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5 passos para instalação eficaz de um circuito de ‘digital signage’ em loja

Por a 4 de Julho de 2016 as 12:00

Instalar um circuito de sinalização digital numa loja não passa apenas pela adoção de ecrãs e tecnologias. Este investimento necessita de ser planeado por parte da empresa, de forma a trazer mais valor para o consumidor e para o negócio.

Caso desconheça o tema ou não planeie a implantação de um circuito de sinalização digital, o retalhista corre o risco de não gerar a eficácia pretendida na loja, além de que os custos podem elevar-se.

Jacobo Vila, diretor-geral da in-Store Media México, detetou cinco passos para a implementação bem-sucedida da instalação de um circuito de sinalização digital. De acordo com o responsável, citando a empresa de investigação MaketsandMarkets, o mercado de ‘digital Signage’ em 2022 valerá 27,34 mil milhões de dólares a nível mundial.

Confira os cinco passos para gerar valor ao seu negócio a partir da aposta em sinalização digital:

1-      Definir objetivos:

Mais importante que definir para que serve um canal de ‘digital signage’ no ponto de venda, é saber para o que não serve. Este canal não é destinado ao entretenimento nem a fornecer informação de valor acrescentado para o consumidor, como receitas, conselhos ou guias. O consumidor quer perder o menos tempo possível na loja, fazendo as suas compras o mais rapidamente possível.

“Este deve ser configurado como um canal publicitário, que assegure impacto e frequência no local onde se toma a decisão de compra, e para que desta forma possa ser capitalizado para vender valor às marcas. Se o objetivo for “ter uma loja trendy” ou de “diversão” vamos por um mau caminho”, sublinha o responsável.

2-      Escolher o formato:

Os ecrãs devem ser grandes e todos do mesmo tamanho. Se forem muito pequeñas não permitem ver as mensagens comerciais à distância. Se a loja tiver vários ecrãs de tamanhos diferentes, podem surgir problemas na devida transmissão dos conteúdos artísticos elaborados pelas marcas.

3-      Selecionar a localização:

Os ecrãs devem estar posicionados nas zonas de maior fluxo de clientes das lojas e de forma a que o spot publicitário capte a atenção dos mesmos.

4-      Má escolha ou configuração do conteúdo:

O canal trata-se de comunicar uma mensagem comercial concreta. Esta deve der curta, com uma duração de oito a dez segundos, adaptada ao meio,  com animação, sem som e deve estar otimizada de forma a que otimize a frequência do impacto.

5-      Modelo económico e de negócio:

As margens devem estar bem definidas. O circuito não pode ser excessivamente caro para as marcas e a remuneração deve ser suficiente para que o retalhista esteja disposto a gerar valor para as marcas no seu espaço e junto dos seus clientes.

“Podemos estabelecer um preço competitivo para as marcas que nos permita rentabilizar o modelo. Quanto ao retorno, obviamente não há uma cifra mágica – cada retalhista é um caso à parte – mas sempre podemos escolher um modelo e acrescentar outros benefícios que devem ser valorizados, como o ‘design’, a implantação e gestão externa do canal – um modelo sem riscos para o retalhista, um a vez que são as marcas que assumem o investimento – ou suporte de comunicação digital, para ser utilizado pelo departamento de marketing do retalhista, entre outros aspetos”.

Fonte: América Retail

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