Metade dos portugueses vê “saúde e segurança” como principal responsabilidade de empresas
Um estudo realizado pela consultora GfK a mais de 28 mil consumidores online em 23 países da Europa, Ásia e América revela que a principal preocupação, no que diz respeito á responsabilidade social das empresas, é para 47% “Providenciar bons empregos”. Em Portugal, 48% aponta para a “Proteção da saúde e segurança no trabalho”

Ana Catarina Monteiro
Clube de Produtores Continente comprou mais de 620 milhões de euros à produção nacional em 2024
Simple lança Oat Shakes e reforça aposta em soluções práticas e nutritivas
Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024
Portugal Sou Eu comemora o Dia da Produção Nacional
Lidl relança programa de estágios de verão para universitários com modelo flexível e remunerado
Absorvit lança nova campanha e reforça importância do magnésio na performance desportiva
A Leiteira estreia-se no segmento dos iogurtes com nova gama 100% natural
Nova loja Intermarché em Leiria permite a criação de 50 postos de trabalho
Fundação Mendes Gonçalves quer nutrir futuros e regenerar legados na Golegã
Vinted reforça parceria logística com a InPost para entregas em oito países, incluindo Portugal
Um estudo realizado pela consultora GfK a mais de 28 mil consumidores online em 23 países da Europa, Ásia e América revela que a principal preocupação, no que diz respeito à responsabilidade social das empresas, é para 47% “Providenciar bons empregos”.
Em Portugal, quase metade dos consumidores (48%) aponta como importante sobretudo a “Proteção da Saúde e Segurança no Trabalho” entre as áreas de responsabilidade corporativa. 47% considera como principal problema “Proporcionar bons empregos ás pessoas”, 41% aponta para “Produzir produtos e serviços de qualidade” e 21% diz que o principal desafio atual das empresas é “ser responsável a nível ambiental”.
Destaca-se ainda a resposta de 19% dos entrevistados nacionais que considera importante ”Apoiar a comunidade local” e 18% diz que é necessário as empresas serem “Responsáveis a nível de causas sociais”.
A nível global, as principais preocupações variam em relação aos consumidores lusos, sendo que a questão mais relevante no conjunto dos 23 países analisados passa por “Providenciar bons empregos”, apontada por 47% do total dos entrevistados. As preocupações “Produção de produtos e serviços de qualidade” (41%), “Ser responsável a nível ambiental” (37%) e “Proteger a saúde e segurança dos seus trabalhadores (37%) completam o Top 4 das questões mais importantes levantadas pelos entrevistados.
A necessidade de “Proporcionar um bom retorno aos acionistas” (5%) é, “em todos os países, a dimensão considerada menos relevante”, explica a consultora em comunicado.
O Reino Unido e a Bélgica afirmam-se pela “forte” posição dos consumidores quanto à “importância das empresas efetuarem o pagamento justo da sua parcela de impostos”. Mais de um terço da população online em cada país (36% e 35%, respetivamente) indicaram esta questão, que se tornou no segundo ponto mais relevante na Bélgica e o terceiro mais alto no Reino Unido.
A Suécia, China e Hong Kong têm os mais altos níveis de pessoas que veem que a “proteção da saúde e segurança dos trabalhadores” como um dos três problemas mais importantes na responsabilidade corporativa de qualquer empresa (50%, 47% e 46%, respetivamente).
Por género, nota-se que as mulheres dão mais valor a “Proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores” (40%) do que “Ser responsável a nível ambiental” (39%), enquanto para os homens verifica-se o oposto – 36% valoriza “Ser ambientalmente responsável” em comparação com 34% que escolhe “Proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores”.
Enquanto 21% dos homens considera “Investir em investigação, pesquisa e tecnologia” como um dos três itens mais importantes hoje na responsabilidade corporativa das empresas, apenas 13% das mulheres o considera.