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Retalhistas elegem principais tendências do setor não alimentar
Os retalhistas consideram que a segurança dos dados, tema importante já hoje, será um dos assuntos mais considerados no futuro. “Esta última tendência é particularmente importante em Portugal, onde os consumidores privilegiam as formas indiretas de pagamento (fora do site). E pode explicar a baixa performance do comércio online em Portugal”, sublinha Miguel Faias, retail manager na filial portuguesa da consultora GFK
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Rita Gonçalves
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A consultora GFK, especializada em retalho não alimentar, levou a cabo um estudo nos países onde está presente, no qual questionou os retalhistas acerca das tendências que consideram prementes já nos dias de hoje.
A conveniência é a principal tendência para os retalhistas atualmente, seguida do canal online, da comunicação móvel – que como tendência futura surge em primeiro lugar, ultrapassando as duas primeiras – e a concorrência de preços. Neste último indicador, a maioria dos retalhistas considera que o preço será cada vez menos relevante no futuro para a escolha do consumidor.
Os retalhistas consideram ainda que a segurança dos dados, tema importante já hoje, será um dos assuntos mais considerados no futuro. “Esta última tendência é particularmente importante em Portugal, onde os consumidores privilegiam as formas indiretas de pagamento (fora do site). E pode explicar a baixa performance do comércio online em Portugal”, sublinha Miguel Faias, retail manager na filial portuguesa da consultora GFK, por ocasião de uma conferência, organizada pela consultora, que reuniu centenas de profissionais, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Apesar de estarem atentos a estas tendências, o estudo revela que um terço dos retalhistas não conhece as soluções existentes no mercado para comunicar com o consumidor através do seu smartphone. Assim, apesar de considerem o retalho móvel como a grande tendência no futuro, alguns profissionais desconhecem como desenvolver uma estratégia móvel e que soluções e ferramentas dispõem para o efeito.
“Os retalhistas acreditam que o setor do retalho caminhará no sentido de ser cada vez mais móvel. As vendas online, os marketplaces, os clubes de compras virtuais e os pontos de recolha das encomendas online nas lojas, vão ganhar preponderância no futuro”, remata Miguel Faias.