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Espanhola Loop New Business quer instalar centro de inteligência em Portugal

Depois de conquistar clientes portugueses como Sonae, Delta ou Sumol+Compal, a consultora estabeleceu no ano passado em Lisboa o primeiro escritório além-fronteiras. O fundador e atual CEO, António Flores, conta em entrevista ao HIPERSUPER que oportunidades vê em Portugal, onde pretende instalar também o ‘Knowledge Center’ internacional

Ana Catarina Monteiro
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Espanhola Loop New Business quer instalar centro de inteligência em Portugal

Depois de conquistar clientes portugueses como Sonae, Delta ou Sumol+Compal, a consultora estabeleceu no ano passado em Lisboa o primeiro escritório além-fronteiras. O fundador e atual CEO, António Flores, conta em entrevista ao HIPERSUPER que oportunidades vê em Portugal, onde pretende instalar também o ‘Knowledge Center’ internacional

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floresDepois de conquistar clientes portugueses como Sonae, Delta ou Sumol+Compal, a consultora estabeleceu no ano passado em Lisboa o primeiro escritório além-fronteiras. O fundador e atual CEO (Chief Executive Officer) conta em entrevista ao HIPERSUPER que oportunidades vê em Portugal, onde pretende instalar também o ‘Knowledge Center’ internacional. 

Formado em ‘design’ industrial, António Flores fundou a Loop New Business há 25 anos em Barcelona, Espanha. Desde então, a consultora estratégica especializada em engenharia de produto tem vindo a alargar competências, oferecendo hoje às marcas modelos de negócio.

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Como nasceu a Loop New Business?

Nasceu há 25 anos entre um grupo de colegas da universidade. Tivemos a sorte de encontrar a Hewlett Packard (HP), que foi o nosso primeiro cliente e nos estabeleceu contato desde logo com a costa oeste dos Estados Unidos da América (EUA). Com Silicon Valley basicamente. Éramos uma equipa de ‘designers’ e engenheiros mas trabalhávamos com os processos e métodos de consultoria utilizados nos EUA, onde já se misturava o ‘design’, a engenharia, o marketing e modelos de negócio. Por isso, fomos adquirindo essência de mercado em marketing, em inovação e finalmente em modelos de negócio.

O que a diferencia das restantes consultoras?

A grande diferença entre os nossos serviços e os das outras consultoras de negócios é que centrarmo-nos no produto ou serviço que os clientes desenvolvem. Não tanto em melhorar a empresa e os processos internos mas sim o produto e o serviço, através de um modelo de negócio. Somos uma empresa completa ao fornecer conhecimento. Normalmente, as consultoras ou são muito boas em tecnologia ou muito boas em termos de experiência de negócio mas todas impactam o produto. E para impactar o produto com uma visão holística – esta é a dificuldade de empresas como a nossa – tem que se formar um grupo de profissionais dedicado à estratégica, que trabalhe as várias partes necessárias para construir um modelo de negócio distinto.

No contexto de mercado atual, uma estratégia funcional está equilibrada entre tecnologia e modelos económico e social. Consideramos a consultoria tradicional obsoleta porque melhora os negócios mas não cria novas referências, a principal vantagem competitiva que oferecemos. Somos bons a dar às empresas novas plataformas de desenvolvimento. Criamos e o cliente explora-as.

 

Primeira em Espanha a oferecer ‘rapid prototyping

 

Como evoluíram de um negócio de desenvolvimento de produto até à deteção de novas oportunidades e criação de modelos de negócio? 

A empresa original, agora uma das divisões, chamava-se “Compras e Tipos de Design”, direcionada para a área de desenvolvimento de produto. Esta área há 25 anos era uma grande novidade e a empresa era muito solicitada. Fomos a terceira empresa na Europa com todo o processo de ‘design’ e engenharia digitalizado – desenho, engenharia e protótipos – e a primeira empresa em Espanha a fazer ‘rapid prototyping’.

JU7A1348Inicialmente, a nossa mentalidade passava por trabalhar o ‘design’ de produtos em código digital e apresentar aos clientes para que os desenvolvam. Depois adquirimos uma mentalidade de serviços.

Começamos a pensar em que mais poderíamos ajudar os nossos clientes além do ‘design’ e a adotar inteligência para termos uma perspetiva neste sentido. Isto fez também com que fossemos formatando muitos serviços de inteligência de mercado. Em 1998, começamos a trabalhar em inovação estratégica, área em que somos pioneiros. Há oito anos, em 2007, iniciamos a atividade de modelar oportunidades de negócio, que nos levou a fornecer também modelos de negócio. Esta evolução é pouco habitual na Europa.

