos em vendas, transformação de modelos de negócio e liderança de equipas em distintos ambientes empresariais, 17 dos quais passados no setor lácteo ibérico. Em 2020 assumiu a Direção de Coordenação Comercial da Lactogal, após passar pela multinacional Sara Lee Foods Europe e pelo Grupo Calidad Pascual, em Espanha. Licenciado em Gestão pelo ISEG e Executive MBA pela AESE Business School, assume a função aos 49 anos, depois de acumular experiência em todos os canais de negócios relacionados com FMCG e ampla exposição a práticas interculturais e protocolos de negócios internacionais em mais de 60 países, sempre com elevados desempenho e resultados ao longo do seu trajeto.

Daniela Brandão, com experiência na área financeira e de planeamento estratégico, integrou a Lactogal em 2020, ano em que se tornou membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva. Antes, passou pela acionista Lacticoop, o que lhe trouxe conhecimento do setor do leite em Portugal tendo, em 2003, assumido funções de direção e liderança naquela empresa nas áreas financeira e sistemas de informação. Mais tarde, em 2012, assumiu a Direção Geral tendo desempenhado um papel ativo na defesa e sustentabilidade do setor do leite em Portugal. Iniciou a sua carreira profissional em 1999 na Deloitte na área de Management Consulting. É licenciada em Gestão pela Faculdade de Economia do Porto.

Com uma trajetória extensa no setor cooperativo, Jacinto Rui assumiu, em 2020, o cargo de Administrador Executivo da Lactogal. Ao longo de uma carreira que ultrapassa três décadas, acumulou experiência em posições de liderança e administração, especialmente no Grupo Agros, onde se dedicou principalmente às áreas de logística. Durante oito anos, desempenhou o papel de diretor-geral da Agros, contribuindo de forma significativa para o crescimento e sucesso da cooperativa, antes de fazer parte do Conselho de Administração da Lactogal. É licenciado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Minho.

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Macieira Cream com nova campanha

“Nos últimos dois anos mudámos e fizemos história com Macieira Cream e queremos continuar esta trajetória, conquistando um lugar de destaque junto das novas gerações de consumidores”, afirma Francisca Ribeiro, brand manager de Macieira Cream.

Macieira Cream tem uma nova campanha que tem como protagonista, Marta Pereira da Costa, a primeira mulher guitarrista profissional de fado portuguesa a nível mundial.

“Ao Mudar a História, Fazemos História”, com conceito e criatividade da McCann e com a produção a cargo da Jungle Corner, reforça a “ousadia de mudar e o impacto da transformação no percurso de cada pessoa tal como a marca se reinventou, em 2022, com o lançamento desta referência, que rapidamente se tornou uma escolha regular dos portugueses”, refere a marca em comunicado.

“Com Macieira Cream, mudámos o mercado dos licores cremosos em Portugal, ao alcançar uma expressão inédita e um crescimento sem precedentes neste segmento. Marta Pereira da Costa personifica essa mudança ao desafiar o status quo e transformar um segmento do Fado. Nos últimos dois anos mudámos e fizemos história com Macieira Cream e queremos continuar esta trajetória, conquistando um lugar de destaque junto das novas gerações de consumidores”, afirma Francisca Ribeiro, brand manager de Macieira Cream.

“Desafiar aquilo que está estabelecido nunca é fácil, mas é assim que se faz história. A história de Macieira Cream relaciona-se com a minha, uma vez que partilho este espírito de mudança e acredito que há sempre espaço para novas histórias, mesmo num mundo tão ligado à tradição como o fado”, sublinha Marta Pereira da Costa.

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Vai abrir a primeira cervejeira Browers em Lisboa

No total, vai disponibilizar até 15 variedades de cervejas à pressão, de diferentes estilos e aromas, como IPAs, Lagers ou Stouts.

É já na próxima segunda-feira, dia 11 de novembro, que abre ao público a cervejeira Browers Beato, um espaço com 700 metros quadrados, com uma microprodução de cerveja artesanal, com variedades únicas para serem servidas no local, um restaurante e, ainda, um palco para concertos e workshops culturais e cervejeiros, com uma programação regular.

A Browers Beato, gerida pela The Browers Company, enquanto spin off do Super Bock Group, assume o espírito das cervejarias tradicionais portuguesas, num ambiente moderno e descontraído, para proporcionar uma nova forma de ver e beber uma cerveja, já que cruza a fábrica, que ocupa um lugar de destaque e é visível desde a entrada, com o bar, que tem o maior balcão do país com cerca de 30 metros e acomoda 40 bancos altos.

