António Rios de Amorim, Presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim
Vendas da Corticeira Amorim atingem recorde de €641,4M em 2016
As vendas da Corticeira Amorim atingiram no último ano o melhor resultado de sempre. O volume de negócio da empresa atingiu os 641,4 milhões de euros, uma subida de 6,1% face a 2015
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Ana Catarina Monteiro
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As vendas da Corticeira Amorim atingiram no último ano o melhor resultado de sempre. O volume de negócio da empresa atingiu os 641,4 milhões de euros, uma subida de 6,1% face a 2015.
A transformadora de produtos de cortiça apresentou resultados esta semana. O aumento das vendas e a diminuição dos custos operacionais proporcionaram à empresa um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 122,3 milhões de euros em 2016, uma subida homóloga de 21,5% face ao exercício antecedente. Com atividade em 103 países, a produtora lusa verifica no último ano um resultado líquido atribuível a acionistas de 102,709 milhões de euros, o que representa quase o dobro do verificado em 2015 (55, 012 milhões de euros).
Os indicadores financeiros beneficiaram da alienação da participação de 25% da empresa norte-americana US Flores, operação concluída no final do último ano e que rendeu à Corticeira Amorim 30 milhões de euros. Sem efeito desta operação, o resultado líquido atingiu os 73 milhões de euros, um aumento de 32% face a 2015.
A multinacional salienta em comunicado o desempenho da área de negócio de Rolhas, o “grande motor de crescimento das vendas”. Esta divisão regista um crescimento de 7,6% em termos de faturação (+ 29,9 milhões de euros face a 2015). No ano anterior, a empresa vendeu uma média de 20 milhões de rolhas por dia, tendo assim alcançado o recorde de 4,4 mil milhões de unidades vendidas. Em 2015, o valor ascendeu aos 4,2 mil milhões de rolhas. Em destaque está também o aumento do peso dos segmentos de rolhas naturais e Neutrocork (produzidas com cortiça natural e recomendadas para vinhos de consumo rápido) nas vendas globais deste segmento de negócio.
Além disso, a empresa começou a produzir e a comercializar, durante o último exercício, rolhas naturais com tecnologia NDtech, a qual permite reduzir o tempo da análise química individual dos compostos das rolhas (cromatografia gasosa) de 14 minutos para 20 segundos, acelerando o processo industrial. A empresa anunciou em maio de 2016 um investimento de dez milhões de euros, ao longo de cinco, em Investigação e Desenvolvimento desta tecnologia, sendo que a instalação da capacidade prevista foi concluída no segundo semestre do ano passado. Prevê-se que em 2017 seja “o ano cruzeiro” deste projeto, lê-se no comunicado.
A retoma das vendas de Revestimentos também impactou os resultados anuais da empresa. A unidade de negócio atingiu uma faturação de 117,1 milhões de euros, uma evolução positiva de 6,6% face ao período homólogo de 2015.
Por sua vez, o volume de negócio da divisão de matérias-primas atingiu os 148,6 milhões de euros (+9,7%). “O ano de 2016 fica marcado por uma campanha de compra de cortiça competitiva, com um ligeiro aumento do preço”, sublinha a empresa. No final do último ano, a empresa arrancou com um projeto nesta área, relacionado com micro-irrigação. A iniciativa de intervenção, que visa aumentar a produtividade da área florestal de sobreiro, dá-se em parceira com dez produtores florestais e contempla uma área de montado de cerca de 500 hectares.
Por fim, a área de Aglomerados Compósitos alcançou vendas de 100,1 milhões de euros, resultado “praticamente igual a 2015” e a unidade de negócio de Isolamentos verifica um aumento de 13,9% do volume de vendas face ao exercício homólogo.