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Portugueses estão a consumir mais fora do lar

Por a 2 de Fevereiro de 2016 as 17:38

cafePortugal fecha 2015 com um índice de confiança de 66, que se regista como o valor mais elevado dos últimos anos, representando uma subida de 7 pontos face ao início do ano e de 11 pontos face ao período homólogo. A média Europeia, por sua vez, alcança os 81 pontos, segundo o relatório internacional “Estudo Global de Confiança dos Consumidores”, da consultora Nielsen.

Consumo fora de casa aumenta

Os portugueses estão mais confiantes. Um total de 30% afirma ter boas perspetivas em relação à sua situação financeira pessoal, valor que no final de 2014 era de 19%. Depois de cobrir todos os gastos essenciais, 24% dos inquiridos dizem optar por despender o seu dinheiro extra em entretenimento fora de casa, percentagem que durante o mesmo período em 2013, no pico da crise, registava 13%. Estamos agora mais próximos da média europeia (26%) no que respeita a intenções de consumo.

Nos últimos anos foram muitas as opções de poupança que os portugueses tiveram de tomar para conseguir fazer face às despesas. No entanto, comparativamente ao ano anterior, nota-se uma maior disponibilidade em relação a algumas das ações de consumo como, por exemplo, as refeições fora de casa que em 2014 significavam 47% da poupança em despesas relacionadas com a vida diária e agora, apenas 35% diz inibir-se.

Segurança no emprego

Com uma taxa de desemprego média anual de 12,7%, esta continua a ser uma das maiores preocupações dos portugueses. Segundo os dados Nielsen, 84% dos inquiridos não têm boas perspetivas de emprego para os próximos 12 meses. Por seu lado, Espanha, Itália e França apresentam, também, semelhante preocupação apresentado valores muito próximos – 70%, 79%, 75% respetivamente – sendo a Grécia a mais pessimista no grupo dos países mediterrânicos com 90%.

Ainda no top 3 das preocupações dos portugueses, está o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal que regista 14%, contra 4% de média europeia, o que faz de Portugal um dos países europeus mais conscientes sobre este tema.

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