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“Os grandes operadores internacionais têm vontade de ter uma loja na capital portuguesa”

Por a 9 de Maio de 2016 as 15:30

prada_lisboaA cidade de Lisboa está classificada na 50ª posição do ranking global das cidades que apresentam maior atratividade para os retalhistas expandirem internacionalmente as suas marcas, segundo o mais recente estudo da consultora imobiliária JLL, que se chama “Destination Retail 2016” e classifica 140 cidades de todo o mundo.

A capital portuguesa integra a categoria de “Mercados de Retalho Maduros”, que a consultora caracteriza como “mercados estabelecidos, com níveis de venda sólidos e um importante tecido retalhista nacional, além de uma base de consumo alargada e perspetivas estáveis de crescimento”.

Portugal opera “um mercado imobiliário de retalho transparente e que os retalhistas internacionais consideram ser favorável à sua entrada”. Diferem dos “Mercados Globais de Retalho” (como Nova Iorque, Londres ou Tóquio), sobretudo pela “sua menor dimensão”, já que, no âmbito das estratégias de internacionalização, são também muitas vezes “selecionados para a instalação de ‘flagship stores’ e teste de conceitos, como é o caso, em Lisboa, do Mercado da Ribeira, que a Time Out pretende expandir para outros mercados europeus”, evidencia o estudo internacional da JLL.

De acordo com dados apurados pela consultora localmente, em 2015, os quatro principais destinos de compras de Lisboa (Avenida da Liberdade, Chiado, Baixa e Príncipe Real) receberam cerca de 20 novas lojas, o que totaliza cerca de metade das 40 aberturas registadas em 2013 e 2014. “Deve-se sobretudo à falta de espaços disponíveis e não a um abrandamento da procura por parte dos retalhistas”, esclarece o estudo.

“Os grandes operadores internacionais nos diferentes segmentos de mercado continuam a ter vontade de ter uma loja na capital portuguesa, procurando zonas consolidadas ou com grande fluxo turístico, que lhes permitam estar mais próximos dos consumidores estrangeiros. O principal entrave a um crescimento mais acelerado da expansão destas marcas é precisamente a falta de espaços adequados à procura, já que esta continua a ser inquestionável”, revela Patrícia Araújo, Head de Retail da JLL Portugal.

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