No total, vai disponibilizar até 15 variedades de cervejas à pressão, de diferentes estilos e aromas, como IPAs, Lagers ou Stouts: são sete cervejas Browers, disponíveis de forma permanente (entre elas a Beato Lager), e uma em edição limitada, estas produzidas no local, e as outras sete de marcas nacionais e internacionais, que materializam o mote deste espaço que apresenta um conceito inovador, Brewing for all.

À experiência cervejeira juntam-se os pratos e os petiscos, servidos ao balcão ou na zona da restauração, integrados num menu com consultoria do Chef Luís Gaspar, Chef executivo Plateform (empresa parceira do projeto), que foi distinguido, em 2023, com o Prémio Chef de L’Avenir (Chefe do Futuro), atribuído pela Academia Internacional de Gastronomia, e é também responsável pelas cozinhas dos restaurantes Sala de Corte, Brilhante e Pica-Pau, todos do grupo Plateform.

A Browers Beato dispõe de 250 lugares, dos quais 166 são no interior e os restantes 84 na esplanada.

A Browers Beato nasce no Beato Innovation District no edifício da antiga Central Elétrica da Manutenção Militar de Lisboa, após uma obra de remodelação e modernização pelos arquitetos Eduardo Souto de Moura e Nuno Graça Moura. Foram preservados elementos originais, como as fachadas, a ponte móvel e as janelas, e numa “atmosfera” que se ainda se mantém industrial surge um ambiente mais moderno e confortável para proporcionar uma experiência única aos visitantes.

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Compras online de bens e serviços ultrapassaram os 100 mil milhões de euros na Península Ibérica em 2023

O mercado das compras online de bens e serviços B2C ultrapassou os 100,6 mil milhões de euros na Península Ibérica em 2023, sobretudo devido ao aumento da procura de bens do mercado asiático e à venda de produtos em segunda mão. Os dados são do CTT e-Commerce Report 2024, apresentados na conferência CTT e-Commerce Day.

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Os dados são do CTT e-Commerce Report 2024, apresentados esta quinta-feira na conferência CTT e-Commerce Day.

O mercado português gerou 11,2 mil milhões de euros, mais 8,8% do que em 2022, enquanto o mercado espanhol gerou 89,4 mil milhões de euros, com um crescimento de 10% em comparação com 2022, refere o estudo.

As projeções para o final do ano de 2024 apontam para um crescimento do e-commerce de +10% para 12,26 mil milhões de euros em Portugal e de +11,3% para 99,6 mil milhões de euros em Espanha, prevendo-se o valor total das compras online na Península Ibérica possa alcançar os 111,8 mil milhões de euros no final do presente ano.

Os principais fatores que contribuíram para o crescimento do e-commerce prendem-se com o aumento das compras em sites de origem asiática, em especial na AliExpress, Shein e Temu, que ocupam o Top10 em algumas das categorias mais procuradas online em Portugal e Espanha; mas também à crescente normalização do hábito de comprar online em 2ª mão, facilitado por empresas como a Vinted e Wallapop em Portugal e Espanha, entre outras, numa lógica C2C, conclui o CTT e-Commerce Report 2024.

O número de pessoas em Portugal que fazem compras online deverá situar-se nos 5,3 milhões no final de 2024, um aumento de 2% face ao ano anterior. Já o número de compradores online em Espanha atingirá os 26,3 milhões representando um crescimento de 3% face a 2023, aponta.

O valor médio anual gasto em compras online pelos e-buyers espanhóis cresce 7% para 1.730€ em 2023. Já o gasto médio anual em compras online dos e-buyers portugueses cresce 12% para 1.287€.

Em ambos os países, assiste-se à consolidação da utilização do telemóvel pelos e-buyers como equipamento de uso preferencial para a pesquisa e/ou compra online (95,8% em Portugal vs. 93,8% em Espanha) em 2023

Quanto às redes sociais, o Instagram é a rede com maior número de utilizadores em ambos os países (77,6% em Portugal e 68,8% em Espanha), o Tik Tok recebe maior preferência junto dos e-buyers portugueses (36% vs 4,4% em Espanha) e o X (ex-Twitter) é mais usado pelos e-buyers espanhóis (41,8% vs 23,4% em Portugal).

