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Retalho. 2017 já vai a meio e Portugal está na moda!, por Carlos Carvalheira (SAS)

Por a 6 de Julho de 2017 as 10:48

Por Carlos Carvalheira, Account Executive do SAS

Se olharmos para o setor do retalho nos últimos anos e tivermos de o classificar diria que “desafiante” é a palavra certa. A par com uma conjuntura económica debilitada, presenciámos muitas mudanças num mercado assumidamente instável. Mesmo assim, as empresas da distribuição mostraram-se à altura e têm sabido, até então, enfrentar e superar os desafios e impulsos de uma economia exigente e pouco flexível.

Definir estratégias e objetivos, estar atento, dar a resposta adequada no momento certo e colocar, sempre, o consumidor e o serviço que lhe é prestado no centro é um dos (muitos) segredos para se alcançar aquilo a que se propõe e acompanhar o ritmo e a evolução do mercado.

Reinventar e renovar! Penso que vivemos tempos que exigem uma atenção redobrada e constantes atualizações. O que hoje é válido, amanhã poderá já não ser. Os modelos de negócio e as estratégias têm, assim, de ser reinventadas e renovadas sempre que necessário.

Temos consumidores mais otimistas e confiantes. Também mais rigorosos nas suas escolhas e muito bem informados. Cada vez mais virados para o digital, mas com grandes expetativas em relação ao ponto de venda.

Com a fasquia tão alta, resta ao setor do retalho e da distribuição continuar a sua aposta na inovação, no dinamismo, na agilidade e na diferenciação. Hoje em dia, distinguirmo-nos dos outros significa pesquisa, trabalho, conhecimento e esforço. É saber apostar nas ferramentas mais adequadas para as necessidades detetadas e que, no final, o resultado seja sinónimo de estar à altura das exigências dos consumidores.

Realidade virtual, geolocalização, sistemas cognitivos, análise de dados, tudo isto tem de ser considerado se quisermos surpreender o cliente e criar uma relação com ele ao proporcionar-lhe experiências únicas que o fidelizem.

Estamos na época do mobile, os consumidores pesquisam e tomam decisões através deste dispositivo.  Daí a aposta crescente, por parte dos retalhistas, nas aplicações móveis com todo o tipo de informação útil como sejam promoções, campanhas especiais, novidades e serviços, entre outros.

Já aqui vos falei da omnicanalidade, e não me canso de referir que este é um requisito chave nos dias de hoje. Requer uma boa estratégia sem dúvida, mas é imprescindível para conseguirmos acompanhar e estar sempre “ali” para o cliente.

O panorama do retalho está sempre a mudar. Os consumidores também. E agora consta que temos mais. Os turistas que parecem ter descoberto os encantos da nossa terra. É verdade que o turismo tem sido para o retalho nacional uma grande alavanca. A tendência é para continuar, por isso que se tire proveito disso.

Estamos a meio do ano… já muitos se encontram de férias (bom descanso!) mas isso não significa o baixar de braços para o retalho. Continue atento ao online e ao offline. Invista no poder dos dados e do conhecimento sobre cada cliente. Proporcione novas experiências. Mantenha-se competitivo.

E aproveite porque Portugal caiu nas boas graças de todos!

 

 

 

 

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