As dicas da Unicer, Nacional, Amint e A2D Consulting para “repensar a sua marca”
A conferência anual da Squadra incidiu este ano sobre a transformação digital, a internacionalização e a automação de marketing e vendas. A estratégia de construção da marca Nacional, a operação internacional da Unicer e a evolução do market research para o market intelligence marcaram as intervenções
Ana Catarina Monteiro
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A celebrar seis anos de atividade, a Squadra levou a cabo na passada sexta-feira (20 de janeiro) o seu VI Fórum, desta vez dedicado ao tema “rethinking your brand”.
Tendo como objetivo impulsionar as estratégias das marcas, a conferência anual da consultora de marketing e vendas incidiu este ano sobre a transformação digital, a internacionalização e a automação de marketing e vendas.
No futuro, “vamos evoluir da internet das coisas para a internet das pessoas”, considera Alexandre Nilo Fonseca, presidente da Associação da Economia Digital em Portugal (ACEPI) e fundador da A2D Consulting, que discursou sobre “Digital Brands”. Segundo o responsável, “os consumidores procuram até dez fontes de informação antes de tomarem uma decisão”. Num momento em que “31% dos portugueses” compra online, “6% da população já faz marcações de consultas médicas pela internet”.
Assistimos assim a uma digitalização, não só do consumo mas também dos comportamentos dos indivíduos, à medida que os nativos digitais vão dominando o mercado. Daqui a três anos, em 2020, “os nativos digitais representarão já mais de 20% da força de trabalho”. De acordo com Alexandre Nilo Fonseca, estes caracterizam-se por “valorizarem mais a experiência do que a posse de algo, assim como apreciam o conforto do lar, a prática de desporto e a alimentação saudável”.
Por sua vez, Graça Borges, European Commercial Director da Unicer, interveio sob alçada do tema “New Markets”. A responsável pelas operações comerciais europeias da empresa de Leça do Balia enumerou os fatores críticos da marca nos mercados internacionais:
– “Ter parceiros que dinamizem a nossa marca e que nos permitam atuar de forma relevante e sustentada nos mercados alvo;
– Pensar global e agir local – a localização;
– Definir uma estratégia de RTM [Route to Market];
– Garantir suporte adequado em cada mercado a pessoas e processos e
– Não vender produtos, vender experiências”.
Para falar sobre construção de marca, João Paulo Rocha, diretor de Marketing do grupo Cerealis, deu o exemplo do relançamento da centenária Nacional. “Quisemos reinventar a marca, assumindo-a com um posicionamento a 360º. Investimos para isso no conhecimento do consumidor. Uma marca tem de seduzir, expirar e recrutar e foi o que fizemos: recrutamos famílias portuguesas para partilharem as suas histórias com esta marca ‘made in Portugal’”.
Por fim, Óscar Palomar, diretor da consultora Amint, declarou o “market research morto. Hoje falamos de market intelligence”. E mesta área, as palavras-chave para as tendências são “conjoint analysis, etnografia, neuromarketing, big data/analysis, image engineering”.