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Entrevista: “Intermarché exporta 3 milhões de euros em produtos nacionais”

A insígnia de retalho alimentar do Grupo Os Mosqueteiros exporta três milhões de euros em produtos portugueses, como azeite, sumos e fruta, para 300 pontos de venda em França. Em entrevista ao HIPERSUPER, Vasco Simões, administrador do Intermarché, fala sobre o apoio à produção nacional, o plano de expansão e a estratégia para o canal online

Ana Catarina Monteiro
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Entrevista: “Intermarché exporta 3 milhões de euros em produtos nacionais”

A insígnia de retalho alimentar do Grupo Os Mosqueteiros exporta três milhões de euros em produtos portugueses, como azeite, sumos e fruta, para 300 pontos de venda em França. Em entrevista ao HIPERSUPER, Vasco Simões, administrador do Intermarché, fala sobre o apoio à produção nacional, o plano de expansão e a estratégia para o canal online

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Ana Catarina Monteiro
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Vasco Simões, administrador Intermarché


A insígnia de retalho alimentar do Grupo Os Mosqueteiros exporta três milhões de euros em produtos portugueses, como azeite, sumos e fruta, para 300 pontos de venda em França. Em entrevista ao HIPERSUPER, Vasco Simões, administrador do Intermarché, fala sobre o apoio à produção nacional, o plano de expansão e a estratégia para o canal online.

O Grupo os Mosqueteiros tem em marcha um plano de expansão para as três insígnias de retalho alimentar e especializado que prevê um investimento global de 280 milhões de euros até 2020. A meta é ter em operação 294 unidades Intermarché, 50 lojas Bricomarché e 60 centros-auto Roady em três anos.

 

O Grupo Os Mosqueteiros fechou 2016 com 308 lojas, uma superfície comercial de 365 mil metros quadrados e 14 mil colaboradores. Que balanço faz dos 25 anos de atividade no mercado português?

Os 25 anos de presença em território nacional têm sido marcados por um forte crescimento que foi sendo consolidado. Durante estas duas décadas alcançámos várias metas – o que foi possível graças às ambições e objetivos que fomos definindo mas, também, ao desenvolvimento do próprio País. Ao longo deste período registámos picos de enorme expansão e fomos pioneiros em explorar o conceito de loja fora dos grandes centros urbanos. Mas tivemos, também, anos em que esta expansão se deu a um ritmo menor, fruto da legislação vigente e da necessidade interna de repensar caminhos e estratégias para melhor alcançar os resultados pretendidos. Nos últimos anos, investimos na renovação do parque de lojas, levando novos conceitos a várias localidades do País, tendo sido uma das prioridades estratégicas destes últimos anos.

Olhando um pouco para a nossa história podemos afirmar que estas duas décadas ficaram marcadas por uma palavra: inovação. Fomos o primeiro grupo da distribuição a apostar no setor primário, com a criação do Agro, hoje denominado Programa Origens – e isto numa altura em que este setor não era tão valorizado como hoje. Além disso, somos o único grupo a operar com uma estrutura composta por empresários independentes, que estão junto das populações, das entidades e das associações locais, que gerem as suas lojas de forma autónoma e que, graças a esta proximidade, pertença e intervenção local tornam possível o desenvolvimento do País. Este modelo de negócio permite-nos uma relação única com a comunidade e também com os produtores locais, o que tem resultados benéficos para economia local e consequentemente para os consumidores. Desta ligação única que existe entre os nossos empresários e a comunidade resulta um forte compromisso no domínio da responsabilidade social e corporativa. Um dos exemplos mais paradigmáticos é o apoio à causa dos bombeiros. Desde 2005 que o grupo está na linha da frente no apoio aos bombeiros portugueses tendo angariado fundos para cerca de 50 viaturas de combate a incêndio em dois anos. Em 2014, o grupo retomou a iniciativa, desta vez com o intuito de colmatar uma outra necessidade identificada: equipamentos completos de combate a incêndios florestais. Desta forma, entre 2014 e 2016, foi possível adquirir um total de 1255 equipamentos, fundamentais para a segurança dos bombeiros. Além destas iniciativas transversais às três insígnias, é ainda de destacar o papel ativo das lojas junto das corporações locais da região onde estão implantadas.