As categorias compradas online que mais cresceram em termos absolutos em Portugal foram Utensílios para o Lar (+5,8pp) e Acessórios de Moda (+4,2pp). Em Espanha, o maior crescimento observou-se em Produtos alimentares de supermercado (+6,1pp) e Livros e Filmes (+3,6pp). Ainda assim, Vestuário e Calçado e Equipamentos eletrónicos e informáticos mantêm-se como as categorias mais populares nas compras online nos dois mercados.

Em ambos os países, os e-buyers contam vir a aumentar o número de categorias que compram online. Quatro em cada dez e-buyers de Portugal e Espanha admitem aumentar os gastos em compras online e metade dos inquiridos indica prever aumentar a quantidade de produtos comprados online.

Por seu lado, cerca de metade dos e-sellers portugueses preveem vir a aumentar as suas vendas online face ao ano anterior, admitindo um incremento de +21,9% no número de encomendas nos próximos 12 meses. Quanto aos e-sellers espanhóis, cerca de um terço aponta para o crescimento das suas vendas nos próximos 12 meses com uma expetativa de incremento de +25,6% no número de encomendas.

Apesar da entrega domiciliária ainda ser a preferida dos e-buyers, as alternativas não domiciliárias são cada vez mais valorizadas e o número de devoluções é mais expressivo em Espanha mas cresce em ambos os mercados.

O recurso à compra em segunda mão é uma realidade para 38,2% dos e-buyers portugueses e 52,7% dos e-buyers espanhóis. Mas de 50% dos e-buyers deste segmento voltam a vender online produtos comprados em 2ª mão que já não usam. Gastar menos dinheiro em compras ou, gastando o mesmo, poder adquirir produtos de melhor qualidade são os principais motivos para comprar em 2ª mão. A preocupação com a sustentabilidade surge em terceiro lugar.

Tanto e-buyers como e-sellers referem ter crescente preocupação com o tema da sustentabilidade no e-commerce. O estudo indica que se do lado dos e-buyers 4 em cada 10 estaria disponível para pagar mais para ter uma entrega sustentável, também os e-sellers estão disponíveis para retardar a sua entrega até +3,6 dias se isso significar ter uma entrega neutra em carbono. 5 em cada 10 e-sellers em ambos os mercados está disponível para pagar um extra para que a sua encomenda seja entregue usando uma embalagem reutilizável.

No domínio do Instant delivery as categorias em que há maior predisposição para pagar mais por uma entrega em 2 horas são os Produtos Alimentares em Lojas e Supermercados, Equipamentos eletrónicos e informáticos e Vestuário e Calçado.

Esta é a 9ª edição do CTT E-commerce Report CTT e tem por base os resultados do estudo de mercado sobre e-commerce promovido pelos CTT, que decorreu entre os meses de junho e setembro de 2024 em Portugal e em Espanha. O documento inclui alguns dos resultados mais relevantes da inquirição de outubro 2024 do barómetro e-commerce CTT a cerca de 50 experts desta área em Portugal, envolvidos com o negócio de retalho online. Segundo os CTT, foram recolhidos ainda testemunhos de 13 marcas em ambos os mercados sobre as seguintes temáticas do e-commerce (Out-of-Home Delivery, Devoluções, Retalho online C2C, Inteligência Artificial, Sustentabilidade no e-commerce e Instant Delivery). No estudo de mercado foram realizados 500 inquéritos telefónicos a compradores online em Portugal e 1000 em Espanha; 70 inquéritos telefónicos a retalhistas com venda online em Portugal e 150 em Espanha; 11 entrevistas presenciais e-sellers em Portugal e 9 em Espanha.

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Novo Bollycao Xtra Choc promete surpreender

“Com o Xtra Choc, transformamos o lanche numa opção mais rica e indulgente, elevando a essência do Bollycao e mantendo a sua autenticidade”, afirma Marta Pardal, brand manager da Bimbo Portugal.

Já chegou ao mercado o novo Bollycao Xtra Choc.

A marca da Bimbo Iberia sublinha que o recheio de cacau e avelã “mantém-se delicioso como sempre, agora envolvido numa massa enriquecida com cacau, que oferece um sabor ainda mais intenso e irresistível”.

“Queremos continuar a surpreender os nossos consumidores, proporcionando-lhes novas experiências de sabor,” afirma Marta Pardal, brand manager da Bimbo Portugal. “Com o Xtra Choc, transformamos o lanche numa opção mais rica e indulgente, elevando a essência do Bollycao e mantendo a sua autenticidade.”, acrescenta.