Em que áreas atuam? Quem são os vossos clientes?

Trabalhamos em cinco categorias. No grande consumo – em Portugal, trabalhamos, por exemplo, com a Sumol+Compal, Delta e Unicer e temos também a Coca Cola e a Danone como clientes. No retalho, quer B2B (business to business) quer B2C (business to consumer). Neste setor o nosso grande cliente é a Sonae, para a qual fornecemos modelos de negócio para a Zippy, Worten, Continente, por exemplo. Fomos responsáveis pelo modelo de retalho da marca Imaginarium com as portas para crianças e adultos nas lojas.

Desenvolvemos projetos para a área dos serviços também. Trabalhamos com empresas de energia, como a portuguesa EDP, de utilidades, de telecomunicações, como a espanhola Movistar, entre outras.

A nível de tecnologia, o nosso maior cliente em Espanha é a Mondragon [grupo de cooperativas e empresas do País Basco], uma associação de corporações muito grande. Por último, operamos na área de produto de negócio, que engloba todo o tipo de bens, uma vez que os nossos clientes desenvolvem desde brinquedos até impressoras eletrónicas.

Estes são os nossos cinco pontos verticais. Dependendo da categoria do cliente desenvolvemos o modelo de negócio.

Como evoluiu o volume de negócios global da empresa no último ano?

Vamos fechar o exercício a 31 de março. O volume de faturação ronda os cinco milhões de euros. Crescemos cerca de 28%.

 

Fornece estratégia a Portugal há sete anos

 

Já trabalhavam o mercado português a partir de Espanha?

Quando entramos na área de modelos de negócio nas nossas instalações em Espanha, já estávamos a trabalhar para o mercado português e, quando alcançamos um volume de negócios relevante, expandimos os escritórios para aqui. Nesta evolução, quando estávamos focados no ‘design’ do produto e engenharia, comprávamos moldes de plástico para os nossos clientes à indústria portuguesa, em Leiria e Marinha Grande, por exemplo.

Já tínhamos muito conhecimento do mercado português mas não trabalhávamos estratégia no País. Só há cerca de sete anos é que começamos a fornecer estratégia para o mercado português. Primeiro, a partir de Barcelona e agora a partir do nosso escritório em Lisboa.

Porque escolheram Lisboa para se estabelecerem em Portugal?

antonioEstamos a crescer de forma distinta, sendo que a expansão internacional é feita por cidades – Lisboa, Madrid, Paris – não tanto por países. Abrimos em julho de 2015 um escritório em Lisboa com vários objetivos: operar com a fiscalidade local, ter uma base para quando os nossos consultores vierem trabalhar a Portugal e fomentar a relação de proximidade com os clientes. Também porque fazemos muitos eventos de conhecimento, para os quais convidamos pessoas que não são nossos clientes e consideramos que a capital de um país, mesmo estando longe da indústria, é a melhor opção para alcançarmos estes objetivos. Queríamos estar numa localização central e este espaço perto do Marquês de Pombal é conveniente. Queremos sentir a cidade.

Qual foi o investimento?

Não procuramos instalações muito grandes porque não vamos ter consultores. São escritórios de 200 metros quadrados, num edifício emblemático da cidade, que representa um investimento de cerca de 600 mil euros.

Mas há um investimento maior, relacionado com o conhecimento de mercado feito antes. Durante cerca de dois anos estudamos os potenciais clientes, os que são adequados para o nosso negócio. Estabelecemos e desenvolvemos relações, operando intensamente a partir de Barcelona, antes de abrir os escritórios. “Intensamente” quer dizer com pessoas todas as semanas em Portugal.

 

‘Knowledge Center’ em Lisboa

 

Que planos têm para Portugal?

Abrimos em Portugal para trabalhar o marketing do País, para entender melhor o cliente português. Também porque estamos a pensar instalar o nosso ‘Knowledge Center’ em Lisboa para trabalhar a inteligência dos clientes – se tivermos, por exemplo, um cliente que se dedica ao negócio do café, todo o conhecimento sobre café se vai desenvolver a partir deste centro. É um exercício transversal a toda a nossa atividade. Estamos a trabalhar neste projeto, à procura das pessoas certas.

Quanto estimam faturar no final deste ano?

A ambição para Portugal é atingir os dois milhões de euros. Estamos já em um milhão e pouco.

Como vai prosseguir a expansão da empresa?

