PUB
Edição digital
PUB
Distribuição

Lojas transformam-se em “one stop shops” para o Regresso às Aulas

A maior disponibilidade financeira das famílias portugueses leva os retalhistas a anteciparem um maior investimento em produtos de valor acrescentado neste Regresso às Aulas. As lojas transformam-se em “one stop shops”, apostando num alargado sortido e na conveniência dos serviços

Ana Catarina Monteiro
Distribuição

Lojas transformam-se em “one stop shops” para o Regresso às Aulas

A maior disponibilidade financeira das famílias portugueses leva os retalhistas a anteciparem um maior investimento em produtos de valor acrescentado neste Regresso às Aulas. As lojas transformam-se em “one stop shops”, apostando num alargado sortido e na conveniência dos serviços

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
Artigos relacionados
Maura Teixeira é a nova diretora ibérica de marketing & inovação da Nhood
Logística
InPost obtém a certificação de qualidade ISO 9001 em Portugal e Espanha
Logística
Parmalat lança edição limitada de natas
Alimentar
Grupo Nabeiro-Delta Cafés responsável pela distribuição exclusiva da marca de chás Tetley em Espanha
Exportação
Guarda acolhe a sétima loja Action em Portugal
Retalho
Portugal Nuts perspetiva aumento até 25% na produção de amêndoa
Alimentar
Costa Boal lança o seu primeiro Rosé
Bebidas
Sabe bem neste verão: a sugestão de Raul Silva, diretor da Manzwine
Bebidas
Academia Ponto Verde de regresso com a maior edição de sempre
ESG
Continente chega a Aljustrel
Retalho

A maior disponibilidade financeira das famílias portugueses leva os retalhistas a anteciparem um maior investimento em produtos de valor acrescentado neste Regresso às Aulas. As lojas transformam-se em “one stop shops”, apostando num alargado sortido e na conveniência dos serviços

kids
A confiança dos consumidores nacionais bateu recordes em 2017. No segundo trimestre do ano, registou o valor mais elevado de sempre – 85 pontos, segundo o Índice de Confiança da consultora Nielsen -, traduzindo o clima de otimismo entre os portugueses, face às perspetivas profissionais e à situação económica do País, e a maior disponibilidade para o consumo.

A maior predisposição para a compra não significa, ainda assim, que as famílias alarguem os cordões à bolsa na época de Regresso às Aulas. 393 euros é o gasto médio previsto pelas famílias portuguesas para as compras que antecipam o arranque do ano letivo 2017/2018, de acordo com o indicador do Observador Cetelem, que desde 2013 não registava um valor tão baixo em Portugal. A explicação assenta numa oferta mais alargada, à medida que as papelarias, os hipermercados e as lojas online intensificam a atratividade através do sortido, dos serviços de valor acrescentado e das campanhas promocionais. O aumento da concorrência entre os retalhistas coloca nas mãos dos consumidores uma maior opção de escolha.

Maior investimento em qualidade e gamas “premium”

Além disso, o Regresso às Aulas representa uma das épocas em que as famílias mais planeiam o consumo, devido à dispendiosidade que representa, sobretudo para os agregados com mais de um filho em idade escolar. “É nesta época que mais listas se veem nas mãos dos clientes, o que significa que decidem previamente que itens vão adquirir. Os nossos clientes consomem de forma muito racional e dificilmente, em ocasiões como esta, fazem compras por impulso”, sublinha em entrevista (endereçada por email) fonte do El Corte Inglés ao HIPERSUPER.

“Apesar de o índice de confiança dos consumidores portugueses ter aumentado, o início de cada ano escolar impõe aos encarregados de educação um avultado investimento. O gasto médio pode aumentar, mas de forma pouco significativa na carteira dos portugueses”, acredita, por sua vez, Rosário Almeida, diretora Comercial da Note!.

Ainda que não esperem um aumento substancial do consumo, os retalhistas consultados pelo HIPERSUPER anteveem uma transferência para produtos com maior qualidade e resistência, que são “das principais preocupações dos pais – aos quais cabe a decisão de compra final” -, enquanto os miúdos olham apenas a modas. “Como este ano têm uma maior disponibilidade financeira, os portugueses estão a adquirir artigos de maior valor acrescentado, pensando num investimento mais duradouro para os próximos anos”, observa a diretora da insígnia de livraria e papelaria da Sonae.

material

Também a grossista Firmo nota que as “gamas ‘premium’ estão a ganhar um espaço que anteriormente não tinham”, explica em entrevista Miguel Santos Carvalho, administrador da revendedora. Segundo o responsável, “ainda que os manuais escolares, o vestuário e material escolar básico mantenham a maior fatia do orçamento familiar, verifica-se, no entanto, um fenómeno de transferência na seleção dos artigos para produtos com maior qualidade e maior atratividade”.

Para João Paulo Peixoto, diretor-geral da Staples Solutions Portugal, “foi notória, durante a crise económica, a transição de compra de artigos de marca com licenças para artigos de marca própria ou mesmo alguma contenção na variedade adquirida”. Uma vez que o nível de confiança dos consumidores está em máximos, este ano, a cadeia, que fatura nesta época 20% do volume de negócios anual, espera “um reforço na compra de coleções com licença – em quantidade e variedade – e de artigos de tecnologia, tendencialmente de valor mais elevado”.

Cadeias procuram ser “one stop shops”

Apesar de beneficiarem de uma alargada oferta em termos de insígnias, com diferentes coleções de produtos e vantagens promocionais, as famílias portuguesas não estão dispostas a percorrer várias lojas para completar a lista de compra para o Regresso às Aulas. Segundo o estudo supracitado do Observador Cetelem, 59% dos pais com filhos em idade escolar prefere efetuar as compras de material e livros numa única ocasião de compra.