As três missões de compra em loja

 

A insígnia de retalho alimentar Intermarché traçou um plano de expansão (2015-2020) que prevê a abertura de 63 lojas até 2020, com um investimento de 200 milhões de euros. O objetivo é chegar a 2020 com 294 lojas. Que balanço faz da execução deste plano?

O balanço é definitivamente positivo. Entramos em 2017 com 243 lojas e uma quota de mercado de 9,9%. Queremos aumentar os metros quadrados (m2) da nossa insígnia, pelo que estamos sempre atentos ao mercado para identificar possíveis oportunidades de negócio que nos permitam concretizar o plano de desenvolvimento. As previsões para o próximo ano são de crescimento e, por isso, acreditamos que apesar de a meta ser ambiciosa será cumprida até 2020.

Este plano de expansão do Intermarché, que regiões do País vão privilegiar?

Não privilegiamos uma região em concreto, olhamos antes para todo o País e procuramos estar sempre atentos ao mercado para identificar possíveis oportunidades de negócio que nos permitam concretizar o plano de desenvolvimento.

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Que requisitos têm em conta na seleção dos empresários aderentes ao conceito alimentar?

Os requisitos que procuramos nos aderentes são transversais às três insígnias e passam por estar motivado a criar o seu próprio negócio e ser uma pessoa dinâmica, ter boa capacidade de gestão e liderança, não exercer outra atividade profissional, ter disponibilidade geográfica e ter disponibilidade para uma formação a tempo inteiro (com metodologias teórica e prática), que varia de acordo com a insígnia escolhida. Atualmente e para concretizarmos o plano de expansão estamos muito focados no recrutamento de novos aderentes.

O que têm feito para aperfeiçoar o modelo de negócio e conquistar novos aderentes?

O nosso modelo de negócio é único e apesar de termos chegado a Portugal há 25 anos é ainda hoje altamente inovador. Um modelo de negócio onde os aderentes/donos das lojas são empresários independentes que têm autonomia para gerir a sua loja de modo a satisfazer as necessidades dos clientes, necessidades essas que variam para cada localidade o que torna cada ponto de venda único e adaptado aos seus clientes.

Neste plano de expansão, vão apostar em novos formatos e conceitos de loja?

Nos últimos anos, a prioridade do Intermarché foi a remodelação do parque de lojas, com um conceito mais atrativo, moderno e funcional. O novo conceito representa uma reorganização do ponto de venda, acompanhando a tendência verificada nas nossas lojas e dividindo o espaço no que chamamos de três “missões de compras”, com especial destaque nos frescos – a nossa área de especialidade.

Os frescos e os produtos saudáveis têm-se revelado o motor de crescimentos do setor de FMCG em Portugal e o Intermarché posiciona-se como especialista em produtos frescos. Qual a vossa estratégia para fazer crescer estes dois segmentos, cada vez mais uma arma de atração dos shoppers ao ponto de venda?

A estratégia passa muito pelo reconhecimento dos produtores que têm na qualidade dos seus produtos a sua linha de orientação de base. A modernização dos seus processos produtivos, a inovação, tanto de processos como de culturas, com introdução de variedades mais robustas mas, também, com elevados padrões de qualidade organoléptica e de sabores, têm contribuído para o peso crescente dos frescos nas nossas lojas. Também neste domínio o Programa Origens do Intermarché mostrou visão estratégica. Os nossos processos logísticos permitem uma oferta constante e variada. Ao apoiar a produção e os produtores nacionais, assegurando qualidade a baixos preços, promovemos, no final do processo, o reconhecimento do consumidor. A premissa de todo o processo é simples: frescura e qualidade ao melhor preço.

Programa Origens representa 550 postos de trabalho

 

O Intermarché está há três anos a premiar a produção nacional e terá sido pioneiro no estabelecimento de acordos diretos com os produtores. Como evoluíram os números do Programa Origens?