JU7A1350Instalamo-nos em Portugal pela proximidade – não só geográfica como de mentalidade, pela matéria-prima que nos oferece e, porque numa primeira fase da expansão, queremos ter uma equipa em cada país para o qual fornecemos serviço. Trabalhamos para Portugal, França, Suíça e Itália. Por enquanto temos apenas espaços físicos em Espanha, Portugal e estamos agora a abrir na capital de França. Além de estarem próximos, estes países têm uma base mental latina, com a exceção da Suíça, e na nossa atividade é importante entender a mentalidade das pessoas.

O problema é que para desenvolvermos modelos de negócio necessitamos de um ecossistema de pessoas muito completo e é muito difícil ter equipas deslocadas com a mesma qualidade. Todos os consultores da empresa estão em Barcelona, porque a cidade apresenta uma elevada atração para se viver e capta muito talento de fora.

Antes de nos transportamos para outros países, construímos primeiro um espaço piloto em Madrid com o conceito estratégico de ‘data center’, que é moldável e nos permite montar uma equipa de trabalho para amanhã, se for preciso. O mercado seguinte foi Portugal porque tivemos um grande desenvolvimento económico, atingimos o volume de contratação que pretendíamos.

 

“Mercado português é muito polarizado”

 

Que vantagens estratégicas veem no mercado português?

Portugal é um mercado muito polarizado. Em quase todos os setores há dois principais operadores. Por exemplo, no mercado de cerveja há duas marcas principais – a Sagres e a Super Bock. É um País onde há poucos ‘players’ mas com empresas muito interessantes e amplas. As empresas espanholas estão estruturadas por indústria e em Portugal há empresas estão estruturadas por negócios muito distintos. Estas companhias estão num momento de expansão internacional e dos seus modelos de negócio e nós podemos ajudar. Portugal é um País com poucos clientes, que não competem entre si. Procuramos clientes que tenham o objetivo de alcançar mercados internacionais.

Que principais diferenças encontram na forma de trabalhar o mercado português, em comparação com o espanhol por exemplo?

Muitas. Boas e menos boas. O mercado interno português é mais pequeno que o espanhol. A parte boa é que as empresas que queiram crescer têm que o fazer fora de Portugal. A menos boa é que têm uma base mais pequena.

JU7A1313Portugal entende muito bem o valor do conhecimento, melhor que Espanha. As empresas portuguesas com que trabalharmos valorizam ter uma fonte de conhecimento, valorizam trabalhar com consultoria. Em Espanha, esta conceção é mais especuladora.

As empresas com que trabalhamos em Portugal entendem muito bem o conceito de inovação e diversificação estratégica. Encontramos grupos industriais que têm uma posição nos serviços, na alimentação, na indústria. Em Espanha, as empresas são mais verticais – se trabalham em alimentação, desenvolvem-se apenas nesse setor – enquanto cá podemos encontrar um grupo que opera ao mesmo tempo em infraestruturas, em hospitais, na indústria e na química.

Além disso, Portugal tem uma característica muito interessante: tem mercados externos “naturais”, muito diversos e em maior número que Espanha. Por exemplo, o mercado brasileiro e sul-americano, assim como os mercados das ex-colónias africanas, são naturais para Portugal. Macau é uma porta natural para a Ásia.

Com a crise, as empresas deram conta desta posição, que está a permitir uma atividade de exportação muito interessante. Em Espanha, também se tem passado algo semelhante mas Portugal mostra-se melhor preparado para este tipo de atividade. Além de dominar melhor os idiomas estrangeiros, tem uma saída natural para outros países, que representam muitas oportunidades. Em alguns casos, falta apenas um pouco mais de confiança. As empresas portuguesas necessitam de se convencer que podem apresentar um nível europeu ou mundial.

Leia Também: Três perguntas a… António Flores, CEO Loop New Business

*Alteração às 15h09 do dia 24 de março de 2015 – António Flores é fundador e CEO, diretor executivo, da Loop New Business.

 

 

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Congresso InsectERA vai debater os insetos como ferramenta de sustentabilidade

O congresso InsectERA reúne especialistas e interessados para debaterem os desafios, oportunidades e potencial deste novo setor bioindustrial

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Realiza-se nesta quarta-feira, 23 de outubro, o primeiro congresso da Agenda Mobilizadora InsectERA.

Subordinado ao tema ‘Os insetos como ferramenta de sustentabilidade’, decorre nas instalações do Turismo de Portugal, no Estoril, e marca o lançamento de um evento que tem como objetivo “ser uma plataforma fundamental para especialistas e interessados abordarem, em colaboração, os desafios, oportunidades e potencial de um novo setor bioindustrial – os insetos como ferramentas bioindustriais de sustentabilidade”, informa a organização.