“Conveniência” é, assim, a palavra-chave que determina a escolha do local onde as famílias pretendem efetuar as compras. As lojas transformam-se em “one stop shops” para satisfazer todas as necessidades dos vários “targets” – dos estudantes do ciclo básico aos do ensino universitário -, adaptando espaços para uma maior visibilidade das várias categorias de produto e serviços de valor acrescentado, disponíveis nesta época do ano.

O El Corte Inglés reúne “diferentes espaços com ambientação própria”, que ocupam os vários pisos dos dois grandes armazéns que opera em Portugal, em Lisboa e Gaia, dedicados às diferentes áreas de artigos para o regresso às aulas: “uniformes, manuais e materiais escolares, moda infantil e desporto, plastificação de manuais e brinquedos educativos”.

Estes últimos produtos representam a novidade introduzida este ano no sortido de Regresso às Aulas pela retalhista de origem espanhola, que vê esta altura como uma oportunidade para fidelizar clientes. “Esta é também uma época em que recebemos consumidores que não são clientes habituais, pelo que contamos conseguir fazer com que voltem. Percebemos que os pais nos procuram não só pelas condições promocionais, mas sobretudo pela capacidade de, em pouco tempo, respondermos às exigências”, explica fonte da insígnia que disponibiliza a mesma oferta para o Regresso às Aulas no canal online, além de ter desenvolvido um sistema de reserva de livros que alerta os pais sobre o estado da encomenda.

Percecionada como uma “one stop shop” nesta altura do ano, a Staples, que deposita um grande investimento na sua estratégia de Regresso às Aulas, aposta na oferta de “serviços especializados, como a forra de livros e personalização de material escolar, entre outros, e a área de assistência técnica informática Easytech, com seguros e ‘packs’ direcionados a estudantes, com preços especiais”, destaca o diretor-geral, João Paulo Peixoto. Além disso, apresenta soluções para “targets” mais específicos, como gamas de produtos para “esquerdinos” e desconto de 25% para professores.

Loja
Já os espaços da Note! reúnem mais de 400 artigos de material escolar, entre os quais bens de marcas exclusivas como a Berg ou a B’log. Para acrescentar valor e conveniência à oferta, além de permitir a reserva de manuais em loja (com desconto de 10% em cartão Continente) e respetiva encadernação, a insígnia criou uma parceria com a plataforma de troca de livros usados Book in Loop. Assim, os portugueses puderam deixar nas lojas da Note! e do Continente os livros utilizados em anos letivos anteriores, com garantia de receberem 20% do valor estimado dos mesmos, também em cartão.

Online praticamente duplica penetração

A oferta de conveniência passa por uma maior aposta no online, sobretudo no que diz respeito às encomendas de manuais escolares, os quais representam a maior despesa para as famílias nesta altura do ano. Só os livros exigidos em cada ano letivo representam “em média, por filho, um gasto anual de 216 euros”, constata Rosário Almeida, diretora Comercial da cadeia da Sonae.

Neste sentido, a Staples criou este ano uma plataforma de compra online de livros escolares, com a qual espera aumentar a sua quota de mercado e subir o gasto médio “para valores próximos dos 200 euros”. O valor médio registado pela retalhista em 2016 foi de 120 euros. No mesmo sentido, o peso do online nas vendas de Regresso às Aulas também deve crescer a partir dos 5% verificados na mesma época no ano transato”, conjetura o administrador. O novo site oferece “desconto direto de 10% nos manuais e portes grátis”.

A mesma aposta fez a Fnac, cujo site dedicado aos manuais escolares se diferencia pelas “várias parcerias estabelecidas, nomeadamente, com escolas de música, línguas, dança, entre outras, para que quem compra os livros na Fnac usufrua de promoções no início do período escolar”, explica em entrevista ao HIPERSUPER Inês Condeço, diretora de Marketing da cadeia.

Além disso, a distribuidora de produtos tecnológicos e culturais de origem francesa apresenta um “mini site” para “dar a conhecer toda a oferta disponível e garantir conteúdos sobre os produtos, produzidos por especialistas, de forma apoiar as escolhas dos consumidores”.

O canal online traz ainda mais oportunidades quando se olha para as intenções dos portugueses. Este ano praticamente duplicaram as perspetivas de recorrer a lojas digitais no Regresso às Aulas. Se no ano transato 22% dos portugueses pretendia adquirir na internet o material necessário para o arranque do período escolar, o valor cresce em 2017 para os 43%, segundo os dados do Observador Cetelem.

Por outro lado, a grossista Firmo, para a qual esta época representa “cerca de um terço” do volume anual de negócios, verifica que também os retalhistas estão mais predispostos a abastecerem-se através do canal online.  A loja “Cashonline” da marca, disponível desde 2012, regista desde o surgimento “crescimentos anuais significativos” em termos de vendas, absorvendo já 35% de todas as encomendas que a empresa recebe, dá conta o administrador Miguel Santos Carvalho. “Temos o objetivo de ultrapassar os 50% já no próximo ano”.

Tecnologia revoluciona material tradicional

tecnologia

A época de Regresso às Aulas representa uma das ocasiões em que mais listas de compras se veem nas mãos dos consumidores em loja. No entanto, lá se vão os tempos em que essa lista se resumia a uma mochila e um estojo a condizer, material de escrita, desenho e pintura, sem esquecer os cadernos e, claro, os manuais exigidos em cada ano letivo. Hoje, alargou à tecnologia.

As gerações mais novas, que entram agora para o ensino básico, já não conhecem o mundo sem internet e a tendência é para que o digital ganhe cada vez mais espaço nos hábitos de estudo. Neste sentido, para a diretora de marketing da Fnac, os dispositivos móveis, como os tablets e os smartphones, são já um indiscutível segmento “fundamental” a ter em conta nas campanhas da distribuição para a época de Regresso às Aulas.