Atualmente trabalhamos com 170 produtores, que produzem mais de 200 referências e 50 000 toneladas em 18 000 hectares, o que sustenta mais de 550 postos de trabalhado permanentes. A aposta na sustentabilidade e no desenvolvimento económico do País, tem sido uma bandeira do grupo que durante este período desenvolveu um conjunto de iniciativas e políticas específicas para o efeito. Em 1999, lançou o programa AGRO, uma iniciativa entretanto rebatizada Programa Origens e com o qual promovemos o desenvolvimento do património agrícola e gastronómico português. Através deste Programa, pretende garantir que os seus clientes têm acesso a produtos genuinamente portugueses, de elevada qualidade e a preços baixos, estabelecendo para esse fim parcerias diretas com vários produtores locais.

Todos os produtos Origens estão devidamente identificados no ponto de venda e têm características em comum: garantia de frescura, obedecendo a elevados padrões de qualidade e segurança alimentar; de produção nacional e/ou com origem nacional; são produtos concebidos em explorações controladas periodicamente; todos têm um caderno de encargos associado, sendo a sua produção sempre acompanhada; fabricação de acordo com as tradições e técnicas de cada região. Além deste Programa, apoia o setor primário também através do Prémio Intermarché Produção Nacional que está já na sua 3ª edição.

Vencedores dos Prémios para a Produção Nacional 2016

Prémios para a Produção Nacional 2016

Em março de 2015, o Intermarché lançou a loja online em Portugal. Em abril deste ano, renovou a plataforma e alargou o serviço Drive e de entrega ao domicílio a novas zonas do País. Como está a correr este negócio no canal alimentar que, segundo os operadores em Portugal, ainda é pouco rentável?

A loja online como o serviço Drive têm tido níveis de aceitação muito positivos e em 2017 a sua expansão será uma das apostas da insígnia. Os clientes confiam no nosso serviço, sabem que todos os produtos são de elevada qualidade e quando encomendam na loja online sabem perfeitamente de onde vêm os produtos. O objetivo é chegar a 2020 com loja online para todas as lojas físicas.

Qual a vossa estratégia para desenvolver o ecommerce em Portugal?

A plataforma ecommerce e o serviço Drive têm crescido no nosso parque de lojas facilitando a experiência de compra e tornando a marca ainda mais próxima do consumidor. O serviço Drive, que oferece a possibilidade aos clientes da loja online de recolherem as suas compras na lojasem ser necessário sair da viatura, está em expansão. É simples, rápido e confortável para o utilizador, basta indicar o número da encomenda e um colaborador de loja desloca-se ao carro com as compras, coloca-as no porta-bagagem e o consumidor efetua o pagamento. A excelente aceitação de ambos os serviços tem levado à sua expansão e, por isso, em 2017 os serviços vão ser alargados um pouco por todo o País.

Em janeiro de 2016, trouxeram uma comitiva francesa a Portugal para conhecer produtores nacionais. Como correu?

No início do ano reunimos 100 expositores no CNEMA [Centro Nacional de Exposições] com o objetivo de dar a conhecer o que de melhor se produz em Portugal a delegações de França, Bélgica e Polónia e colocar os frescos nacionais nestes países. O objetivo é aumentar a exportação destes produtos de reconhecida e elevada qualidade. As exportações portuguesas têm vindo a aumentar, não só pela forte presença de portugueses nesse território mas, também, pelo reconhecimento da qualidade dos nossos produtos.

No Intermarché temos um volume de exportações de três milhões de euros. Levamos até França 200 referências de marcas como Sumol, Compal, Delta, Milaneza, Gallo, entre outras – que estão disponíveis em 300 pontos de venda.

Depois dos resultados alcançados com a gama de produtos secos, temos estado mais do que nunca dedicados aos frescos e empenhados em apoiar a produção nacional, nomeadamente através da exportação de produtos como a laranja do Algarve e a Pera Rocha.

Vasco Simões acompanhado de Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e do do Desenvolvimento Rural

Vasco Simões acompanhado de Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, Florestas e do do Desenvolvimento Rural

Como está a correr o projeto da central de negociação comum com o Minipreço, denominada CINDIA, para o mercado português, anunciada em 2015? Que vantagens trouxe a ambas a retalhistas e ao consumidor português?

