Como comunicar com a geração Z
A geração Z foi a protagonista da edição de 2017 do seminário Kids & Teens, uma iniciativa da agência de “marketing activation” Brandkey

Ana Catarina Monteiro
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A geração Z foi a protagonista da edição de 2017 do seminário Kids & Teens, uma iniciativa da agência de “marketing activation” Brandkey.
O evento que tem como objetivo estudar as geração mais novas aos olhos do marketing e da comunicação realizou-se este ano no dia 30 de março, em Lisboa. O seminário contou com o apoio da Nestsonda, que analisou dados próprios, da Pordata e do grupo Havas relativos à geração Z. Nesta denominação cabe a população de cerca de 2,5 milhões de portugueses nascidos após 1995, que compõem a primeira geração de “nativos digitais”, que “não sabe o que é viver sem tecnologias”.
87% destes jovens ligam-se diariamente à internet, sendo a fatia da população que mais se conecta à rede. “Utilizar as redes sociais, enviar e receber emails, comunicar em tempo real e jogar jogos de computador” são as tarefas mais habituais e o Snapchat e o Instagram são as redes sociais preferidas desta geração, uma vez que são consideradas “as mais seletivas”.
A geração Z dá primazia à imagem e está também associada a uma redução da capacidade de atenção e a uma falta de paciência para o que não é imediato. Mas, uma vez captada a sua atenção, pesquisa a informação a fundo. Assim, o tipo de conteúdo ou de comunicação desenvolvida para captar a atenção dos jovens com menos de 24 anos deve ir ao encontro aos seus interesses para atrair o seu interesse. Além de um défice de atenção, o facto de que estarem expostos a milhares de mensagens promocionais e publicitárias por dia, permite concluir que “gritar mais alto não é suficiente” para comunicação com estes consumidores.
Tendo crescido num contexto de crise financeira, com um agregado familiar cada vez mais reduzido, para a geração Z a tecnologia é a “companhia número um”. Pelo que, “mais do que empreendedores, este jovens são autênticos fazedores”, explica Madalena Lupi, diretora dos Estudos Qualitativos da Netsonda. “O facto de terem crescido em tempos de incerteza, tornou-os menos idealistas, face aos Millennials, e mais realistas. Ao terem-se habituado a ter tudo na hora, a facilmente resolverem muita coisa e a verem as suas questões respondidas num instante utilizando as tecnologias, tornaram-se uma geração de fazedores”.