“Sabemos que a tecnologia tem de ser portátil e tem de ter qualidade para as ambições dos estudantes, desde escrever um texto a programar ou editar vídeos. A educação hoje passa totalmente pela tecnologia e, por isso, é esse o nosso foco”, nota a responsável. A retalhista disponibiliza pacotes de produtos com descontos de até 24% em produtos tecnológicos, os quais representam uma das “categorias com maior peso” nas vendas que antecedem o arranque do período letivo.

Além de ganhar cada vez mais espaço em ambiente escolar, a tecnologia chegou aos mais básicos acessórios, como mochilas e cadernos. No entanto, a exigência de mobilidade e conectividade, válida não só para os mais novos mas também para os estudantes adultos, está a transformar os tradicionais materiais escolares. “Temos inovações este ano como a coleção Moleskin Smart Writing Set, de cadernos e canetas com ligação ao computador; a mochila HP com bateria que carrega telemóveis, portáteis e tablets; e os ‘smart watches’, que são uma tendência forte para quem quer estar sempre ligado e aprecia uma ajuda na organização pessoal”, exemplifica a diretora de Marketing da Fnac.

A fusão dos típicos artigos escolares, como os cadernos e canetas, com elementos tecnológicos fez emergir nos lineares dos supermercados novas categorias de produtos híbridos. “A introdução da tecnologia no âmbito escolar passa, atualmente, pela transferência da escrita manual para a escrita informática de forma rápida e simples”, indica, por seu lado, fonte oficial do El Corte Inglês. “É por isso, que fazem parte da nossa oferta tablets híbridos totalmente otimizados para o reconhecimento da escrita a partir de uma caneta sobre o tablet – das marcas Lenovo e Yoagabook, por exemplo – e cadernos que facilitam a transcrição do que se escreve para uma plataforma informática”.

Na Note!, a insígnia de papelaria e livraria da Sonae, a oferta para esta época segue as mesmas tendências. “Procuramos acompanhar as necessidades das novas gerações através da criação e lançamento de produtos inovadores, como mochilas com colunas integradas, oferta de ‘power banks’ ou até com tecnologia LED que reage ao som, entre outros”, exemplifica a diretora Comercial da cadeia.

Além de transformar a oferta, a tecnologia está a mudar o interior das lojas físicas, as quais “tendem a ser verdadeiros espaços de experimentação e vivências”, sublinha o diretor-geral da Staples. “Por exemplo, nesta campanha de Regresso às aulas, a par das inovações no segmento mobile, como smartphones e portáteis, apostamos em software didático, manuais digitais, na área de ‘gaming’ e drones, enquanto categorias cada vez mais procuradas por um público mais jovem. E, no caso dos drones e do ‘gaming’, além de gamas direcionadas às gerações mais jovens e aos conhecedores deste tipo de produtos, a loja tem vindo a apostar na experiência de loja com espaços dedicados”.

Desta forma, “é necessário repensar o processo de venda no retalho e no online com base nas exigências destas novas gerações e do avanço tecnológico ao nível dos produtos”, conclui João Paulo Peixoto.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

Artigos relacionados
Maura Teixeira é a nova diretora ibérica de marketing & inovação da Nhood
Logística
InPost obtém a certificação de qualidade ISO 9001 em Portugal e Espanha
Logística
Parmalat lança edição limitada de natas
Alimentar
Grupo Nabeiro-Delta Cafés responsável pela distribuição exclusiva da marca de chás Tetley em Espanha
Exportação
Guarda acolhe a sétima loja Action em Portugal
Retalho
Portugal Nuts perspetiva aumento até 25% na produção de amêndoa
Alimentar
Costa Boal lança o seu primeiro Rosé
Bebidas
Sabe bem neste verão: a sugestão de Raul Silva, diretor da Manzwine
Bebidas
Academia Ponto Verde de regresso com a maior edição de sempre
ESG
Continente chega a Aljustrel
Retalho
Distribuição

Leia a edição 425

A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

Hipersuper
tags425

A APED apresentou a sua visão estratégica até 2026, assente em quatro grandes eixos que pretendem redefinir o setor e as suas oportunidades e desafios. O mote perfeito para uma entrevista com José António Nogueira de Brito, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, onde explica estes eixos e destaca uma necessidade: a de que o setor e os seus players tenham uma maior participação no processo legislativo.

Também nesta edição de verão, pode ler uma entrevista com Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, empresa histórica, referência na produção de bolachas, amêndoas e rebuçados e que tem na inovação um dos seus principais eixos de sustentabilidade.  “Nós temos que aceitar ser os desafiadores do mercado. Não podemos achar que as coisas vão perdurar para sempre. E, portanto, temos que ter a capacidade de as reinventar”, assume ao Hipersuper.

Nesta edição, que tem o mercado de bebidas em destaque, com muitas sugestões, tendências e novidades que as marcas lançaram para estes dias mais quentes, fomos saber junto das insígnias do retalho alimentar, quais são as grandes tendências de alimentação saudável e que investimentos estão a fazer nos formatos de conveniência.

Insígnias que são essenciais para a sustentabilidade da Operação Nariz Vermelho – Associação de Apoio à Criança. As parcerias com empresas do retalho alimentar como o Pingo Doce, Auchan, E.Leclerc e Continente, fazem a diferença para uma associação que há 22 anos mete o nariz onde é mais importante. Presente em 21 hospitais, 176 serviços, a Operação Nariz Vermelho acompanha 58% das crianças que se encontram nos hospitais do SNS. Vale a pena ler!

