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Como os Jogos Olímpicos Rio 2016 podem impactar as vendas no retalho?

Por a 2 de Agosto de 2016 as 21:51

O jogos Olímpicos 2016 arrancam na próxima sexta-feira, dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro, e terminam a 21 de agosto, contando com mais de dez mil atletas e a previsão de que quatro mil milhões de indivíduos em todo o mundo assistam.

Sabendo que as cerimónias de abertura das últimas edições em Pequim, China, em 2008, e Londres, Inglaterra, em 2012, foram acompanhadas por 70% e 72% da população mundial, respetivamente, as olimpíadas representam uma oportunidades para retalhistas e marcas maximizarem as suas vendas através de marketing e promoções relacionadas com o evento.

Os acordos de patrocínio com atletas para aumentar a visibilidade de uma marca ou a associação ao evento são algumas das armas que os retalhistas e espaços do canal Horeca têm para aproveitar o aumento do consumo em áreas como tecnologia, equipamento desportivo, comida e bebida. Mas como podem as lojas e centros comerciais tirar partidos da euforia gerada pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos para aumentar o gasto dos consumidores?

De acordo com a Inforetail, na China, durante a edição de Pequim, as vendas observaram um aumento homólogo de 23,2% entre junho e agosto. Em 2012, os consumidores chineses que se dirigiram a Londres para assistir às Olimpiadas gastaram em média cerca de 1 300 euros em cada visita a uma loja britânica. Este ano, um dos patrocinadores dos jogos no Rio de Janeiro é a rede social Weibo, que garante uma conexão com os consumidores chineses mais jovens.

Nos Estados Unidos da América, diz a mesma fonte, os retalhistas e as marcas pretendem tirar partido dos Jogos Olímpicos para aumentar o consumo, uma vez que o verão é, regra geral, uma altura em que o consumo arrefece. Nos últimos três meses, as grandes marcas, como a Nike, lançaram produtos relacionados com os jogos Rio 2016 e com a equipa de atletas norte-americana. Por sua vez, as empresas de alimentação rápida aproveitaram o evento para introduzir no mercado artigos de edição limitada.

Segundo a consultora FootFall, citada pela publicação espanhola, existem oportunidades significativas para a indústria do retalho mundial durante o evento mas, para beneficiar das mesmas, as lojas e os centros devem saber como se altera o comportamento dos consumidores durante estes eventos culturais.

Neste sentido, as empresas de retalho devem ter em conta, antes do arranque dos Jogos Olímpicos, aspetos como a que horas se transmitem os jogos ao vivo, se existe a probabilidade de os consumidores se dirigem às lojas consoante a proximidade das zonas de concentração, como pensam tornar a oferta mais atrativa para fazer com que os consumidores voltem, que atividade será mais importante promover nas redes sociais de forma a gerar mais afluência à loja, se existem produtos com potencial de aumentar as vendas durante o evento e como promocioná-los para vender mais e o que vão fazer se a equipa do seu país conquistar bons resultados na competição para converter a felicidade em um motivo de compra.

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