O congresso InsectERA vai reunir especialistas e interessados para debaterem os desafios, oportunidades e potencial deste novo setor bioindustrial, e do programa constam dois painéis: ‘Insetos: Fonte de Saúde, Sabor e Sustentabilidade’ e ‘Muito Mais do que Proteína’.

A Agenda Mobilizadora InsectERA visa possibilitar a industrialização e comercialização de inovadores produtos com base em matérias-primas derivadas de inseto, tanto na área alimentar (nutrição animal e humana), como na de outras indústrias (cosmética ou bioplásticos), ou no inovador setor da biorremediação.

“Com a crescente demanda por fontes sustentáveis de proteína, os insetos têm-se destacado como uma possível alternativa viável e ambientalmente amigável. A produção em larga escala, aliada à eficiência proporcionada pela revolução digital, irá permitir atender a essa demanda, de forma econômica e sustentável”, destaca a organização.

O programa do I Congresso InsectERA pode ser consultado aqui

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Aviludo leva os seus sabores à Expoalimenta 2024

AAviludo organizará ainda uma série de showcookings ao longo dos três dias de feira

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A Aviludo vai estar presente na Expoalimenta, a decorrer de 24 a 26 de outubro de 2024, na Exponor, em Matosinhos. O evento reúne profissionais do setor alimentar e a Aviludo vai aproveitar a ocasião para divulgarr a sua gama de produtos, incluindo as suas marcas próprias.

AAviludo organizará ainda uma série de showcookings ao longo dos três dias de feira, programados para as 11h, 13h, 15h e 17h, com receitas que utilizam os melhores produtos da Aviludo. As demonstrações culinárias estarão a cargo dos chefs Tony Martins, Chefe Cozinheiro do Ano 2020, e Paulo Paiva, formador na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

“A participação da Aviludo na Expoalimenta reflete o compromisso da empresa em contribuir para o crescimento e desenvolvimento do setor alimentar, apresentando produtos de excelência e soluções inovadoras, destaca.

A Aviludo é uma empresa de food service distribution, que integra o grupo internacional Metro, com foco no canal Horeca.

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Activia lança novos Triplo Zero sólidos e dois sabores Kefir

A Activia aumentou a gama Triplo Zero, com o lançamento de três iogurtes sólidos, e apresentou ainda duas novidades kefir.

Hipersuper

Após o lançamento do formato líquido, a gama Triplo Zero, livre de açúcares adicionados, lactose e matéria gorda,  ganha agora vida em formato sólido. 

Os novos Triplo Zero Sólidos da Activia estão disponíveis nos sabores natural, morango e pêssego, com 0% açúcares adicionados (contém os açúcares naturalmente presentes), 0% lactose e 0% matéria gorda.

A Activia, marca do universo Danone, lançou ainda duas grandes novidades na gama Kefir: o novo Kefir sabor aveia, que vem juntar-se aos sabores natural, mirtilo e manga, e ainda o primeiro Kefir natural sólido, uma novidade num formato de 345g.

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Sakata apresentou as suas novidades na Fruit Attraction

Com o foco direcionado para os supermercados, a multinacional apresentou as últimas novidades em melão branco e pele de sapo.

Hipersuper

A multinacional de sementes exibiu na Fruit Attraction Madrid 2024, as variedades que desenvolve com propostas centradas na cor, inovação, qualidade e produção durante os 12 meses do ano.

“Para a Sakata, foi uma edição muito bem-sucedida, tanto pela afluência de público, como pelo nível das empresas e pelas novidades que apresentámos. Somos um dos mais antigos, com 12 edições, e é uma realidade que a Fruit Attraction se consolidou como a feira de frutas e verduras mais importante do mundo”, declarou Javier Bernabéu, gerente da Sakata Seed Ibérica.

Com o foco direcionado para os supermercados, a multinacional apresentou as últimas novidades em melão branco e pele de sapo. Segundo Joaquín Navarro, responsável pelo desenvolvimento de cucurbitáceas, “estas variedades, por um lado, cumprem as necessidades do retalho, melhorando a vida útil e oferecendo o tamanho adequado e, por outro, satisfazem os pedidos do consumidor, pois maximizam o sabor.”

