Logística

Dos carros às casas. O futuro da eficiência energética

O número de veículos elétricos a circular em Portugal “duplicou” em 2015 e este ano ultrapassa os quatro mil. O mercado mundial de automóveis com “zero emissões” é liderado pela Nissan, que quer otimizar também o consumo doméstico de energia

Ana Catarina Monteiro
Logística

Dos carros às casas. O futuro da eficiência energética

O número de veículos elétricos a circular em Portugal “duplicou” em 2015 e este ano ultrapassa os quatro mil. O mercado mundial de automóveis com “zero emissões” é liderado pela Nissan, que quer otimizar também o consumo doméstico de energia

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O número de veículos elétricos a circular em Portugal “duplicou” em 2015 e este ano ultrapassa os quatro mil. O mercado mundial de automóveis com “zero emissões” é liderado pela Nissan, que quer otimizar também o consumo doméstico de energia.

A Nissan lidera a venda de automóveis elétricos a nível mundial. 250 mil dos mais de um milhão de veículos de “emissões zero” que circulam nas estradas do planeta foram comercializados pela marca nipónica. Em Portugal, o modelo Leaf lançado pela empresa em 2010 é o carro elétrico preferido dos automobilistas, com uma quota de mercado de 36,6%. Este ano bateu o recorde das 209 unidades comercializadas em 2015 com um total de 240 unidades vendidas no País entre janeiro e setembro.

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Na Europa, as vendas de veículos elétricos da produtora superam as 70 mil unidades, revela Gareth Dunsmore, diretor da divisão veículos elétricos da Nissan Europe, por ocasião do Forum de Mobilidade Inteligente, levado a cabo pela empresa a 27 de outubro em Lisboa. O futuro da eficiência energética do planeta, desde os transportes aos edifícios, esteve em debate no evento.

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Da esquerda: António Videira, presidente Mobi.e, Gareth Dunsmore, diretor de veículos elétricos Nissan Europe, José Mendes, Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, Filipe Araújo, Vereador para a Inovação e Ambiente CM Porto, e Carlos Martins Andrade, responsável I&D Galp


Nissan
Europe investe 4 milhões de euros por ano

Numa altura em que circulam cerca de 600 milhões de carros no mundo, a poluição do ar é responsável por problemas de saúde que levam a “400 milhões de mortes prematuras por ano na Europa”. Na Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, realizada no último ano em Paris, 197 países assinaram um acordo para mitigar os efeitos do aquecimento global através da redução das emissões de gases com efeito de estufa. O setor automóvel é responsável por “20% desse esforço”, dá conta José Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, que também participou no Forum. “Se nada for feito, o aquecimento do planeta pode levar a uma queda de até 10% do PIB [Produto Interno Bruto] mundial até final do século”.

A energia elétrica é atualmente a única solução que garante veículos 100% livres de emissões gases poluentes e de ruído. Além disso, enquanto os motores de combustão interna possibilitam uma “eficiência energética de entre 17% a 21%”, os motores elétricos assumem valores “acima dos 90%”, garantindo uma poupança económica que pode ser até “nove vezes superior”, de acordo com dados da UVE (Associação Utilizadores de Veículos Eléctricos).

Desde 2011 que a Nissan investe “quatro milhões de euros por ano na Europa” para promover a utilização de automóveis elétricos. Além de estar focada na produção e desenvolvimento da tecnologia, a marca aposta na instalação de pontos de carregamento para as baterias destes automóveis no “velho continente”, tendo em conta que a maioria dos modelos elétricos presentes no mercado tem autonomia para percorrer uma distância de até 100 quilómetros.

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Governo quer alargar rede Mobi.e 

Os veículos elétricos em circulação nas estradas portuguesas “duplicaram em 2015” e prevê-se que este ano superem os “quatro mil”, dos quais mais de metade são ligeiros, segundo Alexandre Videira, presidente da Mobi.e, empresa pública responsável pela gestão das operações da Rede de Mobilidade Elétrica Nacional, que disponibiliza 523 pontos de carregamento, com um total de 1298 tomadas, para este tipo de automóveis. A maioria dos postos são semi-rápidos, sendo que existem neste momento “17 carregadores rápidos” em Portugal, os quais permitem reduzir o tempo de carregamento da bateria de cerca de sete horas para 30 minutos.

