Governo de Angola quer acabar com importações de produtos alimentares básicos
O Governo angolano pretende adotar novas medidas para combater a crise que se instalou no país com a queda do petróleo. Em concreto, prevê aumentar as exportações de crude e reduzir as importações de produtos alimentares básicos, que no último ano totalizaram os 3 858 milhões de dólares

Ana Catarina Monteiro
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O Governo angolano pretende adotar novas medidas para combater a crise que se instalou no país com a queda do petróleo. Em concreto, prevê aumentar as exportações de crude e reduzir as importações de produtos alimentares básicos, que no último ano totalizaram os 3 858 milhões de dólares.
Até novembro do ano passado, as importações angolanas de produtos de alimentação básica apresentavam uma queda de cerca de 3% para os 3 858 milhões de dólares. Ainda assim, este valor representa “quase o dobro do registado em 2013”, avança a agência Lusa, que teve acesso a um documento do Governo de Angola, no qual define uma estratégia de “redução da dependência das exportações de petróleo e de aposta na autosuficiência alimentar” para ajudar a combater a crise económica.
O executivo considera que a “produção agrícola e a indústria transformadora” são os setores com “maior potencial de substituição das importações a curto prazo”, prevendo investir nestas áreas de forma a também poder vir a exportar. Segundo a mesma fonte, o governo fez a promessa de direcionar cinco mil milhões de euros de “saldos de financiamento de projetos públicos” para apoiar a diversidade das produções no setor privado.
O referido documento analisa a evolução das importações de 13 produtos alimentares “de cesta básica”, apontando para a “farinha de trigo” como o alimento mais importado pelo país no último ano, ascendendo aos 787,6 milhões de dólares. Em 2015, Angola comprou aos mercados externos um total de 658,1 milhões de dólares em arroz e gastou mais de 454 milhões de dólares em açúcar.
Em 2014, o valor das importações de alimentos básicos assentava nos 3 982 milhões de euros, o que representa um crescimento de 94% face a 2013, devido sobretudo à importação de “leite em pó, arroz e açúcar”.