O projeto export.i9 surge renovado e fomos conversar com Christelle Domingos, diretora executiva da InovCluster, que sublinha a importância e a mais-valia que este projeto tem para a internacionalização das PMEs do setor.

Exportação que leva a todo o mundo a excelência dos produtos portugueses. Fomos falar com vários players que explicaram a importância que representam os mercados externos, os seus países alvo, os projetos de internacionalização e os desafios que enfrentam. Um dossier que pode ler a partir da página 36.

É incontestável: a Inteligência Artificial (IA) impacta todas as indústrias. As vantagens são inegáveis, mas os ciberataques potenciados por IA são uma das maiores preocupações e lideram mesmo as classificações de risco emergente. Fomos ouvir alguns especialistas e perceber como a inteligência artificial impacta a cibersegurança.

Também fomos conversar com Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), que representa cerca de 90% da produção de pera em Portugal. A par da Bélgica, Holanda, França, Espanha e Itália, Portugal é um dos seis principais países europeus produtores de pera. “A DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor”, sublinha.

Pelo terceiro ano consecutivo a José Maria da Fonseca Distribuição promove, em conjunto com a Ravasqueira, Lima & Smith e Quinta da Lagoalva, a campanha de recolha de rolhas com o nome “Vinhos que vão bem com o ambiente” e que, nos últimos dois anos, resultou na plantação de mais de 9500 árvores. Fomos saber mais de um projeto importante para todos os participantes e onde os consumidores têm um papel fundamental.

Conheça também o Zero, um software que controla toda a cadeia de gestão de resíduos e leia a entrevista com Carla Pinto, diretora executiva da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, que sublinha a preferência dos portugueses por estes espaços, cuja popularidade ultrapassou os níveis pré-pandemia.

A REDUNIQ juntou clientes e parceiros numa conferência que discutiu o papel do e-commerce no crescimento dos negócios. O Hipersuper esteve lá conversou com Carla Castro que assumiu este ano a liderança da unidade de e-commerce e parcerias da Unicre. Em declarações ao Hipersuper não tem dúvidas: “o sucesso dos nossos parceiros é o nosso sucesso e todas as ideias, todos os desafios, acabam por ser desafios para nós próprios evoluirmos e nos adaptarmos”.

Leia também os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França na Checkpoint Systems, de Ana Lourenço, gestora comercial e coordenação da SagalExpo – Sabores de Portugal, Vânia Padeiro, national sales manager na Massimo Zanetti Beverage Iberia, Sara Monte e Freitas, partner Monte e Freitas | ERA Group, e a habitual análise da Kantar.

Ainda nesta edição um desafio que o Hipersuper lançou e que Cláudio Martins, CEO da Martins Wine Advidor, aceitou de imediato: apresentar nas nossas páginas as suas recomendações de vinhos brancos para este verão.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Leia a edição 424

João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da […]

Hipersuper
tags424

João Melo, diretor-geral do Meu Super, está em destaque na edição 424 do Hipersuper. Em entrevista ao nosso jornal partilha as estratégias que têm levado ao crescimento e expansão da cadeia de supermercados Meu Super, que se tornou uma referência quando falamos de proximidade.

Nesta edição pode também ler uma entrevista com a diretora executiva da ACIBEB. Ana Isabel Alves fala sobre o impacto socioeconómico do setor do vinho em Portugal, que gera 168 mil empregos e contribui significativamente para as receitas fiscais do país. A entrevista aborda ainda as políticas de preço, a importância da PAC e as novas tendências de consumo.

Estivemos na apresentação da Cofidis Portugal que revelou as conclusões do estudo europeu que analisa os hábitos de compra e pagamento dos consumidores. Carla Monteiro, responsável comercial da CofidisPay, destaca os principais resultados desse estudo fala sobre os objetivos e valores que a empresa continuará a defender.

A Missão Continente apresentou o Relatório de Impacto Social, que demonstra o compromisso da marca com a inclusão social, saúde e educação. Mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas através de diversos projetos, mostrando a importância da transparência e do envolvimento comunitário. Fomos falar com Nádia Reis, diretora de comunicação e responsabilidade social do Continente, que sublinha: a transparência é mesmo “pedra basilar, é estrutura central naquilo que é a atuação da Missão Continente”.

Nesta edição de junho leia também a entrevista com Leonor Assunção, brand manager da marca Nacional do Grupo Cerealis, que destaca o papel significativo da marca no grupo e como tem equilibrado a sua herança com a necessidade de inovação para se manter relevante num mercado em constante mudança.

Esta edição, inclui também com um artigo sobre as bebidas de verão que combinam sabor, conveniência e responsabilidade ambiental, refletindo as mudanças nos hábitos de consumo e a crescente preocupação com a sustentabilidade. Escrevemos ainda sobre a importância das conservas no verão, enfatizando a conveniência e a praticidade desses produtos e a importância dos molhos e condimentos, especialmente em saladas e grelhados.

Também estivemos na presentação das tendências de consumo nos setores da panificação, pastelaria e chocolate para 2024, com foco em sustentabilidade, saúde e inovação. O estudo “Taste Tomorrow” identifica as preferências dos consumidores por produtos naturais, saudáveis e sustentáveis​​.

Fomos ouvir Bruno Borges, CEO da iServices, que fala sobre a evolução da empresa, os planos de expansão e as tendências no setor de tecnologia e Gonçalo Morais Tristão, presidente do CEPAAL, que entrevistamos, na sequência do 7º Congresso Nacional do Azeite. O responsável aponta a criação de mais valor à produção nacional como um dos grandes desafios do setor e a questão da água como um grande obstáculo.