A rede nacional foi implementada em 2010 mas esteve estagnada durante a governação de Passos Coelho. Atualmente cobre 57 municípios, sendo que o atual Governo “quer alargar a rede a todo o País e às autoestradas”. De acordo com o Secretário de Estado Adjunto, a prioridade é a “atualização da tecnologia e aumento da potência dos carregadores”.

O investimento de 1,9 milhões de euros na rede Mobi.e anunciado pelo Estado em fevereiro deste ano prevê a instalação de “200 novos postos em municípios nacionais que ainda não disponibilizem carregadores” de forma a cobrir todo o território nacional, e a atualização tecnológica de “100” pontos de carregamento existentes. Até final do ano o executivo estima a instalação de “14 novos carregadores rápidos” em cidades portuguesas.

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Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes

 

Primeiro posto de carregamento da Europa em Oeiras

Em agosto passado, a rede pública inaugurou o primeiro corredor de carregamento rápido em Portugal, tornando possível viajar de carro elétrico entre Lisboa e o Algarve sem risco de ficar sem energia. A Galp, por sua vez, detém uma rede própria com 11 postos de carregamento rápido de veículos elétricos que cobrem o corredor entre Porto e Faro, passando por Lisboa. A operadora de eletricidade foi “pioneira na mobilidade elétrica, tendo colocado no último trimestre de 2010, na estação de serviço de Oeiras, o primeiro posto de de carga rápida da Europa Ocidental”, num projeto piloto desenvolvido com a portuguesa Efacec, explica Carlos Andrade, diretor de Investigação de Tecnologia da Galp.

A intenção do Governo, segundo o Secretário de Estado Adjunto José Mendes, é abrir o mercado de gestão dos pontos de carregamento da rede Mobi.e que, para já, são gratuitos “mas com a evolução da utilização da tecnologia trazem uma oportunidade de negócio para as empresas”.

No âmbito do Quadro Comunitário 2020, estão disponíveis apoios de “60 milhões de euros” para os operadores de transportes públicos converterem as suas frotas de autocarros para veículos movidos a gás natural ou elétricos. Aos consumidores finais, está garantida a “dedução de IVA (Imposto de Valor Acrescentado) na aquisição de veículos até 65 mil euros”. A medida foi já adotada em outros países, comprovando que “depois de o Estado dar este apoio, as marcas começam também a conceder incentivos semelhantes”.

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Xstorage. Solução para armazenar energia em casa 

Para o Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, um dos principais desafios do setor de automóveis elétricos prende-se com as baterias. Os requisitos de qualidade do veículo obrigam a dispensar o produto em “entre sete a oito anos”, mas a bateria “pode ser aproveitada para outros fins”.

Consciente deste problema, a Nissan desenvolveu em parceria com a empresa de distribuição de energia e automação Eaton o sistema Xstorage, que permite dar uma segunda vida às baterias utilizadas nos veículos elétricos Leaf e promove a otimização do consumo doméstico de energia. A solução lançada em maio deste ano no Reino Unido funciona como uma bateria que se conecta a fontes de energia renováveis e permite gerir o consumo. Assim, numa casa em que se utilize por exemplo painéis solares para produção de energia pode-se armazenar energia nos períodos de tempo em que os valores das taxas de eletricidade são menores para poder ser gasta nos períodos em que o consumo mais engorda a fatura. A Xstorage, produzida a partir de células das baterias dos carros elétricos, permite também compensar eventuais quebras de energia. Está à venda no mercado britânico pelo valor de “quatro mil euros” e chega a Portugal “em 2017”, garante Guillaume Masurel, diretor-geral da Nissan Portugal. A marca espera vender mais de cem mil unidades da Xstorage nos próximos cinco anos.

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Guillaume Masurel, diretor-geral Nissan Portugal

 


Produção de energia renovável em Portugal 

“Não adianta promovermos a utilização de veículos sem emissões de poluentes se a energia no País for produzida a partir de fontes não sustentáveis”, sublinha José Mendes, Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, por ocasião do Forum Mobilidade da Nissan, realizado em Lisboa. Portugal é o “quinto País” do mundo onde mais se produz energia “verde” per capita.