Nos três dias do certame também se destacaram as brássicas roxas, símbolo de cor e inovação. “Na Sakata, líder em brássicas, procuramos sempre o melhor e queremos atrair o consumidor com novas cores ou formatos,” afirmou Antonio Ibarra, responsável pelo desenvolvimento de brássicas. A abóbora, outra das grandes protagonistas, destaca-se por ter uma grande vida útil e, graças à incorporação de novas variedades, já é possível ter abóbora nacional durante os 12 meses do ano. Segundo Joaquín Navarro, “esta abóbora, que se colhe durante todo o ano, tem o mesmo tipo de genética, alto nível de açúcar e boa pós-colheita”.

A Fruit Attraction foi ainda palco da apresentação dos World Food Photography Awards, que passaram a ser patrocinados pelo Bimi, marca da Sakata que produz e comercializa esta variedade única de brócolos com talo comprido. O espaço do certame recebeu uma exposição que reuniu as melhores imagens de frutas e hortaliças das últimas edições dos prémios de fotografia gastronómica mais importantes do mundo.

Segundo dados oficiais, a Fruit Attraction, que decorreu de 08 a 10 de outubro, registou a presença de 117.370 visitantes profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior.

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Já pode ler a edição 427

Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.

Hipersuper
tags427

Estes são alguns dos destaques da edição 427 do Hipersuper:

  • Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.
  • Entrevista com António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa,  que é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca internacionalizou-se já há vários anos, mas é na sua Ferreira do Alentejo que continua a investir.
  • Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, antecipa em conversa com o Hipersuper a peak season e sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal.
  • José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta,  fala sobre esta feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas,  desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, e que regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro.
  • Fomos saber mais sobre O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham nas 20 lojas em Portugal e na loja na Times Square, Nova Iorque.
  • Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos? Fomos saber junto de alguns dos principais players do setor.
  • ‘Crescimento e Sustentabilidade’ foi o lema do 9º Congresso da Indústria Agro-alimentar, que se realizou em Lisboa numa organização da FIPA. Um evento a pensar na dimensão desta indústria, “que é não só o pilar fundamental da nossa economia, mas também um agente incontornável na concretização de muitos dos desafios da sociedade”, como afirmou o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Tomás Henriques.
  • Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, assegura em entrevista ao nosso jornal que a indústria agro-alimentar está determinada “em posicionar-se na vanguarda da transição para a sustentabilidade”. Mas defende que é preciso uma atenção às necessidades de certos setores e empresas, em particular as PME, “que podem ter dificuldades com algumas das medidas/políticas que decorrerão do processo e da transição”.
  • Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA e recentemente nomeado perito junto da NATO para a área da segurança alimentar, reflete sobre a importância de capacitar a indústria alimentar para o crescimento e sustentabilidade. Um artigo de opinião a ler nesta edição.
  • Tendo como tema central ‘Logística: Desafios e Inovação para o Futuro’, o 26º congresso anual da Associação Portuguesa de Logística reuniu, em Lisboa, especialistas, empresas e profissionais do setor para debater os desafios que o setor da logística e transportes enfrenta. Fazemos um resumo do que se passou neste que já um congresso obrigatório para os profissionais deste setor.
  • Em entrevista ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, sublinhou que as empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid, que é urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”.
  • João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta em entrevista: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.
  • O Hipersuper esteve na Fruit Attraction que encerrou a sua 16ª edição com números históricos em termos de participação. Segundo dados oficiais, a feira organizada pela IFEMA Madrid e pela FEPEX, registou a presença de 117.370 profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Nesta feira, os prestigiados World Food Photography Awards, agora patrocinados pela Bimi Tenderstem Broccolini, reuniram um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, que chamaram a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

Além disso, nesta edição pode ler os nossos especiais sobre alimentação saudável, pagamentos e logística. Também nesta edição os artigos de opinião de Sara Monte e Freitas, Emanuele Soncin, José Núncio, José Pedro Fernandes, David Lacasa, Manuel Pinheiro, Graça Mariano e a análise da Kantar sobre Higiene e Beleza.