Pode ler ainda como as alterações ao estilo de consumo moldam inovação nas águas e os artigos de opinião de Emanuele Soncin, business unit director de Portugal, Espanha e França da Checkpoint Systems, Sara Monte e Freitas partner da Monte e Freitas | ERA Group, Filipe Luz head of sales strategy & team performance da CEGOC, Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular e Patrícia Martins, consultora industrial na Bosch Industry Consulting e a análise de César Valencoso Consumer Insights Director da Kantar sobre  as Oito regras para uma inovação bem sucedida no Grande Consumo.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, […]

Hipersuper

O Intermarché volta a marcar presença na Feira Nacional de Agricultura, a decorrer até 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. Este ano, a feira tem como tema a “Exploração Extensiva” e o Intermarché apresenta um stand renovado para receber todos os visitantes.

Durante a Feira, estão a ser realizadas provas de vinhos da marca Seleção de Enófilos, que proporcionarão aos visitantes a oportunidade de conhecer a qualidade e diversidade dos vinhos selecionados pelo Intermarché com a presença DE especialistas que presentes para esclarecer dúvidas e proporcionar uma experiência enriquecedora todos os dias pelas 18 horas.

Haverá ainda degustações dos produtos da marca PorSi, conduzidas pelos próprios produtores, permitindo aos visitantes conhecer a origem e os métodos de produção dos produtos Programa Origens.

O Programa Origens, iniciativa destinada a promover a produção nacional, terá um papel de destaque durante este evento. O Intermarché irá oferecer frutas provenientes de produção nacional, com o objetivo de promover os produtos locais e reforçar o compromisso do Intermarché com a sustentabilidade e o apoio aos produtores nacionais, avança a insígnia alimentar do Grupo os Mosqueteiros em comunicado.

 

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Auchan reforça compromisso com a proteção dos oceanos e junta-se à campanha da MSC

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta.” destaca Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

Hipersuper

A Auchan reforça a sua visão 2032 – Alimentar uma Vida Melhor e Preservar o Planeta – e junta-se à campanha da Marine Stewardship Council (MSC) que tem como mote ‘A Pesca Sustentável significa mais peixes’.

Com um compromisso assumido com a sustentabilidade, a Auchan assume, desde 2009,  uma política de comércio sustentável de pescado destacando-se dois compromissos da retalhista: a diminuição, suspensão ou cessação da comercialização das espécies que se identifiquem ameaçadas, tal como fez, em 2008, com todas as espécies de tubarão ameaçadas, tornando-se, assim, na primeira insígnia de distribuição internacional a implementar esta medida de resposta à situação de sobrevivência deste peixe emblemático; e, privilegiar a oferta de produtos provenientes de pesca sustentável ou com menor grau de risco para a biodiversidade. Exemplo disso são o Bacalhau Produção Controlada Auchan comercializado desde 2019 e a Pescada Congelada Auchan, ambos com uma certificação MSC, exemplifica a retalhista.

“Na Auchan, a sustentabilidade é um pilar estratégico e, por isso, aliamos a qualidade dos nossos produtos à necessidade de preservação do planeta. Já temos uma oferta de produtos da nossa marca com certificação por parte de entidades com quem colaboramos na procura por alimentos que promovam uma vida melhor para os nossos clientes. A campanha da MSC, em defesa dos nossos oceanos e da pesca sustentável, está muito alinhada com os nossos objetivos e, por isso, fez todo sentido podermos juntar-nos a esta causa”, explica Rita Cruz, diretora de responsabilidade corporativa ambiental e social da Auchan Retail.

“No MSC, valorizamos e apreciamos enormemente o apoio da Auchan Retail pela pesca sustentável e pelo trabalho que a nossa organização está a fazer em Portugal. Estamos convencidos de que, graças ao apoio de retalhistas como a Auchan Retail a iniciativas como o Dia Mundial dos Oceanos, avançamos para uma maior consciencialização da sustentabilidade do mar e dos seus produtos na sociedade em geral”, afirma Laura Rodríguez, diretora da MSC Portugal e Espanha.

Para assinalar e promover a preocupação com os oceanos, a MSC lançou uma campanha, que estará no ar até ao final de junho, e que pretende destacar o impacto positivo da pesca sustentável na preservação da vida marinha. Assim, na Auchan, existe uma seleção de produtos que têm o selo de certificação da MSC, que atestam a origem, confiança, credibilidade e manuseamento de peixes selvagens e outros produtos de mar.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

Distribuição

Nuno Luz nomeado diretor-geral da FNAC Ibéria

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o […]

Hipersuper

O atual diretor-geral da Fnac Portugal, Nuno Luz, foi nomeado diretor-geral da Fnac Ibéria – Portugal e Espanha –, cargo que assumiu no início deste mês. Nuno Luz passa, assim, a integrar o Comité Executivo do Grupo Fnac Darty e irá reportar diretamente ao CEO do Grupo Fnac Darty, Enrique Martinez.

Por sua vez, Domingo Guillén Figuerola, atual diretor de vendas omnical da Fnac Espanha, assumirá as funções de diretor-geral da Fnac Espanha, sucedendo a Annabel Chaussat, que ocupa a posição até 15 de junho de 2024. Domingo Guillén Figuerola ficará sob a responsabilidade hierárquica de Nuno Luz.

Nuno Luz iniciou o seu percurso na Fnac Portugal como diretor comercial, em maio de 2016, e assumiu a direção geral da empresa em outubro de 2017. Sob a sua liderança, a Fnac consolidou o seu crescimento e desenvolvimento de forma sustentada, impulsionados pela abertura de novas lojas FNAC e Nature & Découvertes, pela aquisição da PC Clinic e pelo aumento da venda de serviços. Recentemente, encabeçou, com sucesso, a operação de aquisição da MediaMarkt, em Portugal. 

