Confiança de comerciantes piora em setembro ao contrário de restantes setores
Apesar da queda evidenciada em agosto, o indicador de confiança estabilizou em setembro, sendo que neste mês o comércio foi o único setor cuja confiança diminuiu
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Ana Catarina Monteiro
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A confiança dos consumidores portugueses recuou nos últimos dois meses, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje publicados. Depois de em junho bater o recorde dos últimos 20 anos, o indicador de confiança dos portugueses no consumo caiu pela primeira vez desde o início de 2013.
Entre as empresas, apesar da queda evidenciada em agosto, o indicador de confiança estabilizou em setembro, sendo que neste mês o comércio foi o único setor cuja confiança diminuiu.
A confiança do comércio estava em crescendo desde abril de 2016. As perspetivas de atividade das empresas do setor estabilizaram em setembro, após as melhorias registadas em julho e agosto.
Entre os subsetores do retalho, no entanto, notam-se dinâmicas opostas. Em setembro, o indicador de confiança aumentou no comércio a retalho e diminuiu para as empresas de venda grossista. As apreciações sobre o volume de vendas melhoraram entre os retalhistas e diminuíram no comércio por grosso. Já as perspetivas de encomendas a fornecedores e perspetivas sobre a evolução de preços de venda recuperaram em ambos os subsectores, enquanto as expetativas face ao volume de stocks comprados e face ao emprego pioraram.
Por outro lado, os negócios ligados aos serviços recuperam em setembro a confiança em relação à evolução da atividade empresarial, assim como da carteira de encomendas e da procura. O indicador apresenta uma maior subida nos subsetores de “Transportes e armazenagem” e “Atividades de informação e de comunicação”, enquanto, por sua vez, as “Atividades imobiliárias” têm a queda mais expressiva.
A confiança das Indústrias Transformadoras aumentou nos agrupamentos de “Bens de Consumo” e de “Bens de Investimento”, tendo diminuído no agrupamento de “Bens Intermédios”. Nos três subsetores, verificou-se um aumento dos saldos das expetativas de preços de venda e das perspetivas de emprego e um recuo de confiança no que concerne à procura, interna e externa.
O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas, por sua vez, atingiu o valor máximo desde julho de 2002, refletindo melhorias nas perspetivas de evolução das carteiras de encomendas e perspetivas de emprego.