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Alexandre Soares do Santos conta como a Jerónimo Martins está a estudar o futuro

Por a 21 de Setembro de 2017 as 12:59
Alexandre Soares dos Santos e o filho, Pedro Soares dos Santos

Na multinacional de origem portuguesa Jerónimo Martins (JM) está em debate o futuro do negócio a longo prazo. Atualmente, o crescimento do grupo está sobretudo ligado aos negócios na distribuição (Portugal, Polónia e Colômbia) mas será esse o caminho a seguir nos próximos dez anos? Foi Alexandre Soares dos Santos que fez a pergunta, em entrevista ao programa de economia Eco24, uma parceria do jornal Eco.pt e a TVI24.

“Vamos continuar na distribuição? Se sim, em que tipo de distribuição? (…) Os supermercados vão continuar a existir ou vão mudar? Como vamos fazer face a uma população que envelhece e já não pode ir às compras e você tem de entrar em sua casa?”, questionou o ex-presidente do conselho de Administração do Grupo JM, atualmente ligado à Sociedade Francisco Manuel dos Santos, para explicar como a empresa está a estudar o seu futuro e como hoje há mais perguntas que respostas.

“Nos dez próximos de anos, não [ponho em causa deixar o negócio da distribuição], mas não posso garantir que no próximo país onde entrarmos não seja noutra área. É isso que estamos a tentar perceber”.

Garantindo que o grupo vai continuar a entrar em novas geografias, Alexandre Soares do Santos revela estar em estudo o “leste europeu, o Chile e o Peru. Há equipas a estudar isto, neste momento (..) em relação ao leste europeu posso dizer que como potencial de mercado fantástico como país para investir zero, zero”.

Alexandre Soares dos Santos deposita grandes esperanças num formato de retalho não alimentar que estreou na Polónia. A Hebe mistura o conceito de perfumaria com “drug store” e é hoje uma cadeia com 150 lojas. “Tenho a certeza absoluta que este conceito dentro de dois anos vai se estender à República Checa, Hungria e outros países. É um conceito internacional que está a ser gerido por um francês e no qual deposito grandes esperanças”.

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