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As 4 vantagens competitivas da nova estratégia da Amazon

Por a 8 de Fevereiro de 2016 as 17:02

jeff_bezos_kindle_amazonA imprensa internacional dá conta que a gigante do comércio online Amazon tem planos para abrir centenas de livrarias físicas.

Em novembro do ano passado, a multinacional abriu o primeiro ponto de venda físico. O espaço designado “Amazon Books” está instalado em Seattle, cidade norte-americana onde a empresa está sedeada. A livraria ostenta uma oferta superior a cinco mil livros, incluindo os ‘best sellers’ preferidos dos clientes da loja online da retalhista de e-commerce, que vende livros há cerca de 20 anos. E sabe-se agora que está a ultimar a abertura de uma loja no sul da Califórnia.
Malcolm Pinkerton, research director de e-commerce no Planet Retail, enumera as quatro vantagens desta revolução no seu músculo físico, como designa o analista.

1. Duplicar o negócio

Com esta investida no comercio físico, a Amazon pode duplicar o negócio. Segundo estimativas do Planet Retail, maior fornecedor de dados sobre o mundo do retalho, as transações online deverão representar atualmente um total de 7.3% das vendas a retalho. Sobrando 92,7% para conquistar. Caso a Amazon consiga conquistar 4% daquele montante, isso significaria duplicar o seu volume de negócio. Imagine um local que combina o melhor do retalho físico com o melhor da Amazon, sugere Malcolm Pinkerton. Esta experiência singular causará a inveja de todos, sustenta.

2. Não é sobre vender livros

A estratégia de longo prazo da Amazon é simples. A retalhista quer-nos a comprar tudo na sua loja. Agora que o retalho não é definido pelo canal ou localização, a gigante da internet precisa de ter presença física para conseguir um retrato completo dos seus clientes e de como eles se comportam. Estas livrarias, entre outros possíveis formatos, reforçam a sua já vantagem competitiva no acesso a informação sobre os clientes. Permitindo criar experiências personalizadas e lojas com uma oferta altamente concebida à medida das comunidades que servem.
Assim como Apple, Google e Microsoft, a Amazon vende dispositivos de marca própria e se todos têm lojas de showroom por que a multinacional não deve ter lojas para mostrar a sua tecnologia e adotar a experiência de compra física e digital?

3. Trazer consumidores para o ecossistema

As lojas são assim mais um veículo para trazer clientes para o ecossistema e garantir que lá permanecem como compradores regulares nos múltiplos canais.
A pesquisa do Planet Retail Shopology mostra que estar convenientemente localizado é de grande importância na escolha de uma loja para 75% dos compradores nos EUA.

4. Mercadoria mais perto do cliente

Manter uma rede de lojas abertas vai permitir à empresa ter mercadoria em vários locais perto do cliente. Combinado com seus armazéns e uma rede de transporte, melhora as capacidades logísticas para reforçar o serviço de entrega no mesmo dia, dar mais flexibilidade ao cliente e ao mesmo tempo reduzir os custos da operação. Um total de 49% dos compradores norte-americanos dá preferência aos retalhistas que oferecem prazos de entrega flexíveis e diversas opções para as compras online e 66% assume ser influenciado na sua escolha quando o retalhista permite devolver os itens indesejados na sua loja mais. A Amazon ter capacidade de atender a esses requisitos é um imperativo, sustenta.

A rede de lojas, combinada com a infraestrutura de logística, o poder negocial na cadeia de abastecimento e o imenso conhecimento sobre o seu consumidor são as armas da Amazon para as próximas batalhas. Estas lojas vão servir o cliente constantemente conectado. Serão showrooms, armazéns, que permitirão ao cliente fazer as suas transações em qualquer lugar. Não se tratam de canais, apenas de fazer compras, e seguir em frente.

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