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  • Entrevista com Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação do Grupo Apolónia, que enaltece a aposta numa oferta diversificada, que combina produtos premium e básicos, e sublinha que esta tem sido essencial para o crescimento sustentado da marca. Em entrevista ao nosso jornal não tem dúvidas: a inovação e a satisfação do cliente continuam a ser pilares fundamentais para o sucesso do Apolónia.
  • Entrevista com António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa,  que é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca internacionalizou-se já há vários anos, mas é na sua Ferreira do Alentejo que continua a investir.
  • Mafalda Franco Frazão, head of sales da Google Portugal, antecipa em conversa com o Hipersuper a peak season e sublinha a importância estratégica do e-commerce para o crescimento do retalho em Portugal.
  • José Frazão, CEO da Exposalão, que dinamiza a Expoalimenta,  fala sobre esta feira profissional dedicada a todas as empresas que fornecem e suportam o setor alimentar, que abrange um vasto leque de áreas,  desde máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas, e que regressa à Exponor de 24 a 26 de outubro.
  • Fomos saber mais sobre O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, a marca por trás da Comur – Fábrica de Conservas da Murtosa. Desta fábrica, uma das poucas em Portugal a manter métodos de produção artesanais, saem conservas que brilham nas 20 lojas em Portugal e na loja na Times Square, Nova Iorque.
  • Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos? Fomos saber junto de alguns dos principais players do setor.
  • ‘Crescimento e Sustentabilidade’ foi o lema do 9º Congresso da Indústria Agro-alimentar, que se realizou em Lisboa numa organização da FIPA. Um evento a pensar na dimensão desta indústria, “que é não só o pilar fundamental da nossa economia, mas também um agente incontornável na concretização de muitos dos desafios da sociedade”, como afirmou o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Tomás Henriques.
  • Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, assegura em entrevista ao nosso jornal que a indústria agro-alimentar está determinada “em posicionar-se na vanguarda da transição para a sustentabilidade”. Mas defende que é preciso uma atenção às necessidades de certos setores e empresas, em particular as PME, “que podem ter dificuldades com algumas das medidas/políticas que decorrerão do processo e da transição”.
  • Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA e recentemente nomeado perito junto da NATO para a área da segurança alimentar, reflete sobre a importância de capacitar a indústria alimentar para o crescimento e sustentabilidade. Um artigo de opinião a ler nesta edição.
  • Tendo como tema central ‘Logística: Desafios e Inovação para o Futuro’, o 26º congresso anual da Associação Portuguesa de Logística reuniu, em Lisboa, especialistas, empresas e profissionais do setor para debater os desafios que o setor da logística e transportes enfrenta. Fazemos um resumo do que se passou neste que já um congresso obrigatório para os profissionais deste setor.
  • Em entrevista ao Hipersuper, Afonso Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Logística, sublinhou que as empresas do setor da logística e transportes precisam que avance o TGV entre Lisboa e Porto e a ligação entre Lisboa e Madrid, que é urgente terminar a nova ligação entre Sines e a fronteira espanhola, avançar a nova fase de Sines e, acima de tudo, “que se tomem as decisões certas com uma visão estratégica em termos logísticos para o país e com uma rapidez bem superior ao passado”.
  • João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, evidencia a força crescente de algumas marcas nacionais que têm conseguido afirmar-se num mercado altamente competitivo, impulsionadas pela consolidação, internacionalização e um contexto económico mais favorável. E aponta em entrevista: “a existência de marcas verdadeiramente globais continua a ser um dos calcanhares de Aquiles do nosso crescimento económico. Com algumas exceções, continuamos a ter marcas, na sua grande maioria orientadas ao mercado nacional”.
  • O Hipersuper esteve na Fruit Attraction que encerrou a sua 16ª edição com números históricos em termos de participação. Segundo dados oficiais, a feira organizada pela IFEMA Madrid e pela FEPEX, registou a presença de 117.370 profissionais oriundos de 145 países, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Nesta feira, os prestigiados World Food Photography Awards, agora patrocinados pela Bimi Tenderstem Broccolini, reuniram um leque variado de fotografias galardoadas ao longo dos dez anos do concurso, que chamaram a atenção dos participantes da feira internacional, que foi ainda escolhida como local de apresentação da nova imagem dos WFPA.

Além disso, nesta edição pode ler os nossos especiais sobre alimentação saudável, pagamentos e logística. Também nesta edição os artigos de opinião de Sara Monte e Freitas, Emanuele Soncin, José Núncio, José Pedro Fernandes, David Lacasa, Manuel Pinheiro, Graça Mariano e a análise da Kantar sobre Higiene e Beleza.

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Payter e Shift4 criam solução para pagamentos de carregamento de veículos elétricos

As duas empresas vão oferecer aos clientes europeus uma solução ‘plug-and-play’ abrangente, para pagamentos não atendidos.

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A Shift4, empresa global de pagamentos integrados, tecnologia de comércio e fornecedora de pagamentos móveis, anuncia uma aliança com a Payter, parceira de pagamentos de várias marcas internacionais. Através desta colaboração, as duas empresas vão oferecer aos seus clientes europeus uma solução ‘plug-and-play’ abrangente, para pagamentos não atendidos.