O objetivo da central de negociação é sermos mais eficientes, proporcionando assim vantagens qualitativas e quantitativas aos consumidores e preservando a dinâmica concorrencial gerada pelas insígnias de ambos os grupos. Desta forma, através da CINDIA é possível negociar de forma mais vantajosa e célere as condições para toda a rede. Ao sermos mais eficientes poderemos oferecer aos franchisados (Minipreço) e aderentes (Intermarché) mais uma razão para se juntarem ao nosso projeto.

Qual o volume de negócios do grupo no ano passado?

Ainda não fechamos o ano de 2016, mas em 2015 o volume de negócios do grupo esteve em linha com 2014, totalizando cerca de 2 mil milhões de euros.

Em coerência com o nosso posicionamento, que assenta em proporcionar às famílias portuguesas a maior poupança e a melhor qualidade de vida com as opções de compra mais inteligentes, temos vindo a apostar em várias ferramentas e soluções que contribuem para a competitividade do preço. Aqui incluem-se ofertas e oportunidades mas também fortes campanhas promocionais de preço e campanhas especiais que assinalam datas específicas, como as grandes campanhas de aniversário das insígnias. Merece também referência o Cartão Poupança, quer por ter sido um dos primeiros na grande distribuição quer pela sua adequação às necessidades de diferentes famílias e idades, com benefícios personalizados a famílias com bebés, famílias numerosas ou agregados seniores.

Quais os principais desafios para este ano?

Em 2017 vamos manter a aposta na inovação, na qualidade dos produtos e nos preços baixos. Num mercado altamente concorrencial como o da distribuição a inovação é cada vez mais importante e este tema tem sido desenvolvido pelas três insígnias de forma exemplar. Destaco o trabalho que tem sido feito ao nível das marcas próprias, um trabalho que tem sido pautado por mais de 100 parcerias com fornecedores nacionais. Com uma qualidade já reconhecida pelos consumidores, estes produtos são em época de crise a melhor solução de poupança. O nosso foco em 2017 será a procura por soluções e produtos inovadores e de qualidade sem esquecer o compromisso de manter os preços baixos e continuar assim a atrair clientes às lojas.

Quantos postos de trabalho estimam criar com o plano de expansão do grupo em Portugal traçado para 2015-2020?

Esperamos criar 3400 novos postos de trabalho. Estamos muito focados em aumentar os m2 das nossas insígnias e em recrutar novos aderentes para concretizarmos as aberturas que temos planeadas. Numa altura economicamente difícil ter a possibilidade de criar o seu próprio negócio, não sozinho, mas apoiado por um grupo internacional, presente em Portugal há mais de 20 anos, é uma perspetiva bastante aliciante.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Produção nacional de azeite poderá chegar às 180 mil toneladas

A Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal estima que possa ser alcançada, na próxima campanha, a “segunda maior produção de azeite de sempre”.

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A campanha oleícola 2024-2025 arrancou no início de outubro e a Olivum antecipa, num comunicado, que a produção nacional deverá atingir este ano entre as 170 mil e as 180 mil toneladas de azeite.

A estimativa da Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal é a de que se registe “um aumento de 10 a 15% em relação ao ano anterior”, quando foram produzidas 150 mil toneladas de azeite, o que significa que venha a ser alcançada “a segunda maior produção de azeite de sempre”.

Os lagares associados da Olivum antecipam “conseguir cerca de 830 milhões de quilos de azeitona, que poderão originar cerca de 125 mil toneladas de azeite”. Este valor avançado pelo associados representa um aumento de cerca de 12% e “consolida a relevância destes lagares para o setor em Portugal”, destaca a Associação.

“Estamos muito satisfeitos com as previsões para a campanha do azeite 2024-2025, que antecipam um incremento na produção a nível nacional”, assume a diretora-executiva da Olivum.