O novo produto já está disponível nas grandes superfícies comerciais, assim como em lojas tradicionais, em embalagens de 3 unidades.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Nestas lojas cabem a história e o valor das conservas portuguesas

O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa é a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham – tanto pela sua qualidade quanto pelo cuidado e originalidade das embalagens – nas 20 lojas em Portugal e na loja inaugurada em 2023 na Times Square, Nova Iorque. Esta última foi em 2024, a única marca portuguesa entre os finalistas dos Creative Retail Awards.

Pode dizer-se que a sardinha é o produto icónico desta rede de lojas, mas o portefólio reúne cerca de 30 variedades. A marca, que nasceu da vontade de celebrar as conservas de peixe como património da cultura portuguesa, comercializa as que são produzidas de forma artesanal na Comur, conserveira fundada em 1942 na Murtosa e adquirida em 2015 pelo Grupo O Valor do Tempo.

“Quando a Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa se juntou ao Grupo O Valor do Tempo criámos O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca visível por detrás da fábrica e onde cabe toda a história e magia. Queríamos criar algo mais do que apenas uma marca de conservas. Ambicionávamos ser um defensor ativo da gestão dos oceanos, um promotor da pesca responsável, um apoiante dos pescadores e das pessoas que trabalham, há gerações, na indústria conserveira portuguesa”, destaca Sónia Felgueiras, diretora de Marketing do grupo O Valor do Tempo.

Desde a abertura da primeira loja, em 2016, no Rossio, Lisboa, o projeto cresceu e levou as icónicas lojas um pouco por todo o Portugal Continental, Açores e Madeira. Em 2023 chegou aos EUA, com a abertura da loja na Times Square, Nova Iorque, e há a hipótese de, até ao final do ano, haver novidades sobre a abertura de um novo espaço da marca. As 21 lojas representam um volume de faturação anual de 20 milhões de euros.

Sónia Felgueiras afirma que a grande ambição do O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa é dar a conhecer Portugal ao mundo através de um dos seus maiores ícones, “de uma forma original e com elevação, alinhando a marca com o projeto de economia social, que é a grande missão do Grupo O Valor do Tempo”.

“Hoje, com 20 lojas em Portugal e uma em Times Square, Nova Iorque, estamos seguros de que a nossa visão e estratégia não podiam ser mais diferenciadoras e bem-sucedidas”, assegura.

O legado da Murtosa
Iguaria que já ultrapassou as fronteiras nacionais, as conservas portuguesas são consideradas das melhores do mundo. Da fábrica da Comur saem anualmente 2,5 milhões de latas de conservas. Quando iniciou a sua atividade em 1942 esta era predominantemente dedicada às enguias, dada a abundância na Ria de Aveiro. A fábrica diversificou a produção, mas mantém até hoje os métodos de produção artesanais comuns à indústria conserveira da altura. “É à mão que todo o peixe é preparado delicadamente por quem herdou um legado de conhecimento de gerações”, explica Sónia Felgueiras, assegurando que esse legado é a chave do sucesso da empresa e permitiu diversificar a oferta.

Para além da sardinha nas suas muitas receitas populares – assada com pimentos, em tomate, alimadas ou simplesmente sem pele e sem espinhas, as lojas O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa também comercializam conservas de bacalhau, polvo, salmão, corvina, dourada, robalo, búzios, cavala, mexilhão, e também opções vegetarianas. “Temos cerca de 30 diferentes variedades de conservas e continuamos na senda da inovação. Todos os anos lançamos novos produtos, de que destacamos os mais recentes, que têm tido grande recetividade, lagosta, caranguejo real, sardinha com mostarda e cavala com mostarda, por exemplo”, revela a responsável.

Lojas com história
O que diferencia as lojas da marca de outras lojas de conservas? Sónia Felgueiras assegura que O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa criou um conceito único que aposta na experiência do cliente em loja, “proporcionando-lhe sensações novas e impactantes” através dos ambientes criados em cada um dos espaços. Que além do efeito visual, contam uma história. “Ora apostada num conceito de inspiração circense – o circo, tal como a sardinha, é nobre e popular – ora apostada na identidade de cada localização onde estão as nossas lojas, cada uma delas é única”, sublinha.