António Sá da Costa, Presidente da APREN (Associação Portuguesa De Energias Renováveis) acredita, por sua vez, que é possível chegar aos 100% de produção de energia a partir de fontes renováveis no País. “Mais de 62% da energia produzida este ano em Portugal até final de setembro é renovável, embora quase 70% siga para exportação”. O Governo pretende que a energia renovável chegue aos “80% de toda a produção em 2030”, mas o presidente da associação vai mais além. “É possível chegarmos aos 100% em 2040. A energia solar produzida no País vai multiplicar por 20 até 2040. No entanto, a produção não cobre o consumo durante todos os meses do ano”. A geração de energia “verde” para responder aos gastos de eletricidade, que aumentam nos meses em que o sol se esconde, pode ser corrigida com “a criação de mais barragens no País”, sugere. “É possível atingir um sistema de eletricidade com base em fontes 100% renováveis se apostarmos no armazenamento de energia em centrais hidroelétricas”.

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Lisbon Bar Show apresentou novidades

O Lisbon Bar Show apresentou, no Hotel Locke de Santa Joana, em Lisboa, as primeiras novidades da edição que assinala o 10.º aniversário do maior evento de hospitalidade, restauração e […]

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O Lisbon Bar Show apresentou, no Hotel Locke de Santa Joana, em Lisboa, as primeiras novidades da edição que assinala o 10.º aniversário do maior evento de hospitalidade, restauração e hotelaria em Portugal.  Com mais de 120 expositores confirmados, esta edição assume o compromisso de fazer “mais e melhor” do que nos últimos nove anos. Apesar do destaque dado à produção nacional, a diversidade continua a ser um dos pilares do evento, que recebe marcas e profissionais de todo o mundo.

Uma das grandes apostas deste ano é a evolução do conceito de bar sem álcool, que foi testado de forma primária na edição anterior e que agora ganha um novo protagonismo. O espaço contará com uma seleção alargada de expositores dedicados a destilados não alcoólicos – uma tendência em forte crescimento, com alternativas a gins, tequilas e outras bebidas espirituosas, totalmente livres de álcool.

O Lisbon Bar Show volta a acolher também o Congresso Ibérico de Bartenders, que celebra a sua terceira edição no dia 20 de maio, entre as 13h e as 20h. Esta plataforma de debate e networking é dedicada à Península Ibérica e promove a partilha de experiências entre profissionais do setor. Entre os oradores convidados estão Danil Nevsky (Indie Bartender), Antonio Naranjo (Especiarium), Bruno Santos (International Bartenders Association), Carlos Santiago (The Royal Cocktail Club), Wilson Pires e Tiago Oliveira (In’Verso) e Javier Caballero (Brand Ambassador Perrier).

Ao longo dos dois dias do evento, o público poderá assistir a diversas palestras e apresentações conduzidas por 30 oradores nacionais e internacionais de referência, entre os quais se destacam Sebastian Atienza e Lucila Calichio (Tres Monos), Sorrel Moseley-Williams (Sorol Wines), Matteo Mosetii (Giffard), Chef Mário Cruz (Restaurante Marlene), Pablo Straubel (Bar Badassery), Damià Mulà (100% Barman), Domingos Soares Franco (Enólogo), Georgi Radev (Laki Kane), Tom Dyer (Flair Camp), Martha May Markham (Swift), Chef Bertílio Gomes (Taberna Albricoque), Camille Vidal (La Maison Wellness), Iván Saldaña (Casa Lumbre), Flavi Andrade (Rossio Gastrobar), Pedro Duarte (Curioso Cocktail Bar), Daniel Marques (Adamus Gin), António Cuco (Sharish Gin), Flávio Próspero (Restaurante Maré), Jared Brown e Anistatia Miller (historiadores de cocktails), Júlio Bermejo (Tommy’s Mexican Restaurant), Esteban Morales (Casa Endémica), Iain McPherson (Panda & Sons), Marcio Silva (Eximia), Liam Scandrett (Wine & Spirit Education Trust), Norberto Carvalho (Bebericando), Penelope Vaglini (Coqtail), Rui Mota (Ciências Gastronómicas), Nikos Theodorakopoulos e Alex Tselepis (The Bar in Front of the Bar).
Como já é habitual, o evento volta a acolher competições como o Vintage Cocktail Competition e o Concurso de Cachaça 51.