Susana Sassetti diz que esta evolução “é o reflexo das novas plantações de olival, mas também do compromisso” dos associados, e do setor como um todo, “em adotar práticas inovadoras e sustentáveis que permitem garantir não só a quantidade, mas também a qualidade que já é característica do azeite produzido em Portugal, posicionando cada vez mais o nosso país como um dos maiores produtores no mercado global de azeite”.

O aumento esperado na produção de azeite nesta campanha resulta da entrada em produção de novos olivais em sebe e, também, por ser um ano favorável para o olival, com condições climatéricas mais estáveis e com menos fenómenos extremos, conclui a Associação no comunicado.

A OLIVUM é atualmente a maior associação de olivicultores e lagares do país, com 49 mil hectares de olival, 130 grupos associados, mais de 300 explorações e 18 lagares.

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Logística

STEF com volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre

Em Portugal, o Grupo reforçou “o forte crescimento” do seu volume de negócios graças ao alargamento da carteira de clientes

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O Grupo STEF, multinacional europeia de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, anunciou um volume de negócios de 1.217 milhões de euros no 3º trimestre de 2024. O número representa um aumento de 10% (+4,4% numa base comparável).

Nos resultados por área geográfica, no mercado de França a STEF viu os volumes movimentados pela atividade de produtos frescos continuarem a ser afetados pelo fraco consumo alimentar. Mas a atividade “está a beneficiar dos efeitos positivos de várias extensões de plataformas (Lille, Annemasse e Brive-la-Gaillarde)”, refere a empresa.

A atividade na área dos hipermercados foi sustentada pelo seu posicionamento e pelo arranque de três novos contratos, e no food service “mantém uma boa dinâmica”, embora o impacto esperado dos Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos de Paris 2024 no crescimento “não se tenha concretizado”, Já na atividade logística nos produtos congelados, a STEF registou um aumento da taxa de ocupação nos seus armazéns em comparação com o 3º trimestre de 2023, “embora enfrente uma dinâmica de mercado difícil que afeta a atividade de transporte associada”.

Crescimento em vários países

No âmbito do trabalho desenvolvido noutros mercados, a STEF viu as operações em Espanha registarem um bom desempenho, graças ao seu desenvolvimento comercial sustentado, nomeadamente no mercado intermédio, enquanto Itália continua a registar “uma dinâmica de desenvolvimento em todas as suas atividades, com especial enfase no setor dos produtos congelados”.

O Reino Unido está a ser impulsionado pelo seu crescimento orgânico e por um efeito cambial favorável, enquanto a Bélgica “regista um bom crescimento”, impulsionado pelo arranque da sua unidade de Tubize, perto de Bruxelas, conforma a empresa.

Quanto a Portugal, reforçou “o forte crescimento” do seu volume de negócios graças ao alargamento da carteira de clientes, nomeadamente na atividade food service.

Por último, os Países Baixos, “fortemente afetados pela redução dos fluxos internacionais”, continuam a integrar as empresas recentemente adquiridas sob a marca STEF.

“O Grupo STEF opera num contexto de incerteza: a inflação e o abrandamento económico, ambos observados na maioria dos países em que o Grupo opera, resultam numa diminuição do consumo e da procura de transporte associado às compras de bens de consumo”, conclui no comunicado, sublinhando que o transporte rodoviário de produtos sob temperatura controlada “é sensível a esta conjuntura económica e as empresas do setor têm de fazer face a uma persistente falta de estabilidade, tendo que fazer face a aumentos repetidos dos custos num contexto de contração da atividade”.

No último trimestre do ano, o Grupo estará particularmente atento à evolução da carga fiscal em França e às suas consequências.

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Bebidas

Nova Red Bull Winter Edition acaba de chegar ao mercado português

A nova Red Bull Winter Edition acaba de chegar ao mercado português. A edição limitada deste inverno apresenta o sabor original de Iced Gummy Bear. A lata da Red Bull […]

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A nova Red Bull Winter Edition acaba de chegar ao mercado português. A edição limitada deste inverno apresenta o sabor
original de Iced Gummy Bear.

A lata da Red Bull Winter Edition destaca-se pela cor azul gelo mate, que esconde o sabor único das gomas, feito por uma combinação de mirtilo, baunilha e refrescantes notas geladas de eucalipto.

