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Intermarché quer acabar com criação de galinhas em gaiolas junto de fornecedores de ovos

Por a 3 de Agosto de 2017 as 13:13

O Intermarché comprometeu-se a retirar das suas lojas ovos provenientes de galinhas criadas em gaiolas (ovos de categoria 3) até 2025.

A cadeia alimentar do grupo Os Mosqueteiros pretende que todos os ovos colocados à venda nos seus pontos de venda – “de marca própria, 1º preço ou de marcas nacionais” – tenham origem em modos de criação alternativos, nomeadamente, das categorias 0 (biológico), 1 (galinhas criadas ao livre) e 2 (criadas em solo).

A insígnia pretende sensibilizar a fileira de produção de ovos para este objetivo, de forma a que seja progressivamente adotada a produção sob modos alternativos. “Até 2025, os criadores terão o tempo necessário para se adaptarem às novas exigências”, explica em comunicado a cadeia.

O grupo de origem francesa está ainda “a rever a duração dos seus compromissos contratuais com os diferentes centros de acondicionamento para dar uma maior visibilidade, a médio e a longo prazo, a todos os níveis da fileira” de produção de ovos.

“A nossa ambição consiste em tornar a alimentação saudável mais acessível a todos. Enquanto distribuidores devemos também disponibilizar aos nossos clientes uma oferta de produtos que corresponda às suas expetativas, permitindo, ao mesmo tempo, que as fileiras agroalimentares se adaptem a estes novos desafios”, comenta Vasco Simões, administrador do Intermarché.

A iniciativa surge depois de há pouco mais de uma semana o Lidl ter anunciado a suspensão da venda de ovos provenientes de galinhas criadas em gaiolas.

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