Já foram também anunciados os finalistas dos Prémios Lisbon Bar Show, que distinguem os melhores do setor em 11 categorias. Os vencedores serão revelados na cerimónia de encerramento do evento, no dia 21 de maio, pelas 19h15.

Segundo Alberto Pires, fundador do Lisbon Bar Show, “Este ano celebramos uma década de trabalho, dedicação e evolução. É uma edição muito especial, em que queremos dar um forte destaque ao que é português – aos produtos, aos profissionais, à inovação nacional – sem deixar de manter a diversidade e a qualidade internacional que sempre marcaram este evento. Vamos ter mais expositores, mais oradores, mais conteúdos, e um bar sem álcool totalmente dedicado a uma nova geração de produtos. A ideia é simples: fazer melhor do que em qualquer uma das edições anteriores.”.

O Lisbon Bar Show realiza-se nos dias 20 e 21 de maio de 2024, na Sala Tejo, no Meo Arena, em Lisboa, das 12h às 20h. Os bilhetes estão disponíveis em pré-venda até 16 de maio.
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Retalho

Papa Johns continua expansão em Portugal com nova abertura no Barreiro

A nova loja Papa Johns contribui também para a criação de emprego na cidade: uma equipa composta por 9 pessoas.

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A cadeia de pizzas Papa Johns naugura uma nova loja no Barreiro – a primeira na margem sul – no âmbito do seu processo de expansão no país.

A nova loja está localizada na Rua Miguel Bombarda 224 e dispõe de uma sala ampla com mais de 40m2 e capacidade para 28 pessoas, proporcionando um ambiente acolhedor e único.

“Estamos muito satisfeitos por continuar a crescer na região e, de facto, propusemo-nos a abrir mais de 10 lojas na zona de Lisboa este ano e poder expandir para outras cidades estratégicas em Portugal”, explica Nacho González Barrajón, Diretor Geral da Papa Johns Ibéria.

“Se há algo que nos apercebemos nestes anos é que os portugueses gostam das nossas pizzas, em particular, as suas preferidas que são a Super Pepperoni e a Carbonara”, acrescenta González.

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Logística

Abertas as candidaturas ao Prémio de Excelência Logística 2025

O Prémio Excelência Logística (PEL) conta com três categorias a concurso: PEL Empresa, PEL Academia e PEL StartUpp. As candidaturas decorrem até ao próximo dia 2 de maio.

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tagsAplog

Está de regresso o Prémio Excelência Logística (PEL), iniciativa da APLOG que visa promover e estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, através do reconhecimento público de projetos, profissionais e organizações que se destaquem na evolução do setor.

O Prémio Excelência Logística (PEL) conta com três categorias a concurso: PEL Empresa, PEL Academia e PEL StartUpp.

Na categoria PEL Empresa, o objetivo é premiar organizações cuja atuação se distingue pela excelência na implementação de soluções logísticas inovadoras, capazes de servir como referência e incentivo à adoção de novos modelos de competitividade. O prémio destina-se a empresas que operem em território nacional, incluindo os setores primário, industrial, serviços, retalho, grossistas, operadores logísticos, setor público e organizações não governamentais, bem como consultoras e empresas de tecnologias de informação em parceria com clientes.

Já a categoria PEL Academia pretende distinguir trabalhos académicos, cursos, programas de mestrado ou instituições de ensino que promovam a inovação e o conhecimento aplicado ao setor logístico, com impacto relevante na investigação e aplicabilidade prática nas empresas.

Por fim, a categoria PEL StartUpp reconhece projetos empreendedores com um produto mínimo viável e forte componente de inovação tecnológica aplicada à logística, nomeadamente nas áreas de armazém, última milha, transportes, logística de produção ou soluções digitais com impacto nos processos logísticos.

As candidaturas decorrem até ao próximo dia 2 de maio.

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Alimentar

Centro de Investigação para a Sustentabilidade recebe produtores de pequenos frutos em Odemira

A Lusomorango – Organização de Produtores de Pequenos Frutos irá reunir, no próximo dia 31 de março, entre as 10h30 e as 12h30, os produtores da região de Odemira no Centro de Investigação para a Sustentabilidade.

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O encontro visa apresentar os resultados dos ensaios realizados em 2024 e os trabalhos em curso, promovendo a partilha de conhecimento técnico entre os produtores associados.