É de recordar que o mercado ibérico é um mercado estratégico para o Grupo Fnac Darty, tendo registado 732 milhões de euros de vendas, em 2023. Na Península Ibérica, o Grupo conta com 88 lojas do universo Fnac.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

El Corte Inglés e To Be Green celebram parceria para dar nova vida aos têxteis usados

O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés […]

Hipersuper

O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, celebraram uma parceria para, a partir de roupa usada e recolhida nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Vila Nova de Gaia, produzir 300 novos artigos com o têxtil reciclado, dando-lhe uma segunda vida.

Os clientes podem agora deixar as suas roupas e outros têxteis num contentor próprio para o efeito, que se encontra no Espaço Resíduo 0, no piso -1 nos Grandes Armazéns de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, informa a retalhista.

No âmbito deste projeto, a Universidade do Minho e o El Corte Inglés criaram um Concurso de Eco Design, dirigido aos alunos do último ano de licenciatura do Curso de Design e Marketing de Moda com o objetivo de encontrar a melhor proposta de design para a produção de aventais com o têxtil reciclado que, no futuro, serão utilizados pelas equipas de restauração do El Corte Inglés.

O projeto inclui ainda o fabrico de mantas a partir dos fios dos têxteis recolhidos, que serão depois entregues a várias instituições IPSS parceiras do El Corte Inglés. Para desenvolver esta componente do projeto e a sua implementação, participam também o CITEVE, como centro tecnológico e de investigação e várias empresas da Setor Têxtil e Vestuário (STV) portuguesas.

Este é o terceiro projeto de Economia Circular criado pelo El Corte Inglés. Em 2022 lançou a “É uma Cerveja”, uma cerveja artesanal feita a partir das sobras de pão dos Supermercados do El Corte Inglés e que está à venda também nos Supermercados e nos restaurantes da Associação CRESCER, que se dedica à empregabilidade de pessoas em situação de sem-abrigo. Parte das receitas reverte para a associação.

No ano seguinte, o El Corte Inglés lançou o “É um Gelado” em parceria com a gelataria Nannarella, que criou um sorvete feito a partir das frutas “menos bonitas” dos Supermercados El Corte Inglés. Também este produto está à venda no El Corte Inglés e Nanarella e parte das receitas reverte para a Associação CRESCER.

“Para o El Corte Inglés é um grande passo e um motivo de grande orgulho este novo projecto. Tem sido feito um investimento em projectos de economia circular que promovam o combate ao desperdício alimentar mas ainda estávamos a estudar a melhor forma de apresentar aos nossos clientes uma oportunidade de se desfazerem das suas roupas com a garantia de que teriam o melhor destino. Esta é a nossa proposta e com ela assumimos o compromisso de dar uma nova vida aos têxteis que nos forem confiados”, explica Vasco Marques Pinto, da área de responsabilidade social corporativa do El Corte Inglés.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Gestão de pessoas é o maior desafio para as lideranças de organizações cada vez mais dependentes da tecnologia

Estudo da consultora QSP, organizadora do QSP SUMMIT, realizado a propósito da 17ª edição do evento, que vai decorrer de 2 a 4 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, com o mote ‘Rethinking Organizations’

BrandSHARE
  • Modelos de educação e formação desajustados face às necessidades das organizações são um dos principais problemas identificados pelos profissionais do tecido empresarial.
  • Principais desafios para a gestão está nas pessoas, seja pela dificuldade de engagement dos colaboradores, seja pela de retenção de talento nas empresas.
  • Reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), comunicação aberta e transparente (52,6%), e uma liderança inspiradora (50,4%) são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações.
  • Gestores valorizam as pessoas, mas reconhecem a importância da tecnologia para o sucesso das organizações. A inteligência artificial (AI) será a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional.

Quais são os principais desafios para o futuro empresarial? Como é que as organizações se estão a adaptar? E como é que os colaboradores sentem estas mudanças nas empresas onde trabalham? A QSP – Marketing Management & Research procurou responder a estas e outras questões, através de um estudo realizado no âmbito do lançamento de mais uma edição do QSP SUMMIT, junto de profissionais do tecido empresarial, sobretudo quadros médios e superiores, que partilham a sua visão sobre as mudanças e desafios inerentes ao mundo empresarial.

Para a grande maioria dos gestores que partilharam a sua visão sobre o mundo empresarial neste estudo, as pessoas assumem-se como o principal desafio de gestão. Tanto pela dificuldade de incutir uma cultura organizacional e o engagement dos colaboradores (apontada 60% dos inquiridos), como pela dificuldade de atrair e reter profissionais qualificados nos seus quadros (53,3%), uma preocupação com grande relevância para as organizações já que estes são cada vez mais escassos. 77% dos profissionais consideram os modelos de educação e formação atuais desajustados face às necessidades das organizações. Em contraponto, apenas 14,1% consideram ajustados, com os restantes 8,9% a não saberem.

Pedro Carneiro, Head of Marketing Research da QSP, entidade organizadora do QSP SUMMIT, refere que “estes valores demonstram que há um claro desconforto com os modelos educacionais atuais e uma vontade de reformulação de forma a corresponder melhor às necessidades das organizações, seja pela prioridade dada ao conteúdo teórico em detrimento do saber fazer, pela desconsideração das soft skills, ou mesmo pela pouca ligação ao mundo empresarial, como os resultados do estudo indicam. Os desafios que as organizações enfrentam, num ambiente de concorrência feroz e em constante mutação leva a que, principalmente os gestores de topo, sintam que os recém-formados devam estar mais preparados para as dinâmicas do mundo empresarial ”.

A agilidade na adaptação às mudanças do mercado, outro dos muitos temas debatidos ao longo dos três dias da edição deste ano do QSP SUMMIT, que decorre de 2 a 4 de julho, surge como o terceiro maior desafio atual da gestão (52,6%) para os inquiridos do estudo.