Disponível em latas de 250 ml, junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Purple Açaí Sugarfree – cinco opções com sabor, da mesma família das clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree.

 

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Retalho

Grupo Iskaypet expande presença em Portugal com a aquisição de sete lojas da cadeia PetOutlet

Detentor das marcas Kiwoko, Tiendanimal, Clínicas Veterinárias Kivet, Clinicanimal, Salón de Belleza, Mundo Belleza e Hospital Veterinario Madrid Centro, o Grupo Iskaypet continua a reforçar a sua presença em Portugal.

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Após a aquisição da Ornimundo, em março de 2022, e depois de um plano de expansão que confirmou as 50 lojas em Portugal no primeiro semestre de 2024, a empresa consolida a sua presença, com a compra de sete lojas PetOutlet. Desta vez, para além da expansão na Península, o grupo chega também à Região Autónoma da Madeira.

“A expansão das nossas marcas em Portugal tem como objetivo levar os melhores produtos e serviços ao maior número de famílias com animais de estimação, ajudando-as a prestar os melhores cuidados, reforçando a nossa presença com lojas físicas e complementando-a com as nossas lojas online, oferecendo serviços como o Click & Collect, proporcionando a melhor experiência aos nossos clientes. Somos fiéis à nossa missão, cuidamos dos animais para tornar a vida melhor”, explica Marcos Ruão, CEO do Grupo Iskaypet, que no total conta com 300 lojas, diferentes canais online, 78 clínicas veterinárias, 166 salões de cabeleireiro e mais de 3.600 colaboradores em Portugal e Espanha.

A partir de agora, a ilha da Madeira conta com três lojas do grupo sob a marca Kiwoko. As lojas estão localizadas no MadeiraShopping, no Centro Comercial Oudinot e na Avenida da Madalena.

Em Portugal Continental, no Porto vai abrir uma nova loja Kiwoko em Matosinhos e uma Tiendanimal na Maia. Algarve e Braga também recebem a marca Tiendanimal.

“Portugal Continental tinha até agora 53 lojas do Grupo Iskaypet, 33 da Kiwoko e 20 da Tiendanimal. Com esta nova aquisição, continuamos a crescer, desta vez com a chegada à Madeira, onde não tínhamos presença, e onde temos a certeza de que vamos fazer a diferença na vida das pessoas com animais de estimação”, afirma Marcos Ruão. “O nosso plano é continuar a crescer em todo o país, com as nossas lojas, clínicas e salões de tosquia, tanto no continente como nas ilhas”, acrescenta.

 

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Bebidas

Grupo Bacalhôa apresenta edição exclusiva de Aguardente XO 50 Anos

A garrafa da Aliança XO 50 Anos diferencia-se pelo seu design exclusivo, que pretende ser mais elegante e requintado em relação às edições de 10, 20 e 40 anos.

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O Grupo Bacalhôa apresentou, na sua histórica adega Aliança em Sangalhos, a aguardente Aliança XO 50 Anos, uma edição exclusiva e limitada que celebra o compromisso da marca com a excelência e a tradição.

Destilada em 1963 pelo método charentais (dupla destilação), a Aliança XO 50 Anos envelheceu ao longo de cinco décadas em barricas de carvalho francês, americano e português, conferindo-lhe uma complexidade e profundidade que refletem o saber-fazer e o rigor da Aliança Vinhos de Portugal. Esta aguardente, além de rara, possui um perfil único graças à decisão, tomada há cerca de 10 anos, de envelhecer uma pequena parcela da XO 40 em barricas previamente usadas para vinho generoso Moscatel de Setúbal. Esta escolha trouxe ao destilado uma sofisticação aromática e uma persistência verdadeiramente extraordinárias, fazendo da Aliança XO 50 Anos um produto singular no seu género.