O Centro de Investigação para a Sustentabilidade, distinguido recentemente com o prémio “Sustentabilidade” pelo Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), é o primeiro laboratório nacional dedicado à investigação e demonstração de práticas agrícolas sustentáveis no setor dos pequenos frutos, com enfoque na utilização eficiente da água.

Fruto de uma parceria entre o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Lusomorango e as empresas Driscoll’s e Maravilha Farms, o Centro tem como missão desenvolver soluções científicas que permitam aos produtores otimizar o uso de recursos naturais. Entre as áreas de atuação estão a integração de sistemas biológicos apoiados na biodiversidade, a redução do uso de pesticidas, a minimização do impacto ambiental do plástico e a procura por alternativas mais sustentáveis.

Afirmando-se como colaborativo, o Centro tem ainda a missão de partilhar o conhecimento produzido, não só com a comunidade local, mas também com todo o setor agrícola, nacional e internacional.

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Bebidas

Bacalhôa conquista distinções no Mundus Vini Spring Tasting 2025

Os vinhos da Bacalhôa foram premiados com 4 medalhas na prova de primavera da “Grand International Wine Award Mundus Vini”, uma das competições de vinhos mais importantes da Alemanha e do Mundo.

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Com duas medalhas Grand Gold e duas medalhas Gold, a Bacalhôa Vinhos de Portugal volta a afirmar a qualidade e excelência dos seus vinhos no panorama mundial.

Entre os grandes vencedores destacam-se os vinhos Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 10 Anos 2009 e Bacalhôa Moscatel Roxo de Setúbal Superior 10 Anos 2009, ambos distinguidos com a mais alta condecoração do concurso, a medalha Grand Gold.

A Bacalhôa foi ainda premiada com duas medalhas Gold, atribuídas ao Bacalhôa Moscatel de Setúbal DO 2022 e ao Quinta da Terrugem 2021.

O concurso Mundus Vini, criado na Alemanha, é uma das mais influentes competições de vinhos a nível global, reunindo anualmente um painel de especialistas internacionais para avaliar milhares de referências provenientes de diversos países.

Vinhos premiados:

Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 10 Anos 2009
Bacalhôa Moscatel Roxo de Setúbal Superior 10 Anos
Bacalhôa Moscatel de Setúbal D.O. 2022
Quinta da Terrugem 2021

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Retalho

Leroy Merlin lança boxers de cintura subida pensados para evitar “revelações inesperadas”

As Merlundies estão disponíveis, gratuitamente e em edição limitada, na loja Leroy Merlin de Alfragide.

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Foi a pensar nos seus clientes – o cliente PRO e o cliente particular que faz pequenos DIYs em casa – que a Leroy Merlin decidiu lançar as Merlundies: uns boxers de cintura subida, criados para garantir maior conforto e discrição em qualquer tipo de obra. Segundo a marca, o objetivo é simples: que quem se dedica aos seus projetos o possa fazer com liberdade de movimentos, sem preocupações adicionais, e mostrando só o seu talento.

A Leroy Merlin  reforça, com esta ação inédita, a sua proximidade com os clientes, desde os profissionais do setor até aos entusiastas da bricolage. As Merlundies são um reflexo do compromisso em responder a desafios reais, garantindo soluções que promovem conforto, confiança e liberdade de movimentos em qualquer tipo de obra ou projeto, sublinha em comunicado.

Esta iniciativa integra-se no compromisso da marca de estar ao lado de quem constrói, reabilita e renova espaços, seja numa pequena obra ou num grande projeto, oferecendo não só soluções técnicas e funcionais, mas também respostas que tornam a experiência de bricolage e construção mais prática – e descontraída, acrescenta.

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Retalho

Sónia Gonçalves reforça equipa de industrial & logistics da Adecco Portugal

A nova Senior National Account Manager traz 16 anos de experiência para fortalecer a estratégia da Adecco no setor industrial e logístico

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A Adecco Portugal, líder global em soluções de recursos humanos, anuncia a integração de Sónia Gonçalves como senior national account manager – industrial & logistics. “Esta nomeação vem reforçar a estratégia da empresa em oferecer soluções personalizadas e impactantes para os setores da indústria e logística, dois dos mais dinâmicos da economia nacional”, informa a empresa.

