Melhore todos os dias o seu negócio de Retalho, por Carlos Carvalheira (SAS)
As empresas de retalho operam num mercado extremamente competitivo, onde diariamente se confrontam com múltiplos desafios que obrigam a uma constante reavaliação da estratégia seguida, isto se quiserem sobreviver no mercado onde atuam e estar à altura da concorrência
Ana Catarina Monteiro
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Por Carlos Carvalheira, Account Executive do SAS
As empresas de retalho operam num mercado extremamente competitivo, onde diariamente se confrontam com múltiplos desafios que obrigam a uma constante reavaliação da estratégia seguida, isto se quiserem sobreviver no mercado onde atuam e estar à altura da concorrência.
Como se não bastasse, vivem-se tempos de grande agitação tecnológica, com novos conceitos a surgir e oportunidades que, os mais expeditos e astutos, não hesitam em aproveitar para melhorar e expandir o seu próprio negócio.
Centremo-nos no ‘Big Data’, uma realidade hoje bem mais familiar do que há uns tempos, e que, verdade seja dita, trouxe uma série de vantagens competitivas às empresas e entidades que lhe deram atenção. Entre outras coisas e de forma rápida e generalista, o ‘Big Data’ concede a capacidade real de transformar os negócios. Como? Mostrando novas formas de usar e analisar a informação que cada organização possui para tomadas de decisão. Ou seja, ajuda-nos a analisar e interpretar a informação que temos do nosso lado – independentemente da sua quantidade e variedade – quase que em tempo real, abrindo assim novas oportunidades de negócio e ajudando nas tomadas de decisão.
No setor do retalho, assim como em tantos outros, o cliente está no centro… girando no fundo quase tudo em seu redor, com o objetivo de o satisfazer a 100%. Desta forma, reunir o máximo de informação possível sobre si tem vindo a tornar-se primordial. No entanto, com a quantidade de informação a que atualmente temos acesso, oriunda de diversas fontes, fontes essas que por sua vez se encontram muitas vezes dispersas… há que saber usar e implementar as ferramentas certas no momento certo.
O ideal é que cada consumidor seja tratado como único e que todos os seus desejos, incertezas e inquietações sejam resolvidas. Sem qualquer devassa, excessiva intromissão ou quebra de confiança, o cliente tem de sentir que o produto ou serviço que está a usufruir é feito à sua medida, tendo em conta as suas expetativas, necessidades e gostos. Sendo que uma das formas de se conseguir isso é através da análise e exploração dos dados que cada organização tem de cada cliente.
Acredito que hoje em dia, ainda há em muitas empresas “informação perdida” e mal aproveitada. O que significa que essas mesmas empresas não têm muitas vezes consciência da riqueza que têm em mãos e que uma das formas de a aproveitar é através do tratamento e exploração desses dados, muitos deles em bruto.
Este tratamento que refiro poderá ajudar a determinar segmentos na base de clientes, prever tendências futuras em relação aos seus desejos e comportamentos, identificar as suas necessidades, reconhecer padrões, perceber em que variáveis se deve mexer e quando, de forma a depois conseguir personalizar-se a oferta ou campanhas, e assim ser mais assertivo e melhorar a experiência do cliente. Na verdade, tudo se resume no final a aumentar os níveis de satisfação do cliente e, claro, reduzir custos.
Desengane-se, porém, quem achar que esta transformação de vastas quantidades de dados em algo útil e significativo, é tarefa simples. É um processo que exige muito trabalho e por isso é que existem ferramentas próprias, de fácil uso e integração, para o fazer. A meu ver, é graças a estas ferramentas que, hoje em dia, compreendemos cada vez melhor o cliente e obtemos novas perceções, isto porque podemos chegar a conclusões muitíssimo úteis analisando somente os dados que cada empresa recebe constantemente.
Em suma, há que capacitar as empresas e quem as dirige que o ‘Big Data’ é muito mais que um mero conceito, podendo realmente fazer a diferença, ao trazer mudanças consideráveis e ajudando as empresas a reposicionarem-se estrategicamente. Ainda há um longo caminho a percorrer, mas fica o alerta que não devemos parar no tempo mas sim crescer a par dos novos conceitos, ideias e tendências que vão surgindo e que nos ajudam a ir mais longe.