“A Payter selecionou a Shift4 pelas capacidades robustas de processamento e acquiring, e nesta parceria esta vai atuar como intermediária entre os clientes finais e os bancos, assegurando que as transações são realizadas de forma segura e eficiente no sistema da Payter”, informa num comunicado.

A integração das duas empresas pretende oferecer aos seus clientes “capacidades únicas de aceitação de pagamentos”. A Payter poderá configurar um comerciante em apenas 30 minutos, incluindo a realização de todos os procedimentos necessários, como a verificação da identidade (KYC e AML), a análise de risco e a configuração do sistema.

“Estabelecer uma parceria com a Shift4 dá aos nossos clientes acesso às mais recentes tecnologias de pagamento, e oferece aos consumidores uma experiência de pagamento mais rápida e conveniente”, comentou Remco Willemse, CEO da Payter. “Na Payter pretendemos tirar partido das capacidades e dos serviços de valor acrescentado desta parceria para expandir as nossas operações na Europa e noutras regiões, graças ao alcance global da Shift4”, acrescentou.

“Com a solução de pagamentos numa API única e integrada da Shift4, os comerciantes europeus que utilizam terminais através da Payter vão conseguir satisfazer a crescente procura dos consumidores por mais soluções de pagamento para terminais não atendidos,” afirmou, por sua vez, David Jofre, VP EU Sales & Business Development da Shift4.

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I&D

Bain & Company amplia colaboração com OpenAI para potenciar soluções de IA

No início de 2023, a Bain & Company e a OpenIA anunciaram uma aliança global de serviços que trouxe as capacidades de IA da OpenAI aos clientes da consultora estratégica em todo o mundo.

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A Bain & Company acaba de anunciar a expansão da sua colaboração com a OpenAI, criadora do ChatGPT e de modelos avançados de IA como o GPT 4o e o novo OpenAI o1,” com o objetivo de acelerar o impacto transformador da IA ​​nas empresas líderes mundiais”, informa a consultora.

A Bain & Company e a OpenAI colaboram desde 2022 e, no início de 2023, anunciaram uma aliança global de serviços que trouxe as capacidades de IA da OpenAI aos clientes da consultora estratégica em todo o mundo. 

No âmbito desta aliança, a consultora está agora a investir na criação de um Centro de Excelência OpenAI (CoE), liderado por uma equipa experiente e especializada nas mais recentes inovações OpenAI. Este centro oferecerá serviços e tecnologias para ajudar os clientes a gerar valor e impacto, aproveitando as soluções da OpenAI.

Inicialmente, serão desenvolvidas e oferecidas soluções para os setores do retalho e da saúde, mas com planos de expansão para outras indústrias no futuro. “O OpenAI CoE da Bain & Company terá recursos técnicos especializados para fornecer soluções que tirem partido de tecnologias OpenAI avançadas, como as aplicações multimodais, em tempo real e de raciocínio”, revela ainda.

“Temos visto o impacto da nossa colaboração com a OpenAI tanto nos nossos clientes como no nosso próprio negócio. Temos conseguido resultados transformadores, impulsionando a inovação e criando valor a longo prazo. Com esta colaboração alargada, continuaremos a ultrapassar os limites e a liderar a transformação das indústrias, conseguindo um impacto ainda maior.”, disse Christophe De Vusser, managing partner global da Bain & Company.

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Logística

Mercados de escritórios de Lisboa e Porto com crescimento recorde em 2024

De janeiro a setembro de 2024, o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 168,546 m², e o do Porto apresentou um volume total de ocupação superior a 55.000 m².

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A mais recente análise da Savills revela que os mercados de escritórios de Lisboa e Porto cresceram de janeiro a setembro de 2024, um recorde no período em análise. Neste período o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 168,546 m², apresentando a segunda maior taxa de ocupação já registada no período em análise, apenas superada por 2022. O Porto, por sua vez, apresentou um volume total de ocupação, de janeiro a setembro de 2024, superior a 55.000 m², refletindo os melhores resultados de sempre.

Segundo a Savills, a área transacionada em Lisboa durante os primeiros 9 meses de 2024 encontra-se 134% acima da ocupação acumulada entre janeiro e setembro de 2023 e 30% acima da média dos últimos 5 anos, considerando o mesmo período em análise. Até ao final do mês de setembro, foram fechadas 128 operações, o que representa um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2023.