Sónia Gonçalves tem uma carreira de 16 anos em recursos humanos e a sua experiência abrange áreas como trabalho temporário, recrutamento permanente, outsourcing, desenvolvimento de talento e outplacement, refletindo uma visão integrada e orientada para resultados.

A sua chegada à Adecco Portugal reforça a aposta da empresa no desenvolvimento de parcerias estratégicas, combinando uma abordagem inovadora com um profundo conhecimento operacional. “A integração da Sónia Gonçalves representa um novo impulso na nossa missão de oferecer soluções personalizadas e impactantes. A sua expertise e dedicação serão determinantes para reforçar o nosso compromisso em conectar talento e oportunidades, sempre com um olhar atento às necessidades específicas do setor Industrial & Logistics,” sublinha Alexandra Andrade, country manager da Adecco Portugal.

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Exportação

AEP promove missão empresarial ao Canadá

A Associação Empresarial de Portugal pretende encontrar os parceiros locais certos para as 10 empresas nacionais que integram a comitiva.

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A AEP promove, entre 29 de março e 5 de abril, uma missão multissetorial ao Canadá à procura de oportunidades de negócio.Dividido entre Vancouver e Toronto, o programa da 10ª missão empresarial da AEP àquele país da América do Norte inclui reuniões com parceiros locais, proporcionando às empresas um melhor conhecimento do ambiente de negócios e o contacto com a realidade empresarial e os diversos operadores. As reuniões foram previamente agendadas e tiveram em conta o perfil e os objetivos definidos por cada empresa participante.

O objetivo é encontrar os parceiros locais certos para as 10 empresas nacionais que integram a comitiva: Allcost – Têxteis para Hotelaria (têxteis-lar), Casa José Luis Pedro (vinhos comuns e licorosos), Catari Indústria (sistemas de andaimes e equipamentos de proteção coletiva), Fábrica de Tecidos do Carvalho (têxteis-lar), Hidrofer – Fábrica de Algodão Hidrófilo (desenvolvimento e fornecimento de produtos em algodão hidrófilo), Lacto Serra – Comercialização e Fabrico de Lacticínios (produção e comercialização de queijo), Lindeborg Wines (vinhos comuns e licorosos), Lumatex – Indústria Têxtil (têxteis-lar), Neiper Home (têxteis-lar), Têxteis DA – Domingos Almeida (têxteis-lar).

“O Canadá é um dos países mais desenvolvidos do mundo, é estável e aberto ao comércio internacional, oferecendo às empresas oportunidades estratégicas. Beneficiando do Acordo Económico e Comercial Global entre a UE e o Canadá (CETA) – que facilita as relações comerciais entre empresas europeias e canadianas – as empresas podem explorar as vantagens de um mercado diversificado, rico e dinâmico. A primeira missão empresarial da AEP ao Canadá foi em 2010 e, desde então, já se realizaram 11 ações no Canadá (9 missões e 2 feiras), lembra o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

O Canadá é a décima maior economia mundial e um dos países mais desenvolvidos do mundo. Tem uma economia estável e competitiva e aberta ao exterior. É um dos países com maiores fluxos de importações e exportações a nível mundial. Integra o G7, posiciona-se nos lugares cimeiros no ranking de Doing Business, tem um mercado interno com forte poder de consumo e um elevado nível de vida, apresentando um consumo privado em contínuo crescimento.

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Alimentar

CONFAGRI promove seminário sobre desafios na atividade pecuária

A CONFAGRI promove, a 4 de abril, o seminário ‘Licenciamento e Incentivos na Atividade Pecuária’.

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A CONFAGRI promove, a 4 de abril, em Braga, o seminário ‘Licenciamento e Incentivos na Atividade Pecuária’. Inserida na 57ª Agro – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, a iniciativa decorre no Forum Braga (Auditório do piso 1) das 10h ás 12h30 e contará com a intervenção do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, na sessão de encerramento.

O seminário conta com o apoio da AGROS – União de Cooperativas de Produtores de Leite, da CAVAGRI – Cooperativa Agrícola do Alto Cávado e da InvestBraga e tem como principal objetivo “abordar os principais desafios enfrentados pela atividade pecuária, com especial ênfase no licenciamento e nos ecorregimes”, informa a CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.

