Federação das indústrias alimentares espanholas abre guerra contra DIA e Eroski
A Federação das Indústrias de Alimentação e Bebidas de Espanha contratou um notário para que os produtores possam denunciar, de forma anónima, práticas abusivas por parte dos distribuidores Eroski e DIA. As duas cadeias espanholas criaram uma central de compras no último ano, para negociarem em conjunto com os fornecedores, partilhando informações sobre preços praticados por cada uma
![Ana Catarina Monteiro](https://backoffice.hipersuper.pt/app/uploads/2024/06/silhueta-120x120.jpg)
Ana Catarina Monteiro
Portugal Duty Free e Licor Beirão celebram portugalidade com edição exclusiva
Novo packaging das bolachas Arcádia cruza tradição e modernidade
SagalExpo regressa a Lisboa de 28 a 30 de abril
Minsait Portugal tem novo diretor-geral
Nespresso abre quiosque no Nosso Shopping
Aquaservice adquire a Eden Springs Portugal para reforçar expansão internacional
Salesforce anuncia o seu primeiro agente de IA totalmente autónomo
Setor de retalho alimentar europeu com perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos
MO abre nova loja em Vila Nova de Famalicão
Oakberry abre duas lojas em Coimbra
Em Espanha, as cadeias de distribuição Eroski e DIA, dona do Minipreço, anunciaram em junho do último ano a criação de uma central de compras para negociarem em conjunto com fornecedores. O acordo foi denunciado pela espanhola FIAB (Federação das Indústrias de Alimentação e Bebidas), alegando que este “viola a lei da Cadeia Alimentar”.
O lobby da indústria alimentar espanhola diz que a “partilha de informação entre as duas retalhistas sobre os preços que cada uma pratica com os fornecedores é ilegal, colocando estes em desvantagem nas negociações”.
Os advogados da FIAB prepararam um “Protocolo de Denúncia Notarial”, de acordo com a publicação do país vizinho Vozpopuli. Deste modo, os fornecedores podem fazer denúncias anónimas a um notário. Assim que este reunir dez queixas, os advogados da federação avançam com uma solicitação formal para a Eroski e a DIA cessarem a sua conduta. Caso não o façam, o processo segue para as autoridades competentes.
Numa carta escrita aos associados, a federação das indústrias alimentares de Espanha incentiva a denunciarem os casos. No entanto, os produtores estão “reticentes” em relação ao envolvimento no caso, com “receio que os distribuidores lhes deixem de comprar” produtos.