Valorizam colaboradores, mas falta investimento na diversidade e na sustentabilidade

Quais são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações? Os profissionais inquiridos destacam o reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), a comunicação aberta e transparente (52,6%), a liderança inspiradora (50,4%) e a agilidade organizacional (35,6%). A QSP procurou então perceber se estas características são promovidas nas organizações e percebe-se que em 25,2%, 20%, 22,3% e 26,7% dos casos, respetivamente, são pouco ou nada promovidas.

Embora assumam a valorização dos colaboradores como um fator importante na gestão, os inquiridos dão pouca relevância à inclusão, diversidade e equidade dentro das organizações. É vista como a característica mais importante na gestão das organizações por apenas 11,9% dos profissionais, sendo pouco ou nada promovida por 20,8% dos inquiridos do estudo realizado pela QSP.

Também a responsabilidade social e a sustentabilidade merecem pouco destaque pelos gestores. É destacada por apenas 20%, mas também há 23,7% que referem não ser promovida internamente nas organizações onde trabalham. Nos casos em que efetivamente há uma promoção, ainda que moderada, da sustentabilidade e responsabilidade social (76,3%), as iniciativas mais referidas como prioritárias em termos de responsabilidade social corporativa são a ética nos negócios (59,2%), a transparência (49,5%), a redução do impacto ambiental (48,5%) e a promoção da diversidade e inclusão (39,8%).

Para além da tecnologia, as pessoas são o centro da mudança

O estudo realizado pela QSP revela que 97,8% dos profissionais consideram a inovação essencial para o sucesso das organizações e 85,2% defendem que a tecnologia está a impactar positivamente a forma como as organizações operam. Nos próximos anos, espera-se que a inteligência artificial (AI) seja a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional segundo 83% dos inquiridos. E, embora 18,8% não discriminem, espera-se que tanto a inteligência artificial generativa (57,1%), como a preditiva (50,9%) venham a ter um impacto significativo. Pedro Carneiro realça que “tratando-se de temas pouco difundidos no léxico dos portugueses, é natural haver alguma confusão nos conceitos do que é AI generativa e AI preditiva, porém fica claro que a inteligência artificial marcará o futuro da gestão organizacional”.

Há também 63% que acreditam que a Big Data e a análise de dados venha a ser a tecnologia com mais impacto no futuro a curto/médio prazo e 40,7% que apontam a automação. Outras tecnologias, como a Internet of Things (21,5%), a blockchain (14,1%), a realidade aumentada e virtual (9,6%) e o metaverso (8,9%) também são referidas.

No entanto, nem todas as empresas parecem estar preparadas para a mudança. 16,3% dos profissionais indicam que a sua organização tem uma capacidade baixa, ou até muito baixa, de adaptação à mudança e 43% veem a sua organização com uma capacidade moderada. No prisma oposto, 40,7% acreditam que a sua organização tem uma capacidade de adaptação à mudança elevada ou até muito elevada.

O estudo da QSP indica ainda que, atualmente, o foco no cliente e nas necessidades do mercado parece ser a estratégia prioritária da maioria das empresas, no entanto os inquiridos acreditam que, embora isso seja muito importante, o foco deveria estar principalmente no desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores e também na flexibilidade organizacional e agilidade na tomada de decisões. O investimento em tecnologia e inovação, embora seja indicado por 33,3% dos profissionais como área prioritária atual nas suas empresas, deveria ser prioritária para 46,7%, demonstrando que ainda há um longo caminho a percorrer e que o investimento em tecnologia e inovação ainda não é o suficiente.

Para Pedro Carneiro, “mais uma vez, e ainda que o investimento em tecnologia e inovação seja visto como muito relevante e uma realidade cada vez mais premente para as organizações, os profissionais destacam o desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores, demonstrando que, hoje, as pessoas continuam a estar no centro das organizações e a preocupação maior do tecido empresarial passa por garantir quadros valiosos e preparados para as mudanças que se adivinham”.

Rethinking Organizations

Os resultados do estudo realizado pela QSP – Marketing Management & Research, realizado junto de mais de 130 profissionais do tecido empresarial, permitiram fazer uma primeira análise sobre a temática do evento, explorando o cenário evolutivo do mundo empresarial e as estratégias que vêm a reformular as organizações como as conhecemos.

A 17ª edição do QSP SUMMIT, que vai decorrer de 02 a 04 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, será o palco para o debate e a partilha de conhecimento. Sob o tema ‘Rethinking Organizations’, mais de três mil e quinhentos participantes terão a oportunidade de ouvir durante os três dias do evento mais de 90 oradores a debater sobre as tendências da dinâmica organizacional e como as empresas estão a adaptar-se para enfrentar os desafios do mundo atual.

Mais informações podem ser consultadas no website oficial do evento http://www.qspsummit.pt/.

 

Sobre o autorBrandSHARE

BrandSHARE

Distribuição

Associações de Portugal e Espanha pedem maior reconhecimento do setor da distribuição na Europa

APED, ASEDAS e ANGED lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

Hipersuper

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) lançaram um manifesto com as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia.

A poucos dias das eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam a 9 de junho, as associações signatárias apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com este setor, que “está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, sendo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia.

“É o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores, o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas -, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”, destacam.

O aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação são os principais desafios apontados ao setor pelas associações signatárias do manifesto.

A estes, acrescentam “um verdadeiro ‘tsunami’ regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”.

A partir deste cenário, APED, ASEDAS e ANGED apontam a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho e aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores.

Defendem ainda uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio.

E apelam a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, utilização de tecnologias que reforcem a segurança dos estabelecimentos comerciais e deem uma garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar.

