Jerónimo Martins admite deixar de comercializar espécies de peixes em perigo
Pedro Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, admitiu a possibilidade de o Pingo Doce vir a deixar de comercializar espécies de peixes consideradas “em perigo” ainda este ano

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O presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, admitiu ontem a possibilidade do Pingo Doce vir a deixar de comercializar espécies de peixes que sejam consideradas em perigo, revela a Lusa.
“Estamos cada vez mais conscientes dos problemas do mar, do peixe, e é possível que este ano” que o grupo “venha a decidir deixar de comercializar espécies” que “estejam em perigo”, afirmou o presidente da dona da rede de supermercados Pingo Doce, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais do grupo.
Pedro Soares dos Santos adiantou que 38% do peixe vendido pelo grupo em Portugal provem de “fornecedores locais”, e o resto “vem de fora”. O gestor adiantou que a área da aquacultura “é uma parte muito importante” do negócio da empresa, na qual o grupo pretende apostar em breve.
Fábrica de leite “grávida de um ano”
Relativamente à fábrica de leite, manteiga e natas, que tem um investimento de 25 milhões de euros, a Jerónimo Martins espera que “a burocracia” ande “mais depressa”. “Já fizemos o investimento e compras”, adiantou Pedro Soares dos Santos, que disse que a demora da fábrica se deve à “burocracia ambiental”. “Neste país, o ministério do Ambiente tem um ano para se pronunciar sobre qualquer licença, [a fábrica] está na fase da gravidez de um ano”, disse, afirmando esperar desenvolvimentos ainda este ano.
Sobre a aposta da Best Farm, negócio agropecuário, que produz a qualidade de carne bovina angus, Pedro Soares dos Santos disse que o investimento, até agora, é de cerca de um milhão de euros. Pedro Soares dos Santos considerou que há “claramente” falta de fornecedores em Portugal, “devido à estrutura agrícola”, para abastecer aquele tipo de carne ao Pingo Doce, salientando que o investimento só é feito “porque não há”.