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Fruut estima fechar 2017 com faturação de €2 milhões de euros

Por a 11 de Setembro de 2017 as 11:18
Fábrica da Fruut, em Satão, Viseu

Fábrica da Fruut, em Satão, Viseu

A Fruut assinala quatro anos de atividade em Portugal com 5 milhões de embalagens vendidas em sete mil lojas e em cerca de dez mil máquinas de venda automática, distribuídas por cadeias de distribuição como Aldi, Continente, Dia, El Corte Inglés, E.Leclerc, Froiz, Intermarché, Jumbo, Makro, Mercadona, Pingo Doce, Relay, BP e Galp.

A marca de snacks saudáveis, que transforma fruta com baixo valor comercial, a chamada “fruta feia” rejeitada pelo mercado, num snack sem aditivos ou conservantes, reaproveitou 2,5 mil toneladas de fruta desde  2014.

“30% da fruta produzida na Europa é desaproveitada todos os anos”, sublinha Filipe Simões, CEO da Frueat, empresa com sede no Porto que comercializa a Fruut. A empresa que, no ano passado, construiu uma unidade industrial em Satão, Viseu, encaminha ainda as cascas e caroços (70 toneladas desde 2013) para os agricultores locais para alimentar animais e fertilizar os solos.

Atualmente, a Fruut está presente em cinco mercados – além de Portugal, Espanha, Japão, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. Até ao final do ano, prevê faturar perto de dois milhões de euros, um crescimento de 46% face a 2016.

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A unidade industrial, construída com recurso a “tecnologia de ponta e modernos equipamentos e laboratório”, dá emprego a 19 pessoas, e vai ser ampliada. “O projeto é duplicar a capacidade de produção, que é atualmente de 7,7 milhões de embalagens de 20 gramas/ano e deverá estar concluído em junho de 2018. Prevemos criar mais 5 postos de trabalho”, acrescenta Filipe Simões.

A história da Fruut começou com o objetivo de preencher uma lacuna no mercado: a escassa oferta de snacks saudáveis, 100% naturais. Em 2012, Filipe Simões conheceu a Sociedade Agrícola Quinta do Vilar, de Henrique Menezes, cujo principal negócio é a comercialização de fruta fresca, mas que desenvolvia paralelamente, ainda que sem expressão em termos de vendas, a desidratação de fruta. Tornaram-se sócios e fundaram a Frueat, com o objetivo de lançar a marca de snacks desidratados.

Cerca de 45% da matéria-prima é fornecida pela Sociedade Agrícola Quinta do Vilar. A percentagem restante é assegurada maioritariamente por produtores portugueses. “Privilegiamos os fornecedores nacionais, porque conhecemos a qualidade do produto português. Apenas, o abacaxi, que não temos disponível em Portugal, vem de fora”, remata o CEO da Frueat.

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