“Perante um mercado cada vez mais globalizado e que permite que comerciantes de países terceiros obtenham uma vantagem competitiva sobre empresas da União Europeia, os signatários defendem a necessidade de estabelecer condições de concorrência equitativas entre as empresas europeias e os operadores internacionais, bem como garantir um level playing field, com as mesmas regras para todos os operadores, independentemente de operarem em ambiente físicos ou digitais”, alertam ainda.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Missão Continente doou em 2023 mais de 360 mil euros através do projeto Sacos Solidários

No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

Hipersuper

Em 2023, a Missão Continente doou mais de 360 mil euros, através do projeto ‘Sacos Solidários’, a 20 instituições que atuam em áreas vitais como apoio à infância e juventude, o apoio animal, organizações internacionais, a diversidade e inclusão e o combate à fome, pela venda de 721 165 sacos. No total, desde o início do projeto, em 2021, já foram angariados, com a ajuda dos consumidores, mais de 810 mil euros através da venda de mais de 1,5 milhões de sacos.

A Missão Continente realizou esta terça-feira a entrega simbólica do valor angariado em 2023, entregues a 20 instituições, que totalizaram um apoio de 360 582,50 euros.

As 20 instituições apoiadas são: o Movimento Transformers, a Obra do Frei Gil, a CrescerSer, a Casa S. Francisco Assis, a PRAVI, a Liga Port, a Direitos Animal, a Associação Animais de Rua, a Animalife, a UNICEF, a Um pequeno gesto, a Hope for fulanis, a The Big Hand, o Espaço T, a Corações com Coroa, o Teatro do Vão, a Associação Salvador, a Refood, a Comunidade Vida e Paz, a Porta Solidária e as Cáritas Paroquial Matriz Portimão.

“O projeto ‘Sacos Solidários’ é um símbolo do compromisso contínuo da Missão Continente com o bem-estar das nossas comunidades. Através da colaboração dos nossos clientes e parceiros, conseguimos alcançar resultados incríveis e continuar a construir um futuro mais solidário e sustentável. Estamos muito satisfeitos com o impacto positivo que esta iniciativa tem tido e estamos entusiasmados por continuar a trabalhar em conjunto para fazer a diferença na vida de muitas pessoas.”, sublinha Rita Barrocas, coordenadora de responsabilidade social do Continente.

Durante o evento de divulgação dos resultados da edição anterior, foi ainda apresentada a nova coleção dos ‘Sacos Solidários’ para 2024. A edição deste traz novos temas e parcerias, reafirmando o compromisso da Missão Continente com a construção de um mundo mais solidário e sustentável. Os temas selecionados para esta edição incluem a Saúde Mental, o Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Educação e o Envelhecimento Ativo. Estas áreas foram identificadas como prioritárias durante a Sessão Plenária do Conselho Estratégico da Missão Continente de 2022.

A Saúde Mental continua a ser uma área de foco para a Missão Continente, com apoios a instituições como a ASMAL, a CAPITI, o Centro Dr. João dos Santos e o Gondomar Social. O objetivo é promover o bem-estar psicológico e combater estigmas associados a esta área.

No âmbito do Acesso a Cuidados e Bens Essenciais, a Missão Continente colaborará com a Associação Cais, Associação Crescer, a Associação Just a Change e a Misericórdia de Gaia, garantindo que todos possam viver com dignidade e segurança.

Para a área da Educação, a Missão Continente apoia instituições como a Academia Johnson Semedo, a ADCE, o Grupo Social de Sto. Agostinho e a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, assegurando oportunidades educacionais de qualidade para todas as crianças.

O Envelhecimento Ativo será promovido através de parcerias com a Pedalar sem Idade Portugal, o Centro Cultural e Social de Sto. Adrião, o Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande e o Centro Social Paroquial de Sta. Margarida de Abrã, garantindo um envelhecimento com dignidade e vitalidade.

Os sacos solidários, disponíveis por 1,50€ nas lojas Continente, Continente Modelo e Continente Bom Dia, destinam-se a apoiar causas sociais considerados relevantes e fraturantes, revertendo 0,50€ por cada saco vendido para as instituições parceiras.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Distribuição

Mendes Gonçalves adquire Territórios Criativos para impulsionar ecossistema empreendedor

A Casa Mendes Gonçalves adquiriu a empresa de consultoria e formação na área do empreendedorismo Territórios Criativos. Esta aquisição faz parte da estratégia do grupo de investir em empresas e […]

Hipersuper

A Casa Mendes Gonçalves adquiriu a empresa de consultoria e formação na área do empreendedorismo Territórios Criativos. Esta aquisição faz parte da estratégia do grupo de investir em empresas e negócios que contribuam para o fortalecimento do ecossistema empreendedor em Portugal, com um forte enfoque no impacto social e económico” sublinha em comunicado.

Carlos Gonçalves, administrador do Grupo, destaca a importância desta aquisição para os planos futuros da empresa. “Acreditamos que, ao integrar os Territórios Criativos no nosso grupo, estamos a dar um passo significativo para apoiar o desenvolvimento de novos negócios e a criação de valor sustentável no nosso país. Este investimento reflete o nosso compromisso com o empreendedorismo e a inovação, áreas cruciais para o progresso económico e social de Portugal,” afirma.

Com esta aquisição, Luís Matos Martins, fundador dos Territórios Criativos, assumirá a liderança desta nova unidade de negócio dentro do grupo Casa Mendes Gonçalves. Luís Matos Martins expressa o seu entusiasmo pela nova fase que se inicia: “Esta aquisição é estratégica, pois permitirá a consolidação e diversificação do nosso negócio no mercado em que atuamos, mas também a expansão para territórios onde o grupo Mendes Gonçalves se encontra presente, trazendo oportunidades para o desenvolvimento de novos projetos.”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Hipersuper. Todos os direitos reservados.