Se a loja de Óbidos é uma verdadeira biblioteca conserveira, a lembrar a génese literária da vila (onde se realiza um renomado festival literário internacional), em Coimbra o espaço foi buscar a inspiração na biblioteca Joanina da universidade – e recebeu em 2022, o prémio ‘Judge’s Choice’, tendo sido a primeira vez que um dos Creative Retail Awards veio para Portugal. Nos Açores, a loja ocupa o espaço de uma antiga retrosaria e em Évora houve o cuidado de vitrificar parte do chão da loja para tornar visíveis as ruínas romanas ali existentes. Já em Faro, o espaço faz lembrar um antigo armazém conserveiro da região.

Em agosto do ano passado, o Grupo O Valor do Tempo fez chegar um pouco da cultura gastronómica portuguesa à avenida mais famosa de Nova Iorque, com a abertura da 21ª loja O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, na Times Square. A loja marcou um novo capítulo no projeto de expansão da marca, abrindo caminho à sua internacionalização, e a escolha dos Estados Unidos da América veio de encontro a uma longa relação das conservas nacionais com aquele mercado.

“Nos Estados Unidos, as sardinhas portuguesas em conserva beneficiam de um prestígio histórico desde o início do século XX quando o consumo estava limitado às grandes cidades, especialmente Nova Iorque, que se destacava pelo preferência de conservas de maior valor acrescentado como a sardinha sem pele e sem espinha” revela Sónia Felgueiras, acrescentando que as conservas de peixe são “uma pedra angular da cultura americana moderna”, por se apresentarem como um produto pronto a comer, “saudável, saboroso, versátil, com larga durabilidade, com um portfolio alargado de peixes e fácil de transportar e viajar”.

Uma tendência de consumo que tem crescido exponencialmente no mercado norte-americano pelas particularidades já enumeradas e pela conveniência que as conservas de peixe trazem ao consumidor.

A Nova Iorque, a marca levou uma decoração dominada pelo verde e pelo dourado, num espaço que se apresenta como “uma requintada biblioteca conserveira para realçar a rica história das conservas de peixe em Portugal”, explica a responsável. Outro elemento em destaque é a roda gigante que decora a montra, com latas de conservas em movimento. O neón vermelho da montra exterior exibe “orgulhosamente” o nome ‘Portuguese Sardine’ e no interior um filme animado “transporta os visitantes para uma dimensão alucinante”, detalha ainda a diretora de Marketing do Grupo. Nesta biblioteca, onde as cores das latas de conservas ilustradas preenchem as prateleiras, não faltam também os livros. “Um souvenir que carrega a História de Portugal embrulhada em originalidade: é isso que a loja oferece”, sublinha.

Quem entra na loja é recebido pela música ‘Stars and Stripes Forever’, criada em 1896 pelo luso-americano John Philip Sousa (e outras do mesmo autor), e que se tornou na marcha nacional dos Estados Unidos da América. “Descendente de portugueses, John Philip Sousa representa bem a origem diversificada da nação americana, composta por múltiplas comunidades de imigrantes que concretizaram o sonho americano”, detalha Sónia Felgueiras.

Outro elemento em grande destaque são os seis bonecos músicos da loja, vestidos formalmente como antigamente, que representam uma banda filarmónica e foram inspirados nas festas populares portuguesas.

Questionada sobre o que poderá seguir-se a Nova Iorque, no que concerne à expansão de ‘O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa’ fora de Portugal, Sónia Felgueiras é perentória: “O que se seguirá? O que os nossos sonhos ditarem”.
Para além de O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa e da Comur, o Grupo O Valor do Tempo detém o Museu do Pão, a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, o Museu da Cerveja, A Brasileira do Chiado, a Mensagem de Lisboa, a Confeitaria Peixinho, a Joalharia do Carmo, o Figurado de Barcelos, a Casa Pereira da Conceição, o boutique hotel Hästens Sleep Spa e a Silva & Feijó. H

Uma marca portuguesa finalista dos Creative Retail Awards

As particularidades da loja O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa em Times Square, colocou-a este ano, entre os finalistas dos Creative Retail Awards, uma distinção anual que reconhece o melhor que se faz no mundo em design e experiência no retalho. Foi a única marca nacional a estar na etapa final dos galardões, na categoria ‘Experiência no Retalho’, ao lado de marcas como a Nike, Disney e Fortnum&Mason.

Organizada pela Shop & Display Equipment Association (SDEA) e pela revista Retail Focus, os Creative Retail Awards são o palco dos melhores exemplos mundiais em matéria de experiência no retalho, design de loja, iluminação, visual merchandising e tecnologia, entre 21 categorias. Houve centenas de espaços candidatos de todo o mundo, mas apenas cinco chegaram a finalistas em cada categoria.

