O transplante de um negócio para Portugal, por Francisco Távora (Animate)
“Ao introduzir em Portugal um negócio que já é bem sucedido em outro país, é necessário ter em conta estas diferenças e fazer as respetivas adaptações ao modelo de implantação”, aconselha o country manager da Animate

Rita Gonçalves
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Por Francisco Távora, country manager da Animate
O TRANSPLANTE DE UM NEGÓCIO PARA PORTUGAL
No mundo globalizado de hoje, a crescente homogeneização das economias esbate gradualmente as diferenças regionais e nacionais. Ainda assim, mesmo dentro de regiões altamente integradas como é o caso da Europa, subsistem diferenças relacionadas com a demografia, geografia e riqueza dos países. Ao introduzir em Portugal um negócio que já é bem sucedido em outro país, é necessário ter em conta estas diferenças e fazer as respetivas adaptações ao modelo de implantação.
Já as diferenças culturais são tão pequenas que podem ser ignoradas. No relacionamento entre a empresa e o consumidor moderno, já não é necessário ter em conta as diferenças culturais dado que os consumidores do mundo ocidental reagem da mesma forma aos mesmos estímulos em qualquer país. Naturalmente que a comunicação da empresa tem que ser adaptada à linguagem local, mas a reação dos consumidores ao mesmo produto, serviço e preço é semelhante em Portugal, na Noruega ou na Hungria.
Quando iniciámos a instalação de lavandarias automáticas “self service” em Portugal, os mais céticos disseram que os portugueses não seriam capazes de lavar a roupa fora de casa por questões culturais. O nosso argumento foi que os portugueses não lavam roupa fora de casa porque não têm os equipamentos disponíveis e acessíveis. A forte adesão dos consumidores às nossas lavandarias “outdoor” prova que tivemos razão; afinal, na geração dos nossos avós era normal trazer a roupa para o tanque comunitário para ser lavada ao ar livre.