Produtos de higiene crescem mais do que alimentação e bebidas
Os produtos de higiene do lar foram as estrelas do mercado de bens de consumo no período que se inicia na semana de Páscoa. A análise é da consultora Nielsen
Rita Gonçalves
Portugal Duty Free e Licor Beirão celebram portugalidade com edição exclusiva
Novo packaging das bolachas Arcádia cruza tradição e modernidade
SagalExpo regressa a Lisboa de 28 a 30 de abril
Minsait Portugal tem novo diretor-geral
Nespresso abre quiosque no Nosso Shopping
Aquaservice adquire a Eden Springs Portugal para reforçar expansão internacional
Salesforce anuncia o seu primeiro agente de IA totalmente autónomo
Setor de retalho alimentar europeu com perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos
MO abre nova loja em Vila Nova de Famalicão
Oakberry abre duas lojas em Coimbra
As vendas de Bens de Grande Consumo no retalho nacional cresceram 0,3%, entre 21 de março de 2016 e 17 de abril de 2016, face ao período homologo, segundo os mais recentes dados do Scantrends da consultora Nielsen.
As marcas de fabricante continuam a aumentar vendas (+1,5% em relação ao período homólogo), enquanto as marcas da distribuição mantêm-se em terreno negativo (-2%).
Por categorias, a Alimentação apresentou um crescimento de 0,3%. Nesta categoria, as marcas de fabricante mantiveram a tendência de crescimento (+1,7 %) enquanto as marcas próprias (inclui produtos de primeiro preço) continuam a perder vendas (-1,9%).
Bebidas é a única área na qual as vendas retrocederam (-3,2%). Tanto as marcas de fabricantes como as marcas da distribuição desaceleraram vendas neste período (-2,6% e -6,3%, respetivamente). “Esta tendência deve-se às bebidas não alcoólicas já que as bebidas alcoólicas continuam a crescer”, explica a consultora.
A Higiene do Lar é a categoria mais dinâmica neste período: regista o maior crescimento desde o início do ano (+5,5%) e “consegue esse resultado em cima de um aumento de 5,3% das vendas registado no período homólogo”. Esse dinamismo deve-se às marcas de fabricante (+8,9%) já que as marcas brancas têm um desempenho negativo (-0,6%).
A Higiene pessoal, por sua vez, apresentou uma taxa de crescimento de 2% em relação ao período homólogo. As marcas de fabricante registam um crescimento de 2,6% enquanto as marcas do distribuidor sobem 0,5%.