Sónia Felgueiras assume o “imenso orgulho e sentido de responsabilidade” com que a marca e o Grupo O Valor do Tempo receberam a notícia, especialmente por serem a única marca portuguesa entre os finalistas, “entre marcas gigantes”. “Esta distinção anual internacional reconhece o melhor que se faz no mundo em design e experiência no retalho, que representa uma prova de que estamos no bom caminho, apesar que gostarmos sempre de sentir que o melhor ainda está para vir”, refere.

Pouco mais de um ano passado da sua abertura na Times Square, a loja O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa em solo americano é uma aposta ganha e consolidada. Sónia Felgueiras assegura que, para além do aspeto financeiro, aquele espaço funciona “como uma embaixada emocional de Portugal, contribuindo para reforçar o prestígio das conservas portuguesas no mundo”.

E dá como exemplo o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, comemorado este ano, e pela primeira vez, em Times Square, justamente na loja da marca, “num evento marcado pela emoção e pela presença de notáveis figuras da política portuguesa e americana”. Em paralelo, durante um jantar de angariação de fundos, o presidente norte-americano Joe Biden, brindou com um Vinho da Madeira oferecido pelo Grupo O Valor do Tempo. “O mesmo que foi usado para brindar à independência dos Estados Unidos da América em 1776, tendo Portugal sido o primeiro país a reconhecer a independência”, revela.

“Ao trazer para este evento o Vinho da Madeira, reafirmamos a nossa missão em solo americano desde que ali colocámos uma bandeira portuguesa em agosto do ano passado, com a loja The Fantastic World of the Portuguese Sardine: reforçar o passado histórico e cultural entre os dois países, antecipando as grandes comemorações dos 250 anos da Declaração da Independência, convidando todos os americanos para um brinde à liberdade, celebrando a mais importante efeméride nacional, agora ainda mais vincada pela sua ligação a Portugal”, enfatiza Sónia Felgueiras.

Artigo foi publicado na edição 427

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

CLS quer reforçar presença na intralogística em Itália, França, Portugal, Espanha e Benelux

A CLS, que atua na área de soluções avançadas de movimentação de carga e logística, anunciou a evolução da sua unidade de negócios de automatização e digitalização de processos logísticos.

Hipersuper

Após o rebranding da CLS iMation, agora Dymation (termo que combina os conceitos de ‘dinâmica’e “’automação’), a CLS, empresa do Grupo Tesya, projeta reforçar a sua liderança nos próximos anos no mercado da intralogística em Itália, França, Portugal, Espanha e Benelux, principalmente nos sectores alimentação & bebidas, automóvel e manufatura.

A Dymation vai operar à escala internacional através do pólo tecnológico do Grupo dedicado a sistemas de automação e ao incremento da eficiência das cadeias de abastecimento, uma área que inclui também a Alax Automation (Bélgica) e a Alfaproject.net, uma empresa do universo CLS.

A nova unidade de negócios integrará soluções de automação no domínio da intralogística, tirando partido de uma variedade de tecnologias que incluem veículos inteligentes para a automação da movimentação de cargas, AGV (Veículos Guiados Automatizados) capazes de se deslocar em espaços confinados, LGV (Veículos Guiados por Laser) construídos para atingir grandes alturas. “Além disso, disponibiliza robôs colaborativos para operações de recolha automática de encomendas, paletização, sistemas de visão, software de simulação, ferramentas de IA, comissionamento virtual e máquinas de enchimento e selagem”, informa o Grupo Tesya.

“O sector da logística industrial está a passar por uma mudança radical. Nos próximos anos, o crescimento de soluções tecnológicas de ponta aliviará o impacto da escassez de mão de obra, ajudando as empresas a aumentar a produtividade, a melhorar a sua competitividade e a proporcionar um ambiente mais seguro para os trabalhadores, graças à automatização de muitas tarefas que envolvem atividades manuais rotineiras”, defende o presidente e CEO do Grupo Tesya.

Lino Tedeschi aponta, assim, como um dos objetivos do plano de negócios do grupo a três anos, “promover o rápido crescimento da divisão Dymation, tanto no mercado nacional como no internacional”. “Pretendemos atingir este objetivo até ao final do próximo ano”, avança. Fundado há mais de 90 anos, a Tesya é um grupo internacional composto por 25 empresas e emprega 3.700 pessoas em 125 localizações.

Sobre o autorHipersuper

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