Com uma cor âmbar profunda e distinta, a Aliança XO 50 Anos revela um perfil sensorial notável, caracterizado por camadas de aromas de frutos secos e confitados, em harmonia com suaves notas de carvalho. Na boca, destaca-se pela expressividade e equilíbrio, proporcionando uma experiência gustativa de secura e intensidade que perdura. Esta aguardente é também
uma escolha requintada para os momentos mais exclusivos, perfeita como digestivo e ideal para acompanhar um bom charuto.

O lançamento decorreu no mesmo dia em que o enólogo Francisco Antunes, responsável pela criação desta aguardente de prestígio, celebrou 65 anos de vida, acrescentando um toque ainda mais especial ao momento.

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Retalho

FNAC abre nova loja em Castelo Branco

Com uma área de 262 m2, esta nova loja representa um investimento total de cerca de 500 mil euros, que poderá ascender a um milhão de euros considerando o investimento em stock.

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A FNAC inaugurou a sua mais recente loja, desta vez no Centro Comercial Alegro, em Castelo Branco, dando resposta ao desejo antigo de se instalar na região das Beiras e que contou com a presença dos padrinhos André Sardet, músico, e João Morgado, escritor.

Com uma área de 262 m2, esta nova loja representa um investimento total de cerca de 500 mil euros, que poderá ascender a um milhão de euros considerando o investimento em stock. Esta é a terceira loja da marca em regime de franchising em Portugal, uma abertura em linha com a estratégia de expansão definida pela multinacional.

“A nova loja em Castelo Branco vem reforçar a nossa intenção de estar cada vez mais próximos dos nossos clientes. Pretendemos com este novo espaço fortalecer a nossa presença no interior, bem como oferecer um espaço único com as melhores soluções de tecnologia, entretenimento, livraria e muito mais”, refere Nuno Luz, diretor-geral da FNAC Ibéria.

Tratando-se de uma loja em franchising, foi estabelecida uma parceria com um empresário albicastrense, João Manuel Ferreira, gerente da Covi Express, com um forte historial de investimento na região. Esta colaboração demonstra a aposta da FNAC no potencial de crescimento do interior do país e o seu compromisso com o desenvolvimento económico regional.

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Bebidas

Sogrape lança o Série Ímpar Palhete

À coleção que já inclui Série Ímpar Sercialinho, Retorto, Solitário e Curtimenta, a Sogrape junta agora este Palhete.

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Iniciada em 2019, Série Ímpar nasceu de uma proposta lançado por Fernando da Cunha Guedes, presidente da Sogrape, à equipa de enologia da empresa em Portugal. O desafio era “ir além dos limites tradicionais e embarcar numa jornada de inovação e criatividade, explorando novas variedades, técnicas de vinificação e outras abordagens ousadas, sempre assentes num pressuposto de qualidade excecional”, explica a empresa.

Agora, à coleção que já inclui Série Ímpar Sercialinho, Retorto, Solitário e Curtimenta, junta-se este Palhete.

“Com o Palhete, quisemos homenagear uma tradição ancestral da região, reinterpretando-a com um toque contemporâneo. Este vinho é uma prova da riqueza e diversidade do nosso património vitícola,” destaca o enólogo Luís Sottomayor, que assina este vinho.

No Douro Superior, a 600 metros acima do nível do mar, encontra-se na Mêda a Tapada do Castanheiro. De 2,5 hectares de vinha velha, onde castas brancas se misturam com tintas, nascem as uvas que dão vida a Série Ímpar Palhete, um lote que combina as colheitas de 2019 e 2020.

Para Fernando da Cunha Guedes, “Série Ímpar representa o espírito pioneiro que sempre caracterizou a Sogrape”. “Com cada nova edição, desafiamos os nossos enólogos a ultrapassarem fronteiras e reinventarem as possibilidades da vitivinicultura portuguesa. O resultado é sempre recebido com grande entusiasmo, pois sabemos que dele surgirá um vinho de qualidade excecional e distintiva”, complementa.

Série Ímpar Palhete está disponível em quantidades limitadas, com apenas 2.156 garrafas produzidas.

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Supermercado

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Economia

Inflação volta a acelerar

A taxa de inflação terá acelerado, em termos homólogos, para 2,3% em outubro, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,3% em outubro de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior.

De acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,6% (2,8% no mês precedente).

Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos situou-se em -0,2% (-3,5% no mês anterior), essencialmente devido à conjugação do aumento mensal registado neste agregado (1,3%) com o efeito de base associado à redução registada em outubro de 2023 (-2,1%). A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,1% (0,9% em setembro).

Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,1% (1,3% em setembro e -0,2% em outubro de 2023), estimando-se uma variação média nos últimos doze meses de 2,2% (valor idêntico no mês anterior).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 2,6% (valor idêntico no mês precedente).

O INE irá publicar os dados definitivos referentes ao IPC do mês de outubro de 2024 no próximo dia 13 de novembro.

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Logística

ID Logistics registou 827,3 milhões de euros de receitas no 3º trimestre

A multinacional destacou ainda no mesmo período, a recuperação da atividade em França e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”.

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A ID Logistics registou receitas de 827,3 milhões de euros no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 19,6%. “Ajustado para um efeito a uma taxa de câmbio geralmente desfavorável durante o trimestre, o crescimento em termos homólogos foi de 20,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2023”, explica num comunicado.

Durante o terceiro trimestre de 2024, a multinacional de logística destacou ainda a recuperação da atividade em França, “com um crescimento de 6,1%”, graças ao arranque de novos projetos ao longo do ano, e um forte crescimento das receitas na Europa, excluindo a França, “com um aumento de 18,5% em termos homólogos”. De referir que o continente europeu representa 48% das receitas do Grupo.

Em relação às outras regiões do globo, a ID Logistics, manteve uma dinâmica positiva nos EUA (18% das receitas do Grupo), com um aumento das receitas numa base homóloga 48,6% e registou um crescimento sustentado na América Latina e na Ásia, com um aumento de 31,7% em termos homólogos (8% das receitas do Grupo).

No global do nove meses de 2024, “a empresa registou receitas de 2.345,9 milhões de euros, um aumento de 19%”. “Este bom desempenho inclui as receitas da Spedimex, uma empresa adquirida na Polónia e consolidada a partir de 1 de junho de 2023”, indica.

Eric Hémar, presidente e CEO da ID Logistics, afirma que após “um sólido primeiro semestre de 2024”, a ID Logistics voltou a registar “um forte crescimento nas receitas trimestrais”. “As prioridades imediatas do Grupo são o sucesso dos novos projetos, o aumento da produtividade dos centros que acabámos de lançar, enfrentar os picos de fim de ano e a assinatura de novos contratos. 2024 será novamente um ano de forte crescimento para a ID Logistics”, sublinhou.

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Já são conhecidos os 459 projetos vencedores do Programa Bairro Feliz do Pingo Doce

A pesagem dos votos e a entrega dos donativos decorreram no passado sábado, dia 26 de outubro, nas 459 lojas que receberam esta iniciativa durante os últimos meses.

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Os portugueses já elegeram as causas vencedoras da 4ª edição do Programa Bairro Feliz. A nível nacional são 459 os projetos eleitos, através dos votos dos clientes nas lojas, e que vão agora ser apoiados pelo Pingo Doce com um valor até 1.000€.

Com o Programa Bairro Feliz, o Pingo Doce reforça o envolvimento com as comunidades circundantes das suas lojas, dando voz aos vizinhos e às entidades locais, que podem inscrever e votar nas ideias que gostariam de concretizar no seu Bairro, em prol do bem-estar da vizinhança.

Cada loja Pingo Doce apoia com um donativo de até 1.000€, uma causa que promova um impacto positivo na comunidade onde se insere, dando resposta a situações e necessidades especificas de cada bairro.

A edição deste ano teve 2.700 ideias inscritas que visam ajudar a melhorar os Bairros ou apoiar um projeto da comunidade nas áreas de Saúde, Bem-estar e Desporto, Apoio Social e Cidadania, Cultura e Património, Turismo e Lazer, Educação, Ambiente e Causa Animal.

No total, o Bairro Feliz já apoiou 1.950 causas de diferentes áreas, o que representa um investimento do Pingo Doce de perto de 2 milhões de euros no apoio às comunidades envolventes.

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