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Passo-a-passo para a etiquetagem na origem perfeita, por David Pérez del Pino (Checkpoint)

Por a 6 de Outubro de 2016 as 19:14

Por David Pérez del Pino, Diretor Geral da Checkpoint Systems em Espanha e Portugal

As constantes oscilações nos mercados e o impacto que as mesmas têm nos comportamentos de consumo a nível mundial são das condições que mais afectam o retalho e que levam, em muitas circunstâncias, os retalhistas a adoptar medidas de promoção de vendas e prevenção de perdas mais sofisticadas e eficazes.
Neste sentido, e com o crescendo dos serviços multicanal, é cada vez mais prática comum uma aliança entre produtores e retalhistas na hora de implementar um processo de etiquetagem na origem que beneficie não só as vendas, mas também que trabalhe em prol do consumo e do próprio trabalho dos funcionários e retalhistas.
Na hora de implementar um destes processos é importante ter em conta cinco factores fundamentais: o uso dos dados e informações disponíveis – factor fundamental na hora de tomar qualquer decisão, a informação é ponto basilar na etiquetagem em origem ao permitir compreender de forma mais eficiente quais os produtos que devem ser alvo imediato deste processo, assim como os que mais benefícios iriam recolher de tal situação; a colaboração das equipas – só um trabalho em equipa eficaz permite lucros e funcionamentos correctos às empresas, sendo pois fundamental que, desde as equipas de gerência, às direcções, funcionários de loja, distribuição e fornecedores, desenvolvam uma acção concertada para o arranque e implementação da etiquetagem em origem, trabalhando em conjunto com os fornecedores/fabricantes no encontro das soluções mais adequadas a cada loja e produto; o teste – depois de tomar a melhor e mais adequada decisão no processo a implementar, compete ao fornecedor/fabricante colaborar com o retalhista na execução de um teste exaustivo que permita identificar falhas e colmatar problemas, encontrando soluções imediatas; a solução a longo-prazo – como qualquer processo, a etiquetagem em origem pretende-se que seja uma solução de longo-prazo, sendo fulcral que a mesma seja fruto de testes rigorosos, trabalho e esforço colectivo e que, em caso de necessidade, seja ajustada de imediato e de acordo com as especificidades dos clientes; a auditoria – por muito eficiente que seja o trabalho de implementação, é importante que o retalhista continue a recolher dados e a contar com a sua equipa na hora de,  regularmente, confirmar se o processo está bem realizado e é adequado às suas necessidades, executando auditorias regulares aos produtos e suas etiquetagens, prevenindo assim perdas desnecessárias e, até, evitando o insucesso de todo o processo.
Fica, pois, claro, que a implementação da etiquetagem na origem é um processo que depende, e muito, da eficiência dos retalhistas e dos seus funcionários, mas também da estreita colaboração com os fornecedores/fabricantes, procurando sempre encontrar soluções mais adequadas às necessidades que vão surgindo diariamente, ao mesmo tempo que se caracteriza por ser uma decisão informada, que não será estanque, mas que irá evoluir com o negócio do retalhista (com mais produtos neste sistema ao longo do tempo), assim como com as novidades que o mercado tem para oferecer ao sector na hora de conseguir uma visibilidade de inventário e melhoria de experiência de compra.

Nota: O autor escreve de acordo o antigo acordo ortográfico
Checkpoint

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