Contará com a participação de diversos especialistas “para garantir que, através do diálogo e partilha de diferentes perspetivas, são encontradas soluções que ajudem a mitigar as dificuldades e complexidades enfrentadas pelos produtores pecuários nacionais, garantindo o crescimento sustentável da atividade”, acrescenta a CONFAGRI.
A participação neste seminário é totalmente gratuita, pressupondo apenas a inscrição prévia dos participantes até ao dia 2 de abril.

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Alimentar

“A categoria de queijo tem sido uma das mais dinâmicas do universo lácteo”

Em 2023 a produção nacional totalizou 86.078 toneladas, indica o INE. E “é notório o crescimento de segmentos que tem como driver de consumo o eixo da saúde”, sublinha Pedro Cunha, do Grupo Lactogal, que avança com novos números.

O queijo não perde espaço na mesa das famílias. Dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que o consumo per capita em Portugal tem vindo a aumentar nos últimos quatro anos, tendo chegado aos 14,9 kg por ano em 2023. E cada agregado familiar adquire, em média, cerca de 400 gramas de queijo por ato de compra.

“A categoria de queijo tem sido uma das mais dinâmicas do universo lácteo, sendo também a categoria com maior penetração nos lares portugueses. Estes são indicadores que ajudam a perceber a performance extremamente positiva do mercado e que resultam num ano 2024, que fecha 2,5% acima do homólogo em volume de queijo comercializado em Portugal”, avança Pedro Cunha, gestor de marca Castelões e Milhafre dos Açores do Grupo Lactogal, ao Hipersuper.

O responsável considera estes dados “históricos”, com o queijo a atingir “um novo máximo de volume de 83 mil toneladas no ano 2024, em que muito contribuíram as marcas Lactogal”. No Grupo, 2024 significou registos de crescimento “acima da própria categoria”, resultado para o qual “muito contribuíram as marcas Milhafre dos Açores e Matinal”, assegura Pedro Cunha que antevê, para 2025, que o setor em Portugal continue a registar “uma grande dinamização do mercado”.

Opção mais equilibradas

Presença incontornável na tradição gastronómica portuguesa, o queijo é uma fonte de prazer à mesa. Mas também neste setor, os consumidores querem poder optar por soluções mais equilibradas e estão mais atentos à qualidade nutricional e à informação dos rótulos.

Pedro Cunha assume que no caso do queijo o equilíbrio entre indulgência e a preocupação com a nutrição complica-se. “Por um lado, trata-se de um alimento com uma forte componente de prazer e indulgencia associado ao seu consumo”, refere, confirmando, por outro lado, que há um crescimento de segmentos “que tem como driver de consumo o eixo da saúde”. “Este dado é particularmente relevante para explicar o crescimento do segmento de queijo fresco que já pesa, em 2024, cerca de 19% do total do mercado de queijo”, informa.

A indulgência mantém o seu espaço num Grupo que sabe que a categoria de queijo tem um peso cada vez maior no mercado dos lacticínios

No Grupo Lactogal, o consumo associado a uma alimentação mais saudável é especialmente trabalhado na marca Matinal, com uma posição sólida neste segmento, “através da oferta de novas opções de consumo sem lactose, com proteína ou até novas tipologias de queijo, como o queijo fresco Matinal Cottage, que abrem todo um novo mundo de opções para os consumidores”, exemplifica.

Mas a indulgência mantém o seu espaço num Grupo que sabe que a categoria de queijo tem um peso cada vez maior no mercado dos lacticínios. Este ano, entre as apostas da Lactogal, a marca Castelões vai continuar a ser dinamizada com “soluções versáteis e novas interpretações da tradição” e a marca Milhafre dos Açores vai continuar a ser potencializada “de forma a maximizar a importância do queijo de especialidade dos Açores no mercado nacional”, revela Pedro Cunha.

Recorde-se que a empresa viu o seu Milhafre da Ilha Graciosa com 12 meses de cura, uma edição limitada de 180 unidades, conquistar uma medalha de bronze no World Cheese Awards, em 2024 e ser considerado o melhor queijo de cura prolongada de Portugal, no mesmo ano, no concurso da ANIL. Os resultados positivos levam à vontade “de apostar nesta tipologia de queijo, valorizando a sua origem que é, acima de tudo, uma reserva mundial da biosfera”, descortina, avançando que 2025 “não será exceção para novas surpresas na marca”.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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