O Parque das Nações foi responsável por 32% do volume de absorção deste período, com um total de 19 operações, seguido da Nova Zona de Escritórios (25%) e do Corredor Oeste (15%), com 18 e 34 transações, respetivamente.

Relativamente ao volume de absorção por setor de negócios, os Serviços Financeiros lideram com maior destaque até setembro, com uma área total de 54,572 m² transacionados, que correspondem a 32% do volume de absorção total do mercado de escritórios de Lisboa, com 12 transações, seguindo-se TMT’s & Utilities (18%) e Outros Serviços (16%).

Para Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal, “apesar de expectável, esta é uma excelente notícia para o mercado de escritórios. Este ano, já superámos os números pré-pandemia e, até ao final de 2024 iremos, provavelmente, atingir valores recorde de take-up. Isto demonstra mais uma vez a resiliência do nosso mercado e a nossa posição como destino preferencial para grandes empresas internacionais. Esperamos que esta dinâmica positiva continue a gerar bons resultados no último trimestre, num ano que poderá chegar aos 200.000 m² de absorção total. Além disso, aguardamos com expectativa a conclusão dos projetos em pipeline, que totalizam cerca de 56.000 m² até ao final de 2024, com uma grande parte já pré-arrendada. Prevemos por isso um último trimestre muito ativo, com operações relevantes.”.

O Porto, por sua vez, apresentou um volume total de absorção, de janeiro a setembro de 2024, superior a 55.000 m², refletindo os melhores resultados de sempre. Com este número, o mercado de escritórios do Porto demonstrou um crescimento de 47% em relação a média do volume de absorção dos últimos 5 anos. Até ao final de setembro, foram concluídos 53 negócios, o que representa um aumento de 10% em comparação com o mesmo período de 2023.

A zona Out of Town, responsável pela maior parte da ocupação deste período, representa 40% do volume de absorção total, com 16 operações, seguida do CBD Boavista (37%) e da CBD Baixa (14%), com 22 e 6 transações, respetivamente.

Relativamente ao volume de absorção por setor de negócios, TMT’s & Utilities registam o maior volume de ocupação durante os primeiros 3 trimestres do ano, refletindo 39% do volume final, com 21 transações, seguido dos segmentos de Consultores e Advogados (29%) e Serviços Financeiros (14%).

“O mercado de escritórios do Porto tem conquistado cada vez mais destaque sendo que, com um trimestre ainda por concluir, já superámos o volume de absorção do ano passado. Em 2024, registámos o melhor resultado de sempre no volume de absorção entre janeiro e setembro, em comparação com anos anteriores e entrámos neste novo trimestre com maior procura, especialmente para expansão de áreas, o que nos faz acreditar que os números de final de ano superarão os do ano anterior. Este ano, e até à data, foram concluídos 7 edifícios, oferecendo 26.565 m², e temos perto de 85.000 m² em pipeline até ao final de 2025. O Porto continua a demonstrar o seu grande potencial de crescimento e capacidade de atração”, afirma Graça Ribeiro da Cunha, offices consultant, Savills Portugal.

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Alimentar

Rialto lança linha de mini grissinos para o mercado português

O produto chega ao mercado nos sabores Clássicos, 100% Espelta e Azeitona e Orégãos.

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A Rialto, empresa da indústria alimentar de Aveiro, está a lançar no mercado nacional a sua linha de mini grissinos, a Forno D’Oro.

Descritos como “pequenos palitos de pão tostados, perfeitos como snack ou acompanhamento de vários pratos”, os mini grissinos chegam em três sabores distintos: 100% Espelta, Azeitona e Orégãos e Clássicos, com este último já à venda em grandes superfícies comerciais desde o início deste mês. “As demais versões estarão disponíveis brevemente”, indica a empresa.

Segundo Tiago Lameiro, diretor de Marketing e Vendas da empresa, este lançamento faz parte da estratégia da Rialto de se especializar na produção de produtos de pão tostado. “Os novos produtos surgem de um investimento significativo na expansão da nossa fábrica. Com os croutons a representar cerca de 30% da nossa produção, expandir o nosso portefólio foi fundamental para o desenvolvimento destes novos produtos”, comenta.

A Rialto destaca que “nenhum dos produtos contém fritura ou óleo de palma”, reforçando o compromisso com a saúde e bem-estar dos consumidores.

Fundada em 1988, a Rialto estabeleceu-se como uma referência no sector da panificação, com um portefólio que inclui croutons, pão ralado, mini tostas com sabores, e snacks de batata e milho extrudidos. Está presente em mais de 30 países.

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